segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Discórdia no mundo do vinho


O jornalista Marcos Graciani, parceiro de muitas andanças pelo mundo do vinho, envia um comentário sobre a informação que dei na edição anterior do Blog sobre novas polêmicas no setor vitivinicola brasileiro (melhor dizendo, gaúcho). Ele publicou uma interessante reportagem na revista Amanhã, onde mostra que nem tudo é brinde no mundo gaúcho de Baco.
“Tens toda razão, Ucha. Também fiquei pensando por qual razão campanha somente aqui... Isso está totalmente em linha com aquela matéria que fiz...Nesta edição estamos publicando uma carta do Paviani onde ele afirma que não há discórdia no setor. Mas lendo a carta até o fim você vai ficar com a impressão que discórdia é uma questão ortográfica (te envio a carta no PDF em anexo. Ali tem um saci - reportagem e matéria juntos - mas que foi corrigido no arquivo final).
É uma pena ver um setor tão desunido assim, onde só as grandes se sobressaem... E olha quando tento falar com um grande empresa do setor parece impossível. Parece que Miolo e Salton vivem num pedestal... Você não tem essa mesma impressão?
Ucha, você deveria participar da nossa confraria, a Bom Vin! Seria uma honra pra gente!
Um grande abraço,
Marcos Graciani – revista Amanhã
Resposta – Obrigado pela mensagem, Marcos. Aliás eu estava pensando em recomendar tua bela matéria aos leitores do meu Blog. Só não fiz isso porque fui assoberbado pelo trabalho nas últimas semanas. Faço isso Agora. Meus amigos, procurem ler a reportagem Barricas da discórdia, do repórter Marcos Graciani, da revista de economia e negócios Amanhã, publicada em outubro deste ano. A revista circula em Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e São Paulo. Ele aprofunda uma série de problemas que afligem a vitivinicultura brasileira, muito dos quais abordados, ao longo dos anos, neste Blog, um deles a dificuldade de se obter dados confiáveis do setor.

Só para citar um exemplo, e não dos mais importantes. Pode ser uma bobagem, não significar nada, mas os leitores sempre perguntam qual a maior vinícola brasileira. A gente responde “por cálculo”, porque os números verdadeiros, quem os detém, embora devam ser públicos, ninguém divulga.

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