Espumante Sopra Santé ganha lançamento em dezembro de 2014

                  

                                  Sopra Santé, espumante champenoise

Edith Auler divulga a Sopra

Ingressou no mercado este mês o Sopra Santé brut 2013. O espumante foi elaborado pelo método tradicional (champenoise), onde a segunda fermentação ocorre dentro da própria garrafa. É composto por 60% chardonnay e 40% de pinot noir. Tem muito frescor e acidez na medida certa. De cor amarelo palha, apresenta na taça um delicado e intenso perlage. 

O enólogo responsável é o uruguaio Alejandro Cardozo. O Sopra Vinhos conta com uma produção média de 15 mil garrafas/ano. Entre as variedades cultivadas estão pinot noir, chardonnay e merlot. 

O trabalho do Sopra Vinhos  vem mudando não só a paisagem, mas também, a história dos Campos de Cima da Serra. As variedades são cultivadas na Fazenda Varaschin, um complexo que reúne o vinhedo Entre Rios, pomares de maçãs e outras culturas, no município de Muitos Capões (RS), próximo de Vacaria.

 A produção de uvas iniciou em 2008. Na época, a família Varaschin queria ampliar a área plantada em seu pomar de maçãs. Foi quando descobriu, que a parcela de solo onde pretendia semear as novas macieiras, era muito semelhante ao de Chablis, na Borgonha. Decidiram então importar da França mudas de chardonnay. 

Foi neste resgate das origens italiana e homenageando seus ascendentes, que o engenheiro agrônomo Ermano Varaschin Júnior encarou este novo desafio como produtor, dando origem ao Sopra Vinhos. O nome vem do italiano, significa “estar sobre” “acima", aliando ao fato dos vinhedos estarem localizados a uma altitude de 950 metros, segundo a linda Edith Auler, responsável pela divulgação da Sopra.

O vinhedo Entre Rios é cercado por belas paisagens, com inúmeras árvores nativas, em especial, as araucárias. No local, invernos longos, com temperaturas muitas vezes negativas e verões secos. A soma destes fatores climáticos proporciona uma concentração de aromas e sabores nas variedades, de alta qualidade. "Solo com boa drenagem da água da chuva, ventos constantes, que são secadores naturais das vinhas e a altitude, garantem uma vocação natural do terroir à fruticultura no Campos de Cima da Serra", explica Varaschin Júnior.