quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mensagens

Lebre ao vinho \.\.\.\.\ Caro Ucha, Que receita maravilhosa! Tome seus remédios, mas, em relação às costelinhas, apenas modere... e saúde. Gde abraço Rogerio Dardeau. Enviado por Samsung Mobile ................... \.\.\.\.\.\ Cateterismo \.\.\.\. Ucha querido Li seu artigo sobre o cateterismo, etc. Fique bem A gente gosta muito de você! Eliane Barbosa – Bauru e Grande Região (SP) ......................... \.\.\.\.\.\ Boa tarde Danilo! Que pena que pôde participar do Degustações da Vila, foi um evento muito bonito! Agora estou em busca de notinhas pós evento. Aliás, se tiver alguma indicação para me dar será muitíssimo bem vinda. Segue em anexo release do pós-evento (mandei em world para facilitar). No link "fotos do evento" você consegue baixar em boa resolução todas as fotos. Você atualmente trabalha apenas para o Jornal do Comércio? Sei que escreve no Painel Economico, mas também tinha um blog, não tinha? E pode contar com meu apoio sempre que precisar! Enoabraço, Sommelière Camilla Guidolin (11) 97960.6624 / 2337.4138 / 2387.5663 Cavatappi Enoteca "Compartilhando experiências" www.cavatappienoteca.com.br Rua Carlos Weber, 1476 Vl. Leopoldina – SP \.\.\.\.\. Resposta – Camila, como já te respondi, por e-mail, o blog Cordeiro e vinho by Ucha continua firme e forte. Também continuo escrevendo diáriamente no Jornal do Comércio, de Porto Alegre, e editando o mensário Jornal da Noite, sobre bebidas, comidas, arte, cultura, etc.. ...............

O sucesso do evento da Camilla Guidolin em São Paulo

“Tão importante quanto a divulgação do evento são os comentários pós evento, que nos incentivam a fazer a próxima edição. Por isso conto com seu apoio!”, escreveu a Camilla. Eis o que aconteceu por lá: Semana passada (15/08/13)a loja de Vinhos Cavatappi Enoteca organizou o maior encontro de Vinhos e Gastronomia da região, o Degustações da Vila, segunda edição,no charmoso Imperatriz Villa Bar. Camilla Guidolin, sócia e Sommelier da loja,com grande sorriso comenta: “Recebemos inúmeros telefonemas e visitas de clientes para elogiar o evento, é gratificante saber que contribuímos para a cultura do vinho e para o bem estar das pessoas! Sem falar da alegria em apoiar a APAE de São Paulo”. O clima foi de festa e descontração aliado a umaexperiência saborosa, em que os participantes tinham à disposição vinhos ícones de diversos países e comidinhas para harmonizar. Um dos grandes diferenciais do evento é a divisão dos vinhos por Ilhas temáticas,o que facilita a escolha de rótulos e permite uma degustação de maior qualidade. “Quando a degustação é feita seguindo uma ordem de intensidade, seu paladar consegue assimilar melhor os sabores”, explica Renê de Oliveira (também sócio da Cavatappi). Alguns dos vinhos mais apreciados foram Pazzia Primitivo di Manduria; Barolo Ceretto; Bressia Profundo e Moscato d’Asti La Caliera. Tudo foi no Imperatriz Vila Bar (Rua Passo da Pátria, 1673 – V. Leopoldina). Realização e Organização: Cavatappi Enoteca (Rua Carlos Weber, 1476 – V. Leopoldina – F: (11) 2337.4138 / 2387.5663

Vinícola Perini surpreende público da Plastech Brasil 2013

Tecnologia e vinhos estiveram mais próximos na Plastech Brasil 2013, que ocorre nos Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul com a degustação dos rótulos elaborados pela Vinícola Perini. Em dois jantares, realizados nos dias 27 e 28 de agosto, houve vinhos Perini. “Nossa marca dividiu espaço com as diversas inovações tecnológicas apresentadas na feira, um dos principais pontos de encontro do empresariado do setor de plásticos no Estado”, revela o diretor de marketing Pablo Perini. Além de fazer parte do brinde ao crescimento do setor industrial durante o evento, a Vinícola Perini tem um estande exclusivo para venda de seus rótulos, no corredor M dos Pavilhões da Festa da Uva. “Os vinhos das linhas Casa Perini, Arbo, Fração Única, Jota Pe, Exóticos, Éden, espumantes e acessórios são oferecidos ao público do evento, que tem a oportunidade de confirmar a alta capacidade produtiva da Serra Gaúcha”, destaca o executivo. Localizada em uma das regiões produtivas mais férteis da Serra Gaúcha, a vinícola cultiva seus vinhedos a 800 metros acima do nível do mar, em condições particularmente favoráveis à perfeita maturação das uvas. “Além dos benefícios geográficos, nossa região, a Serra Gaúcha, é um lugar que a cada ano cresce mais economicamente e culturalmente, o que beneficia todos os negócios da área, seja no setor industrial ou no agronegócio”, registra Pablo Perini.

Vinhos do Alentejo em São Paulo

A Comissão Vitivinicola Regional Alentejana realizarpa, em parceria com a Essência do Vinho, realisrá uma degustação de vinhos do Alentejo, dia 3 de setembro, no Caesar Park São Paulo Fraia Lima Hotel, das 15h às 20h,. Fica na rua Olimpiadas,205, no Itaim Bibi. Estarão presentes os produtores Adega de Borba, Adega de Redono/Barrinhas, Cartuxa/Fundação Eugênio de Almeida, Cortes de Cimna, Enoforum/Carmin Group, Herdade do Mouchão, Herdade São Miguel, J.Portugal Ramos Vinhos, Monte da Capela, Outeiro de S. Romão, Paço do Conde, Paulo Laureano Vinus, Quinta do Zambujeiro, ,Sogrape, Tapada do Fidalgo e Tiago Cabaço Wines.

