terça-feira, 7 de outubro de 2014

Um Tannat de Don Javier


Por falar em Tannat, bebi um muito bom, e não foi da linha Top, da vinícola Carrau Cerro Chapéu, em Rivera, na fronteira com Santana do Livramento. Foi lá parrillada do Don René,  em Rivera, sábado à noite, dia 4, quando fui à fronteira, para exercer o  sagrado direito do voto. Estava em companhia do Claudino Loro, da Cleusa e da Jair. Gostei do vinho e do preço (R$ 35,00), mas aproveitei para fazer um comentário que sempre faço em relação a preços nas áreas de produção. Por que os produtores e donos de restaurantes não diminuem o máximo possível os preços dos produtos quando elaborados na própria região onde são comercializados? Seria mais simpático e, também, uma espécie de incentivo à produção local.
Outra coisa: fiquei preocupado porque não encontrei nas parrillas um dos elementos mais tradicionais do prato, a tripa gorda assada. Perguntei aos parrilleros o que estava acontecendo e nenhum soube me responder. O certo é que não há tripa gorda mais nas parrilladas. Tive que me contentar com chinchulines, úberes, mollejas e riñones. Menos mal que voltou a ter riñones de corderos, algo que também andava sumido do tradicional pratos dos uruguaios.

Bebendo o Tannat de Don Javier com o Loro, comentamos que há horas ele nos promete a festa de inauguração da vinícola Carrau que construiu do lado brasileiro, em Santana do Livramento, bem diante da outra, que fica no lado uruguaio, em Rivera, e, até agora, não se manifestou sobre a festa. Queremos beber com ele alguns Tannat Amat e degustar carne de cordeiros cara mora que ele cria entre os parreirais.

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