segunda-feira, 28 de julho de 2014

Reunião define prioridades para implantação do Modervitis




A primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) do Programa de Modernização da Vitivinicultura (Modervitis), realizada na tarde de 15 de julho, em Brasília, estabeleceu os focos que servirão para nortear a sua implantação. Foram priorizadas a formatação e operacionalização da chamada de assistência técnica - que deve ocorrer em agosto -, a disponibilização de linhas de crédito para indústria e produtores e a facilidade de acesso para os integrantes do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), da Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura (Recitivis).  O programa foi proposto pelo setor vitivinícola como uma das ações prioritárias do  plano estratégico Visão 2025, que prevê uma agenda voltada ao desenvolvimento e sustentabilidade do segmento.     
O secretário executivo e coordenador do programa, o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, José Fernando da Silva Protas, avaliou como positiva a primeira reunião e destacou o comprometimento das instituições responsáveis por colocá-lo em prática. "Saímos com tarefas a serem cumpridas para apresentar num segundo momento com relação à forma como será feita a assistência técnica, as linhas de crédito disponíveis e qual a melhor forma de internalizar o programa", afirmou. A segunda reunião do GT está agendada para o próximo dia 30, em Brasília. A partir de setembro devem ser realizadas audiências públicas (Workshops) nos estados que serão contemplados pelo programa no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.  
O diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, citou como umas tarefas da instituição o levantamento de uma relação de possíveis fornecedores de máquinas e equipamentos para a vitivinicultura. "É necessário que os equipamentos sejam cadastrados no sistema Finame/BNDES, que é o financiamento por intermédio de bancos credenciados para a produção e compra de máquinas e equipamentos novos e de fabricação nacional".  Paviani lembrou, ainda, que 60% dos componentes dos equipamentos devem ser de fabricação nacional para poder acessar as linhas de crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES. "Nesta modalidade as taxas de juros são mais baixas, o que facilita a contratação e estimula a busca por máquinas e equipamentos para modernizar a produção", justifica. 
No primeiro encontro, estiveram presentes, além dos representantes da Embrapa Uva e Vinho e do Ibravin como entidade convidada, o secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o diretor do Departamento de Tecnologias Inovadoras, Nélson Fujimoto e Rafael de Sá Marques; o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), João Salomão; o coordenador Geral de Serviços Tecnológicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Jorge Campagnolo; engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério Desenvolvimento Agrário (MDA), Manoel Mendonça;  Geanderson Lúcio de Silva, representando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  (BNDES); e o  superintendente de Gestão de Oferta da Companhia Nacional de Abastecimento  (Conab), Paulo Morceli.      


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