Wine.com.br inicia venda dos vinhos licenciados oficiais da Copa do Mundo da FIifa Brasil 2014

Autorizada pela Fifa, a webstore disponibiliza os vinhos Lidio Carraro Faces Tinto 2012 e Lidio Carraro Faces Branco 2012. Não sei por quanto estão sendo vendidos, porque em sua mensagem, a empresa informa, primeiro, que é por R$ 39,00 cada um e, linha abaixo, escreve R$ 37,00 cada um! A elaboração da linha Faces foi realizada baseada na ideia da fusão de diferentes povos, uma característica da população brasileira. Os 11 tipos uvas que compõem o vinho tinto representam cada jogador da Seleção Brasileira: Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat, Teroldego, Touriga Nacional, Nebbiolo, Alicante, Ancellotta, Tempranillo, Malbec e Pinot Noir. O Lidio Carraro Faces Tinto 2012, de acordo com o Sommelier Wine Manuel Luz, possui uma cor rubi intensa, aroma de ameixa e framboesa além de notas de chocolate e violeta. Possui corpo volumoso, com taninos macios e bom frescor. Confira algumas sugestões de harmonização no link www.wine.com.br/wineinfo/hotsite/faces/bolinho-de-carne. O vinho branco, Lidio Carraro Faces Branco 2012, foi elaborado com as uvas Chardonnay, Moscato e Riesling Itálico. Esse assemblage confere ao vinho cor amarela brilhante, aromas de frutas cítricas e tropicais, notas de flores brancas além de um bom corpo e frescor. Para harmonização, o Sommelier Wine sugere bruschetta de tomate com manjericão, quiche de frango ou salgadinhos fritos. Para o presidente da Wine.com.br Rogerio Salume, é uma satisfação poder fazer parte da Copa do Mundo. "O brasileiro é apaixonado por futebol e a Copa do Mundo proporciona momentos únicos. Fazer parte deste evento é o reconhecimento do trabalho que todos os wineanos vêm fazendo durante esses quase cinco anos", declara. Os rótulos foram produzidos pela vinícola gaúcha Lidio Carraro, localizada no Vale dos Vinhedos. A bodega iniciou suas atividades em 1998, comprometendo-se a produzir vinhos de primeira linha que expressam o genuíno terroir brasileiro. Quem acompanhar a 36ª Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul, terá a oportunidade de conhecer o Faces. A vinícola Lidio Carraro fará a apresentação do conceito da bebida, com degustação, no dia 29 de agosto (quinta-feira), às 17h, no Espaço Esporte do Estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (em frente à Praça Central).

Miolo Lote 43 vence Challenge Brasil X América Latina

O vinho Miolo Lote 43 safra 2011 da Miolo Wine Group foi o grande vencedor da degustação às cegas ocorrida na sexta-feira (23/08) durante o Wine In, evento que debateu a produção e o mercado de vinhos tintos no Brasil. O brasileiríssimo vinho tinto da Miolo superou rótulos consagrados elaborados na Argentina, Chile e Brasil cotados acima de R$ 50,00 a garrafa no mercado de São Paulo, como Clos de Los Siete (Argentina), Achaval Ferrer Malbec (Argentina) e Montes Twins (Chile). Além do Miolo Lote 43, o vinho RAR safra 2008, do grupo Miolo, ficou colocado em 8º lugar. O vinho é um corte de Cabernet Sauvignon/Merlot proveniente de vinhedos localizados na região dos Campos de Cima da Serra. O Challenge Brasil x América Latina foi disputado entre 15 rótulos e contou com a presença de 19 jurados nacionais e internacionais, como o professor do departamento de Viticultura e Enologia da UC Davis (University of California Davis), Dr. James Lapsley, Olivier Bourse, da Université de Bordeaux; Roberto Rabachino, jornalista, professor e sommelier italiano; Daniel Marquez, brand ambassador de vinhos e destilados nos EUA; Cláudio Salgado, sommelier do Marriott de Hong Kong; Charles Byers, canadense, escritor e radialista; além de consagrados jornalistas brasileiros como Luiz Horta, Horst Kissman e José Maria Santana. “O resultado dessa degustação às cegas vem para posicionar o Brasil como importante produtor de vinhos de qualidade no mundo. O aval de um júri técnico de tamanho gabarito nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. Vemos o resultado dessa degustação como um divisor de águas, tamanha a importância do tema e seriedade com que a prova foi conduzida”, afirma Adriano Miolo, superintendente do grupo Miolo. Realizado na sede da Fecomércio, em São Paulo, o evento promoveu, em 22 e 23 de agosto, um grande debate sobre a potencialidade dos tintos elaborados no Brasil. O encontro, patrocinado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), foi realizado pela Exponor Brasil e integrado ao Circuito Brasileiro de Vinhos, promovido pelo Ibravin. Confira abaixo a relação dos vinhos degustados às cegas pelo júri técnico, entre vinhos brasileiros, argentinos e chilenos: Challenge: Painel de vinhos acima de R$ 50,00. 1º Miolo Miolo Lote 43 2011 Brasil 2º Pizzato DNA 99 2008 Brasil 3º Errazuriz Max Reserva Carmenère 2010 Chile 4º Kaiken Terroir Series Malbec 2011 Argentina 5º Clos de Los Siete Bordeaux blend 2009 Argentina 6º Finca Decero Cabernet Sauvignon 2010 Argentina 7º Achaval Ferrer Malbec 2011 Argentina 8º RAR Cabernet Sauvignon/Merlot 2008 Brasil 9º Almaúnica Reserva Syrah 2011 Brasil 10º Pulenta Estate Cabernet Sauvignon III 2010 Argentina 11º Viña Alicia Cabernet Sauvignon 2009 Argentina 12º Don Abel Rota 324 Cab. Sauvignon 2005 Brasil 13º Montes Twins Malbec/ Cabernet Sauvignon 2011 Chile 14º Ramirana Syrah/Carmenère 2010 Chile 15º Morandé Gran Reserva Cab. Sauvignon 2009 Chile Acho que estou bem na parada. Destes 15 vinhos, já bebi seis. O próprio Miolo Lote 43 2011, o DNA 99 2008 Pizzato, o RAR Cabernet Sauvignon/Merlot 2008, o Reserva Syrah 2011 Almaúnica, o Don Abel Rota 324 Cabernet Sauvignon 2005 e o Syrah/Carmenère 2010 Ramirana. Os demais, vou procurar para minha adega. Se Horst Kissman, José Maria Santana, Jorge Carrara, Mauro Zanus e Silvia Mascella Rosa estavam no júri, degustaram e aprovaram, deve ser coisa muito boa.

