sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Didu Russo, El Gran Didu, pode ir morar no Uruguai


Depois que o meu amigo Didu Russo falou bem dos vinhos uruguaios, tem gente querendo que ele vá morar em Montevideu, passear na Rambla, beber vinho em Ciudadela, comer parrila no Mercado Del Puerto. Ignácio Carrau Bonomi é um deles. Foi Ignácio que me chamou a atenção sobre os comentários do Didu sobre o vinho do Uruguai.
Leiam o que Didu comentou: “Por indicação de Daniel Arraspide, recomendo a reflexão sobre o futuro dos vinhos do Uruguay neste vídeo. Sempre disse e continuo achando, que o Uruguay é o melhor terroir da América do Sul, o vinho de maior personalidade (a maioria deles), e o vinho mais próximo do que deveríamos buscar. Disse lá isso e volto a dizer, se o Brasil entender o vinho Uruguayo, faltará vinho. Mas... há que trabalhar. O Brasil não é aquela maravilha que o Lula saiu por aí dizendo não...Depois há que estar unido, coisa que também o Uruguay não é. Os produtores precisam entender que precisam primeiro vender Uruguay e depois cada marca. Seu vinho é espetacular, os espumantes, os brancos e os tintos, exceto os que querem ser chilenos ou argentinos. Esses estou fora, mas por sorte não são muitos.
Arriba Uruguay!!”

Didu disse mais: “Sobre o post abaixo, acrescento que senti falta de muitos enólogos do Uruguay nesse vídeo, mas ele dá seu recado.  Gostaria muito que as palavras de Pablo Fallabrino tivessem repercussão. Concordo com ele. E digo mais, o Uruguay consome 90% de seu vinho. Para exportar os outros 10% não tem que mudar seu vinho nem muito menos agredir seu caráter. Pelo amor de Deus.E gostaria ainda, que um sonho meu se realizasse, que algum importador invertesse sua lista de vinhos, começando seu catálogo pela letra ” U ” e colocasse o Uruguay em seu devido lugar. Sonho um dia encontrar por aqui os bons e simples vinhos de mesa de lá, de vitis vinífera, bem feitos, sãos, limpos e a R$ 2,20. Seriam meus vinhos do dia-a-dia. Vinhos como o Ciudadela por exemplo. Eles conseguem fazer isso. Temos muito a aprender com eles. Afinal eles têm vinhos a preço de cerveja.”

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