Degustação às cegas atestou competitividade do vinho tinto brasileiro

Aqui vai um texto mais completo sobre a degustação dos vinhos tintos brasileiros, chilenos e argentinos realizada na Wine IN, em São Paulo. Vamos um pouco além daquele 15 citados na nota anterior, Na seleção de vinhos acima de R$ 50,00, ficamos com o primeiro e o segundo lugar e, nos vinhos de preço abaixo de R$ 50,00 ficamos na pontuação média superior à do Chile. Atestar que o vinho tinto brasileiro é tão competitivo em qualidade e preço como argentinos e chilenos. Este foi o objetivo proposto e plenamente atingido com a primeira edição do WineIn. A série de debates técnicos realizados no período da manhã e da tarde, conduzidas por palestrantes de destaque no cenário interno e externo serviram para posicionar o vinho tinto brasileiro no mercado global. As informações foram avalizadas, na prática, com os painéis de degustações às cegas realizadas ao final dos dois dias. Os rótulos nacionais, selecionados em provas prévias ao embate com os rótulos da Argentina e do Chile, comprovaram que o setor vinícola brasileiro apresenta nível técnico alinhado às exigências internacionais. No painel com 15 rótulos abaixo de R$ 50,00 os brasileiros apresentaram média de pontuação de 85,54 concedidas pelos degustadores. O índice foi superior ao obtido pelos chilenos (84,97) e muito próxima à dos argentinos (85,83). O rótulo Monte Paschoal Dedicato Cabernet Sauvignon 2011 foi o melhor colocado entre os nacionais, ficando em quinto lugar. Já no painel acima de R$ 50,00 o Brasil reforçou sua competitividade conquistando a primeira e a segunda colocação, além de apresentar pontuação média superior à dos demais países. A dobradinha verde-amarela ficou com o Miolo Lote 43 2011 e o Pizzato DNA 99 2008. “A idéia do WineIn não era dizer quem é o melhor ou o pior, mas mostrar a proximidade que os vinhos brasileiros têm em relação a rótulos importados consagrados no mercado interno”, observou Breno Raigorodski, especialista em vinho e idealizador do evento. “Mostramos que não se conhece o vinho brasileiro, nem o consumidor e nem mesmo o trade. E que ainda se repercutem algumas noções equivocadas sobre a produção nacional”, complementou. Domingos Meirelles, diretor de Marketing e Vendas da Exponor Brasil, que operacionalizou o evento, destacou que o júri técnico, composto por experts brasileiros e do Exterior, reforça a credibilidade do resultado. “Estavam presentes profissionais que atuam no mercado global do vinho, que cruzaram continentes para participar do evento porque acreditam no vinho produzido aqui e porque também estavam curiosos a respeito desta avaliação comparativa” informou o executivo. Mauro Zanus, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, observou durante a abertura da primeira palestra do evento uma realidade comprovada com o resultado final das degustações. “A gente ouve que o Brasil é um país tropical e não dá vinho, mas a coleta de evidências mostra que não temos problemas para produzir vinhos de qualidade. O Brasil tem mostrado uma aptidão adequada e que, algumas vezes, é contestada pela imprensa. A minha conclusão é de que qualidade não está só necessariamente na cor, no aroma ou no paladar. O resultado depende de outros fatores, está na cabeça das pessoas e inicia antes de se colocar o vinho em boca. A história do vinho no Brasil está só começando”. O evento contou com o apoio técnico do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), por meio do projeto Wines of Brasil, e patrocínio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Este o resultado do painel com vinhos abaixo de R$ 50,00: 1º Las Moras - Malbec 2011, Argentina; 2º Ramirana-Ventisqueiro - Reserva 2011, Chile: 3º Humberto Canale - Merlot 2011, Argentina; 4º Doña Paula - Los Cardos Malbec 2011, Argentina: 5º Monte Paschoal - Dedicato Cab Sauvignon 2011, Brasil; 6º Pizzato - Merlot 2010, Brasil; 7º Casa Perini - Tannat 2011, Brasil; 8º Luigi Bosca - Finca La Linda Bonarda 2011, Argentina; 9º Morandé - Pionero Cab Sauvignon 2011, Chile; 10º Salton - Intenso Merlot 2011, Brasil; 11º Santa Rita - Reserva Carmenerè 2009 , Chile; 12º De Martino - 347 Vineyard 2011, Chile; 13º Dal Pizzol - Do Lugar Cab Franc 2011 , Brasil; 14º - Zorzal - Terroir Único Malbec 2011, Argentina; 15º Leyda - Reserva Syrah 2011, Chile. Média das pontuações: Grupo Argentina: 85,83 Grupo Brasil: 85,54 Grupo Chile: 84,97 Painel dos vinhos acima de R$ 50,00: 1º Miolo - Lote 43 C. Sauvignon/Merlot 2011, Brasil; 2º Pizzato - DNA 99 2008, Brasil; 3º Errazuriz - Max Reserva Carmenère 2010 , Chile; 4º Kaiken - Terroir Series Malbec/ Bonarda/Petit verdot 2011, Argentina; 5º Clos de Los Siete - Bordeaux blend 2009, Argentina; 6º Finca Decero - Cabernet Sauvignon 2010 , Argentina; 7º Achaval Ferrer - Malbec 2011, Argentina; 8º RAR - C. Sauvignon/Merlot 2008, Brasil ; 9º Almaúnica - Reserva Syrah 2011, Brasil; 10º Pulenta Estate - Cabernet Sauvignon III 2010, Argentina; 11º Viña Alicia - Cabernet Sauvignon 2009 , Argentina; 12º Don Abel - Rota 324 Cab Sauvignon 2005, Brasil; 13º Montes Twins - Malbec/C. Sauvignon 2011, Chile: 14º Ramirana - Syrah/Carmenère 2010 , Chile: e 15º Morandé - Gran Reserva C. Sauvignon 2009, Chile. Média das pontuações: Grupo Brasil: 87,44 Grupo Argentina: 87,20 Grupo Chile: 86,61 Juri técnico Profissionais brasileiros Beto Duarte (Blog Papo de Vinho) Celito Guerra (Embrapa Uva e Vinho) Horst Kissman (Revista Prazeres da Mesa) Jean Pierre Rosier (Epagri SC) Jeriel Costa (Blog do Jeriel) João Filipe Clemente (Blog Falando de Vinhos) José Maria Santana (Revista Gosto) José Luiz Pagliari (SBAV-SP / Senac-SP) Jorge Carrara (Revista Prazeres da Mesa / Jornal Folha de São Paulo) Juliana Reis (Senac-SP) Manuel Luz (Consultor de vinhos) Marcio Oliveira (Blog Vinoticias) Mario Telles (ABS-SP) Mauro Zanuz (Embrapa Uva e Vinho) Nicola Massa (Enólogo) Silvia Mascella (Revista Adega) Silvia Franco (Blog Vinho e Gastronomia) Suzana Barelli (Revista Menu) Profissionais internacionais: Amy Friday (Importadora Bibendum – Reino Unido) Andrew Shaw (Importadora Bibendum – Reino Unido) Claudio Salgado (sommelier Rede Marriott de Hotéis – Hong Kong) Charles Byers (Escritor e radialista – Canadá) Daniel Marquez (Brand ambassador de vinhos e destilados – Estados Unidos) James Lapsley (Professor de Viticultura e Enologia da UC Davis – Estados Unidos) Olivier Bourse (Representante da Université de Bordeaux – França) Roberto Rabachino (Jornalista, professor e sommelier – Itália)

Espumante brasileiro entre os Top 50 para o verão inglês

Reconhecidos pelos especialistas, os espumantes brasileiros ganham cada vez mais repercussão no mercado internacional. Um dos grandes destaques no exterior, o Brut 130, assinado pela vinícola Casa Valduga, tem colaborado para posicionar as borbulhas made in Brazil na mídia estrangeira, recebendo citações em importantes publicações, como no americano The Wall Street Journal. Desta vez, a renomadíssima revista Decanter destacou o espumante, eleito entre os vinhos Top 50 indicados para o verão. A matéria Looking for some summer wine inspiration? traz o 130 Casa Valduga como opção ideal para comemorar uma reunião de amigos ou uma tarde na praia com muita elegância e leveza. “Uma mistura equilibrada de uvas Chardonnay e Pinot Noir, o espumante elaborado pelo método tradicional (champenoise) tem boa persistência e paladar, com intensa fruta de maçã verde e rica cremosidade. É refrescante e muito convidativo”, elogiou a publicação. Segundo o enólogo e proprietário da vinícola, João Valduga, figurar em uma das mais importantes revistas especializadas no universo dos vinhos reafirma a Valduga como referência em espumantes não somente no Brasil, mas também no exterior. A vinícola conta com a maior cave de espumantes da América Latina, com capacidade para 6 milhões de garrafas. Entre os destinos que mais consomem as borbulhas da Valduga estão Alemanha e Luxemburgo. Fundada em 1875, a Casa Valduga sempre buscou desenvolver as mais modernas técnicas para a produção de vinhos finos no Brasil. É uma das primeiras empresas a utilizar em seus espumantes o método champenoise, idêntico ao utilizado na França, culminando em inúmeros prêmios internacionais para a vinícola. Após mais de um século cultivando os terroirs do Vale dos Vinhedos, ampliou suas fronteiras para extrair a expressão máxima dos terroirs da Campanha Gaúcha e Encruzilhada do Sul. Informações: (54) 2105.3122 ou www.casavalduga.com.br.

domingo, 25 de agosto de 2013

Despedida do Ucha antes do transplante do Lucchese

Como andei me hospitalizando, há cerca de duas semanas,lá no Mãe de Deus, em Porto Alegre, para fazer exames solicitados pelo meu cardiologista clínico Euler Manente, conhecido nas rodas da Ponte Seca, lá em Santana do Livramento, por Peninha, meu amigo Olyr Corrêa, lá do Rio, mas que é casado com a Ana, que tem campos no Pedregal, em Livramento, lembrou de um prato que ele preparou, lá no Haras Alegria, nas proximidades do Caty, terras do João Francisco Pereira de Souza, a Hiena do Caty, em Livramento, e que intitulou “Despedida do Ucha antes do transplante do Lucchese”. Quando o Lucchese me atendeu, há oito anos, não chegou a ser um transplante, mas o Lucchese me operou o coração e colocou algumas “pontes”, e, desde então, tudo parece bem. Dia desses é que tive que fazer um cateterismo, o Euler disse que evoluiu para pior, como seria natural, pela idade, mas que tudo está sob controle e vai ficar melhor se eu “deixar de comer costela bem gorda e bem salgada, tomar os remédios e fazer exercício”. Me comprometi com ele a tomar os remédios... Mas, vamos à receita do Olyr, que, além de cozinheiro, entende de vinhos: Alegria de Lebre Campeira ao Brunello Três Colheres de Óleo de Oliva Extra Virgem Toscano Uma cebola média, picada 2 cenoura médias, picadas 1 talão de aipo, picado ½ chícara de funcho, picado Sal e pimenta do reino recém moída, a gosto 2 kg de lebre campeira do Pedregal, cortada em pedaços 200 grs morcilha branca doce 1 dente de alho grande, picado 1 colher de sálvia fresca picada 1 colher de alecrim fresco picado 1 xicarada de caldo de carne preparada com as patas, paletas e pescoços de lebre. 2 copos de Brunello de Montalcino 1995 dos arredores de Santo Ângelo ( Case Basse, Santa Restituta, Col D´Orcia, Banfi) Preaquecer o forno a 180°. Num prato grande que possa ir ao forno, doure levemente a cebola, cenoura, aipo e funcho no azeite de oliva. Tempere a lebre com sal e pimenta e coloque no prato, tostando no forno até ficar amarronzada. Vire para tostar o outro lado. Retire do forno e continue cozinhando no queimador. Coloque a morcilha, alho, sálvia e alecrim; cubra e e cozinhe em fogo médio-baixo por 3 a 4 minutos. Ajunte o caldo de carne, cubra e cozinhe por 15 a 20 minutos. Retire a lebre do prato e deixe de lado para manter quente. Coloque o Brunello no prato; cozinhe, descoberto, em fogo médio até que o líquido se reduza à metade e engrosse. Não use farinhas que você não é um moleiro lambão. Prove e acerte o tempero. Retorne a lebre ao prato; cozinhe em fogo baixo-médio apenas até aquecer bem. Sirva bem quente. Acompanhe com um grande Brunello 1990 ou +; na penúria de china, um Rosso de Montalcino de produtor respeitado.

Vinhos da Aurora bem aceitos na Expoagas 2013

Vinho Saint Germain Moscato, Keep Cooler Black sabor uva e novas garrafas para os sucos de uva Aurora foram as novidades da maior vinícola do Brasil na feira da Associação Gaúcha de Supermercados, de 20 a 22 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. Líder no mercado brasileiro em vinhos, sucos de uva integrais e coolers, a Aurora lançou na maior feira do varejo da Região Sul o vinho branco Saint Germain Moscato, o sabor uva do Keep Cooler Black e as novas garrafas exclusivas dos sucos de uva Aurora, branco e tinto, em diferentes tamanhos. O vinho Saint Germain Moscato chega para ampliar ainda mais as opções de escolha do novo consumidor de vinhos, que busca produtos com frescor e leveza, ideais para todas as ocasiões. A marca Saint Germain, de grande penetração no varejo brasileiro há décadas, é uma das mais consagradas, pela sua linguagem direta com o consumidor iniciante e pela sua excelente relação qualidade-preço. O novo Saint Germain Moscato tem as características mais expressivas dessa variedade, conhecida pela sua riqueza aromática e sabores frutados e florais que empresta aos vinhos. O sabor uva na linha Keep Cooler Black também amplia as possibilidades de escolha dessa bebida voltada para o público jovem, que tem autonomia e postura mais arrojada. Além do novo sabor uva, lançado na ExpoAgas 2013, os Keep Cooler Black (base de vinho branco com polpa de frutas e maior graduação alcoólica, de 6,8%) estão no mercado nos sabores citrus, morango e pêssego. A marca Keep Cooler inclui a linha Classic (base de vinho branco, polpa de fruta e menos álcool, 5,2%) nos sabores morango, uva, pêssego e citrus, e o Keep Ice, à base de vodca de vinho. Todos em garrafas de vidro de 275 ml, à venda individualmente ou em packs de 6 unidades. Os sucos de uva Aurora, responsáveis pela liderança da Vinícola nesse segmento, receberam novas e exclusivas garrafas com shape quadrado, de vidro verde escuro, e conferem praticidade ao consumidor, grande apelo nas gôndolas e uma forte identidade à marca.

Le Lulli, novo endereço gastronômico secreto de Paris, tem sela de cordeiro com trigo e açafrão

Paris acaba de ganhar um endereço secreto vizinho aos jardins do Palais Royal. O novo resturante Le lulli dentro do cinco estrelas Grand Hotel du Palais Royal ocupa, sem placas, o último espaço no reduto mais luxuoso e fashionista da capital francesa. Um endereço exclusivo para Conoisseurs instalado em uma mansão do século 18, lado a lado com os jardins do Palais Royal e parte do patrimônio histórico do país. O cinco o estrelas oferece vistas 180 graus da Cidade Luz e experiência gastronômica com vista privilegiada do Palais Royal. O Grand Hôtel du Palais Royal é o único hotel vizinho aos jardins que levam o mesmo nome. Uma experiência única de hospedagem, ao lado do Louvre, da Comédie-Française e da sofisticada rua de compras Sain-Honoré. A combinação perfeita de privilégio e História, abraçada por hospitalidade de ponta, no local que foi cenário das primeiras cavalgadas do rei Luís XIV. Após um investimento de 15 milhões de euros, a totalmente renovada mansão do século XVIII com inspiração “chic parisien” se estabelece como ícone de estilo no reduto fashionista, sem exibir placa. O endereço secreto em uma das mais valorizadas áreas da capital francesa abre para a sofisticada Saint-Honoré e nomes como Jacobs, localizado ao lado do Louvre. A localização mais do que privilegiada, frente a frente com o Palais-Royal, não poderia render menos do que uma experiência magnífica. O palácio espetacular, criado pelo cardeal Richelieu, em 1633, e seus belos jardins, que reúnem famílias locais, fashionistas e visitantes encantados pela arquitetura e pelo clássico chafariz, encontra uma continuidade dentro do hotel. O bar lounge e o restaurante Le Lulli são propositalmente conduzidos por um caminho de orquídeas brancas, lembrando aos hóspedes que eles estão em Paris. A atmosfera confortável do bar, com balcão de mármore e cortinas de tecido estilo toile de Jouy, é perfeita para brindar sua estada na capital francesa, ao sabor de uma seleção de 35 champanhes e petiscos sofisticados, preparados pelo chefe Jean-Yves Bournot. Com 35 anos de idade, o chef, que começou na casa Drouant, depois trabalhou com os irmãos Pourcel no Jardin des Sens e serviu em Paulliac, com Thierry Marx, comanda sua própria cozinha após oito anos no Meurice, com Yannick Alléno. O seu “Le Lulli” foi concebido a partir de um cardápio contemporâneo e opções propositalmente reduzidas, mantendo apenas os melhores produtos de cada estação. Assim como a carne do caranguejo ao natural e a sua sopa com azeite, o tartare de robalo com geléia de ponzu e o cheruko de Aomori são preparados com precisão. Oferecidos em quartetos, peixes e carnes satisfazem todos os gostos: filé de tainha grelhado, lascas de bacalhau cozidas no vapor de algas, vitela assada na cinza quente, aves na frigideira. A sela de cordeiro é acompanhada de trigo com açafrão enquanto a lagosta é cozida com verbena. Profiteroles do Lulli ou suspiro com coração de pêssego fecham um almoço ou jantar memoráveis, sempre em sintonia com o ambiente. Graças ao jardim de inverno com jogos de luzes e sensação de infinito, a coreografia entre o que se vê ao redor e a gastronomia de ponta de Bournot prometem uma experiência difícil de ser superada. O bairro do Palais Royal, que concentra uma série de monumentos históricos franceses, teve seu início em 1628 pelo Cardeal de Richelieu (primeiro-ministro do rei Luís XIII de 1628 a 1642), com a construção do Palais-Cardinal, que se tornou um palácio real depois de o rei Louis XIII morar ali. Em 1780, o duque Louis-Philippe d'Orleans (primo do rei Louis XVI) realizou obras de expansão nos arredores, acrescentando arcadas e espaços para lojas, restaurantes e outros. Um teatro foi inaugurado em 1790 e a partir de 1871 o bairro passou por diferentes administrações. Les Grands Hotels Parisiens é uma coleção de hotéis de luxo localizados nas áreas mais prestigiadas de Paris. Fundado em 2005, o grupo compreende agora o Hotel Plaza Tour Eiffel, próximo à Torre que dá nome ao hotel e à Praça do Trocadero; o Hotel Powers, situado no coração do “triângulo de ouro” formado pela av. des Champs Elysées, Av. Montaigne e Av. George V; e, finalmente, o novo cinco estrelas de Paris, Grand Hotel du Palais Royal, que será inaugurado em julho de 2013, próximo ao Museu do Louvre. Este grupo pertence a uma família de franceses com experiência de mais de 25 anos no mercado de hospitalidade parisiense. Mais informações: www.lesgrandshotelsparisiens.com. Com mais de 10 anos de experiência em promover a França como destino turístico, Christiane Chabes fundou em 2011 a CCHotels, empresa que oferece soluções em marketing e promoção para órgãos estrangeiros que querem se comunicar com o mercado de turismo brasileiro. Hoje Christiane tem em seu portfólio importantes ícones do turismo Francês, como a Torre Montparnasse, a rede de Hotéis Les Grands Hôtels Parisiens, o Centro de Monumentos Nacionais franceses, a empresa de transporte Ring Tours e a ilha de St. Barthélemy. Mais informações www.cchotels.com.br.

Vinhos de Espanha

No próximo dia 2 de setembro, a sommerlière Giuliana Ferreira irá ministrar o curso Vinhos da Espanha. Durante o evento, que tem duração de duas horas, ela apresentará as características da bebida, as uvas utilizadas e a cultura que envolve a tradição da produção do vinho nessa região da Europa. O curso acontecerá na Vila Madalena, em São Paulo, segundo informação de Mirella Miranda. A Sommelière Giuliana Ferreira em parceria com a DC Mediterrânea se aprofundou no mundo dos vinhos espanhóis ainda pouco explorado no Brasil. Diretora de serviços da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), Juliana promoverá o curso “Vinhos da Espanha” onde apresentará as características da bebida, as uvas utilizadas e a cultura que envolve a tradição da produção do vinho nesta região. Os participantes poderão apreciar os melhores rótulos da DC Mediterrânea, importadora especializada em rótulos da Espanha com edições limitadas. O curso de vinhos acontecerá das 20 às 22 horas, à rua Rodésia, 497, na Vila Madalena, em São Paulo. A inscrição custa R$ 50,00. Sobre Giuliana Ferreira: Destaque no mercado de vinhos, Giuliana Ferreira atuou durante cinco anos no A Figueira Rubaiyat e foi a única sommelière selecionada pelo Consulado Espanhol para o Espai Priorat — II Mostra Internacional Vinhos de DOCa Priorat. Diretora de serviços da Associação Brasileira de Sommeliers (ABC), Giuliana ministra palestras, cursos e treinamentos por todo o país.

De Trás-Os-Montes para o Brasil

Nove produtores de vinhos e azeites da região mais tradicional de Portugal, com mais de 2 mil anos de história, desembarcarão no Recife no dia 27 de agosto e no Rio de Janeiro no dia 29. Os brasileiros com descendência portuguesa que residem no Recife e no Rio de Janeiro terão a oportunidade de reencontrar sua história nos dias 27 e 29 de agosto, quando desembarcarão no país nove produtores de vinhos e azeites da região de Trás-Os-Montes, origem da grande maioria dos patrícios que atravessaram o Oceano Atlântico para viver no Brasil. O descobrimento da memória afetiva da região que mais enviou emigrantes ao país será feito da melhor maneira possível – através dos sabores peculiares desta belíssima região, situada no extremo nordeste de Portugal, na fronteira (ao norte e a leste) com a Espanha. Escondida atrás de imensas cadeias de montanhas onduladas, que deram a região o nome de Trás-Os-Montes, os vinhedos estão situados em um clima mediterrâneo com influência continental, seco e frio nas áreas mais altas e quente nos vales onde o rio Douro se esparrama. O cultivo de uva e a elaboração de vinhos são seculares em Trás-os-Montes. Registros históricos comprovam a produção de vinho durante a ocupação romana na região, há mais de 2 mil anos. Já naquele tempo os vinhos eram conhecidos pela sua grande qualidade. Segundo Francisco Pavão, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes, “há diferentes sabores na região, em função dos vários microclimas onde estão plantadas as vinhas, como altitude, exposição solar, pluviosidade, temperatura etc”. Os vinhos tintos são, em geral, frutados, elegantes e encorpados. Os brancos são frescos, florais e equilibrados. “É uma terra de tradições, sabores e memória que têm tudo a ver com o Brasil”, afirma Francisco Pavão. O reencontro dos tramontinos com suas reminiscências do Velho Mundo está marcado para o Recife no dia 27 de agosto no Hotel Atlanta Plaza (Avenida Boa Viagem, 5426), das 16h às 20h. No Rio de Janeiro a degustação de vinhos e azeites de Trás-Os-Montes será no dia 29 de agosto no Pestana Hotel (Avenida Atlântica, 2964), em Copacabana, também das 16h às 20h. As degustações são voltadas prioritariamente a profissionais (compradores, distribuidores, donos de bares e restaurantes, sommeliers, entre outros), em virtude dos produtores ainda buscarem importadores no Brasil. Esta é a segunda vez que produtores da região estarão na Cidade Maravilhosa e a primeira em Recife. Os dois eventos são gratuitos, mas a presença deve ser confirmada pelo vinhostrasosmontes@gmail.com. Tradição Dona de uma paisagem que é Patrimônio da Humanidade, a região de Trás-os-Montes está localizada além das serras do Marão e Alvão. O solo é basicamente formado por xisto com algumas manchas graníticas. A região é também famosa pela qualidade das suas águas termais, retratadas há dois milênios pelos romanos. A amplitude térmica é uma idiossincrasia da região – com um clima muito seco e quente no verão e temperaturas muito baixas no inverno. Ao norte da região do Douro, famoso pelo vinho do Porto, o licoroso português mais famoso do mundo, Trás-os-Montes possui três sub-regiões: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês. Na sub-região de Chaves, os vinhedos são cultivados nas encostas de pequenos vales, onde correm os afluentes do rio Tâmega. A sub-região de Valpaços é rica em recursos hídricos e situa-se no Planalto Mirandês, onde o rio Douro influencia a viticultura. As uvas plantadas são comuns nas três sub-regiões de Trás-os-Montes. As castas tintas mais plantadas são a Trincadeira, Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. As castas brancas de maior expressão na região são a Síria, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato, Bical e Viosinho. Ouro líquido Isolada, a região é formada por pequenos vilarejos que parecem ter parado no tempo. Além dos vinhedos de qualidade, tem fama de ter uma gastronomia típica e de qualidade, com destaque para os azeites, os pães, os queijos, as carnes (de gado regional, a posta mirandesa, porco, cabrito e de caça), o mel e, claro, o bacalhau. Ainda há peixes de rio, grelos (couve), feijão, cogumelos, castanhas, e doces incontáveis que complementam uma diversidade culinária original. Em relação aos azeites, a região de Trás-Os-Montes oferece ao mundo um produto de características únicas. Consagrado por sua baixa acidez, cor esverdeada, cheiro e sabor de frutas frescas, o extrato das azeitonas típicas da região – entre elas Cobrançosa, Madural, Verdeal e Cordovil – é considerado o “ouro líquido” da região. “Cientes da singularidade de seu produto, os empresários de Trás-Os-Montes desejam impulsionar o interesse por mais essa joia de Portugal, que será apresentada ao mercado nacional em dois verdadeiros eventos enogastronômico”, observa Francisco Pavão. Inscrições gratuitas pelo e-mail vinhostrasosmontes@gmail.com Recife Data: 27 de agosto de 2013 Local: Hotel Atlante Plaza - Avenida Boa Viagem, 5.426, Praia de Boa Viagem – Recife –Pernambuco Horário: das 16h às 20h Rio de Janeiro Data: 29 de agosto de 2013 Local: Hotel Pestana Rio Atlântica – Avenida, 2.964 - Copacabana Horário: das 16h às 20h

Vinho inteligente

A jornalista Cristine Pires é quem me manda a informação sobre a tecnologia está cada vez mais presente na cadeia do vinho. A ideia de buscar soluções integradas tem sido foco do setor em todos os cantos no mundo. A tendência, agora, é apostar na identificação por radiofrequência como forma de acompanhar e controlar desde a produção até a chegada do produto à mesa do consumidor. Projeto-piloto nesse sentido está em pleno desenvolvimento pela GS1 Itália e GS1 Hong Kong. "Com o aumento da popularidade da bebida e a sua apreciação, o mercado de vinho do mundo mudou muito. Cada vez mais, é indispensável ter visibilidade em toda a cadeia de abastecimento para melhorar a eficiência e manter a qualidade do produto", destaca o gaúcho João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação. As garrafas de vinho estarão identificadas com o EPC, sigla em inglês para Código Eletrônico de Produto, também chamada de etiqueta inteligente. O EPC é uma tecnologia simples e compacta, que dá a identidade exclusiva para cada item que a leva. A medida vai permitir dar mais transparência e eficiência à gestão dos estoques e 100% de precisão em todas as etapas da operação.

Espetáculo de Vinho e Vida em Porto Alegre

Gilberto Carvalho está convidando para prestigiar o lançamento do livro e seção de autógrafos da obra De Vinho e Vida, que ocorrerá na próxima quinta-feira (29), às 19h30min, na Assembleia Legislativa do RS, em Porto Alegre. O livro é o resultado do espetáculo que une a poesia, a música e os vinhos do Brasil e que também será apresentado no evento. Os poemas, de autoria do publicitário, poeta, compositor e escritor Gilberto Carvalho, falam de amores, trabalhos, sonhos e conquistas, culinária, amizades e família, sempre com o vinho como pano de fundo. De Vinho e Vida está entre os primeiros livros de poemas do Brasil a falar exclusivamente sobre vinhos. Promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e com patrocínio exclusivo das vinícolas Perini, Garibaldi e São João, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul, o livro foi transformado em espetáculo cênico-musical. O show desembarca na capital gaúcha após integrar a programação do Circuito Brasileiro de Degustação, em São Paulo na última quinta-feira (22).

Entram em campo novos grupos de enólogos

O processo de degustação de seleção da 21ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2013 já encerrou o primeiro tempo do jogo. Ou seja, metade das 308 amostras foram degustadas por 60 enólogos divididos em quatro grupos. Na segunda-feira, 26, entram em campo os grupos E e F, que até a terça-feira, 27, estarão degustando mais uma parte das amostras. O jogo encerra com os grupos Ge H nos dias 28 e 29 de agosto. Nos oito dias, 120 enólogos terão o desafio de, às cegas, avaliar cada um dos vinhos. A degustação acontece no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho. O resultado será apresentado para um público de 850 apreciadores no dia 28 de setembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. PROGRAMAÇÃO Dias 20 e 21 de agosto – Grupos A e B Dias 22 e 23 de agosto – Grupos C e D Dias 26 e 27 de agosto – Grupos E e F Dias 28 e 29 de agosto – Grupos G e H Grupo E Ademir Brandelli Vinhos Don Laurindo Alejandro Cardozo Cia Piagentini Anderson de Cesaro Villaggio Bassetti Antonio Czarnobay Bodegas Czarnobay Cristhian Ambrosi Vinhos Finos Velha Cantina Daniel Salvador Vinícola Salvador Delto Garibaldi Lavin Edegar Scortegagna Luiz Argenta Vinhos Finos Fábio Lenk IFSP - Campus São Roque Flavio Pizzato Pizzato Vinhas & Vinhos Gabriel Carissimi Cooperativa Vinícola Garibaldi João Valduga Casa Valduga Vinhos Finos Joice Seidenfus Vinícola Salton Luciano Scomazzon Chandon do Brasil Vanessa Stefani Vinícola Geisse Grupo F Átila Zavarize Hermann Vinhos e Vinhas Cedenir Fortunati Fante Indústria de Bebidas Claudia Stefenon Biotecsul Tencologia de Alimentos Clóvis Boscato Boscato Ind. Vinícola Giseli Scopel Vinícola Perini Jaime Fensterseifer UCS Jefferson Sancineto Nunes Laboratório Enolab Fausto Filippon Laurentia Vinhedos Júlio Meneguzzo IFRS-BG Luiz Pozza Casa Valduga Vinhos Finos Márcio Dallé Chandon do Brasil Marcos Vian Enovitis Assessoria Paula Schenato Aracuri Vinhos Finos Taís Klein Vinícola Salton Willian Triches ABE

Contagem regressiva para o início das inscrições

Gente de todo o Brasil e do exterior assistem, há duas décadas, o momento maior do vinho brasileiro numa celebração da evolução da qualidade do produto no país. São 850 pessoas reunidas com o mesmo propósito: degustar a representatividade da safra da safra. Nesta 21ª edição, agendada para 28 de setembro, a capacidade será a mesma devido a estrutura do local, o que é um alerta para quem quer fazer parte deste acontecimento. O início das inscrições já tem data marcada: 3 de setembro. Interessados devem se inscrever pelo site www.enologia.org.br. Quem participar da 21ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2013, conhecerá, em primeira mão, a representatividade da safra e terá o privilégio de degustar 16 amostras selecionadas entre as mais representativas num universo de 308 amostras inscritas por 63 vinícolas de seis estados brasileiros. Cada uma das 16 amostras é servida, degustada e comentada. As observações quanto aos aspectos visual, olfativo e gustativo apresentadas pelo degustador convidado podem ser anotadas pelo público servindo como referência para futuras interpretações. Isso permite o aprimoramento do gosto pelo vinho, evidenciando o caráter educativo da Avaliação. Em seguida, passa-se para outra amostra, repetindo-se o mesmo procedimento até o final. Somente depois da degustação é que são divulgados os vinhos classificados entre os mais representativos da Safra 2013. O resultado reflete a análise feita por 120 enólogos brasileiros, que degustaram as amostras no período de 20 a 29 de agosto, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho, instituição parceira da ABE e que presta todo apoio técnico ao evento.

Vinícola Salton tem novos horários para visitação

A unidade da Salton no distrito de Tuiuty (Rua Mário Salton, 300), em Bento Gonçalves, opera com novos horários de visitação. A partir de agora, os visitantes que quiserem realizar o tour guiado pelo interior da vinícola podem fazê-lo de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h, aos sábados, das 9h30min às 16h30min, e, aos domingos e feriados, das 11h30min às 15h30min. As visitações são gratuitas e acontecem de hora em hora, com duração média de 45 minutos. Motivada pelo interesse crescente no mundo do vinho, a vinícola mantém um qualificado atendimento ao público e oferece programas customizados de visitação. Coordenados por profissionais das áreas de Enologia e Turismo, os passeios fazem com que os turistas conheçam as instalações de uma forma única. Um dos destaques, que torna a Salton uma atraente opção turística, é a facilidade de se passear pela vinícola. Exclusivas passarelas aéreas foram construídas para possibilitar ao visitante acompanhar todo o processo produtivo de recebimento, elaboração, engarrafamento e amadurecimento dos produtos. Durante a visita, os turistas ainda são surpreendidos pelo talento de artistas da região, que reproduzem nas paredes pinturas que retratam o vinho em diferentes momentos da história. Mais informações pelo telefone (54) 2105.1060, e-mail turismo@salton.com.br ou no site www.salton.com.br. A Vinícola Salton é reconhecida como uma das principais vinícolas do Brasil, sendo referência na elaboração de espumantes e frisantes no mercado nacional e responsável por alguns dos vinhos mais premiados do País. Com unidade localizada no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves/RS, e uma em São Paulo, a Salton espera receber cerca de 90 mil visitantes para este ano. Centenária e 100% brasileira, a empresa elabora vinhos, espumantes, frisantes e suco de uva. Além disso, a categoria dos produtos da Salton é atestada pelas mais de 200 medalhas já conquistadas em premiações nacionais e internacionais de renome tais como a The International Wine and Competition (Inglaterra), a Challenge International Du Vin (França), a San Francisco International Wine (EUA), entre muitas outras.

Ação coletiva pela ovinocultura gaúcha

Apesar das chuvas de sábado e domingo, a Expointer, maior feira agropecuária da América Latina, prossegue muito bem no Parque Assis Brasil, em Esteio, nas proximidades de Porto Alegre. É a verdadeira vitrine da agropecuária riograndense e da indústria de máquinas e implementos agrícolas. Entre as milhares de atividades na feira, destaca-se a dinâmica de ovinos, uma das atrações do estante do Programa Juntos para Competir, desenvolvido no Estado pelo Sebrae/RS, Senar-RS e Farsul, na 36ª Expointer. Duas oficinas técnicas abordarão a avaliação de condição corporal e o correto manejo sanitário de ovinos. As demonstrações práticas serão realizadas duas vezes ao dia com horários fixos: às 12h e às 15h30min. A Expointer ocorre entre 24 de agosto e 1º de setembro. Localizado no Pavilhão Internacional, o estande do Juntos para Competir conta com arquibancadas para o público acompanhar as oficinas ministradas por instrutores do Senar-RS. A avaliação de condição corporal é uma ferramenta fundamental para verificar na prática o estado nutricional e energético, que tem relação direta com o manejo alimentar e reprodutivo desses animais. Também é feita a demonstração de boas práticas no manejo sanitário animal. Neste caso, os visitantes vão presenciar a melhor forma de aplicar vermífugos, vacinas, tipos de agulhas, contenção e equipamentos para cada atividade. O público participante ainda receberá informações sobre controle de ectoparasitas (piolho e sarna), de verminose e das enfermidades do casco. As oficinas terão duração de 1h/cada. O estande do Programa Juntos para Competir na Expointer também conta com atendimento especializado ao público. Técnicos do Sebrae/RS e do Senar-RS estarão, durante os nove dias do evento, à disposição dos empreendedores para esclarecer dúvidas e mostrar os produtos e os serviços que as instituições possuem para melhorar o desempenho de suas propriedades rurais. Durante a Expointer, foi lançada a próxima edição da Feovelha, a maior e melhor oferta de ovinos do Brasil. Será de 29/JAN a 02/FEV de 2014, no Parque Charrua, em Pinheiro Machado/RS - Fone: (53) 3248.1600 - www.feovelha.com.br.

Villa Francioni é Top of Mind pelo segundo ano consecutivo

A vinícola Villa Francioni, que produz vinhos finos de altitude em São Joaquim na serra catarinense, comemora novamente a conquista do Prêmio Top Of Mind – Top Executivo na Categoria: Vinícola, pelo segundo ano consecutivo. O Prêmio tradicional no estado é realizado pelo jornal do Grupo RBS “A Notícia” e o Instituto Mapa. Foram ouvidos mais de 150 diretores de empresas das principais forças econômicas com atuação em Santa Catarina. A edição 2013, premiou também as marcas mais lembradas pelos consumidores em vários segmentos da economia. A Villa Francioni foi fundada em 2001 e produz mais de 150 mil garrafas por ano. A presidente do conselho da Villa Francioni, Daniela Borges de Freitas, recebeu o prêmio nesta quinta-feira, na Fiesc em Florianópolis.

Suvalan e Gran Legado na Expoagas 2013

Como escrevi em edições anteriores, a Suvalan e a Gran Legado, empresas de Bento Goçlaves e Garibaldi, respectivamente, iriam fazer lançamento durante a Expoagas 2013, a maior feira supermercadista do Rio Grande do Sul, realizada, em Porto Alegre, na semana passada. Os stands da Sucos Suvalan e da Gran Legado fizeram sucesso. Fugindo do tradicional, os dois espaços foram temáticos e com fácil localização para o visitante, situados em uma esquina das principais ruas do pavilhão. O stand da Sucos Suvalan foi desenhado inspirado em um campo de futebol: goleira, grama sintética, holofotes de estádio esportivo, recepcionistas trajadas de Team Leader e, claro, todas as opções de sucos para degustação, incluindo a Limonada, lançamento da empresa. Já a Gran Legado ofereceu um espaço chamado de Champanharia, onde os espumantes da marca foram oferecidos para o público, junto ao espumante Omaggio Nature, novidade da vinícola. O prestígio que os espumantes da Gran Legado conquistaram em concurso internacionais foi confirmado pelos degustadores na Expoagas.

Bento Convention Bureau elegeu nova diretoria

Maria Alice Farina, diretora do Farina Park Hotel, seguirá na presidência do Bento Convention Bureau, entidade que divulga a terra do vinho e atrái eventos para a região até 2015. Ela foi reeleita como presidente da entidade na Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 20 de agosto, no auditório do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG). Alguns nomes novos fazem parte da equipe de diretoria que atuará junto com Maria Alice, composta por profissionais da cidade que trabalharão com o intuito de transformar Bento Gonçalves como principal destino para eventos do Rio Grande do Sul. Além de dar continuidade ao trabalho já realizado pela equipe anterior, a nova diretoria deverá intensificar ações de qualificação dos profissionais que atuam no trade. Para alcançar o objetivo de divulgar Bento Gonçalves como pólo para eventos em todo o país, a entidade se faz presente em eventos estratégicos por todo Brasil, desenvolvendo ações diretas de captação de eventos, trabalhando na articulação de visitas de promotores de eventos e operadoras para conhecer a estrutura da cidade. “Até o final do ano, temos como meta captar pelo menos três eventos de grande porte para Bento Gonçalves. Estou muito feliz, satisfeita e motivada para a continuidade desse compromisso”, destacou a presidente reeleita do Bento Convention Bureau, Maria Alice Farina. A diretoria eleita toma posse dia 1º de setembro. DIRETORIA Presidente - Maria Alice F. Farina 1ªVice - Estela P. Nilsson 2º Vice - Hermes Basso 3ª Vice - Neusa F. dos Santos Tesoureira - Andréia Zucchi Secretária - Sabrina S. Cardoso CONSELHO Titulares: Moysés Michelon, Márcia Ferronato e Deyvi Santarosa Suplentes: Ana Paula Soliman, Gilmar Durante e Adriana Bentes da Silva

Banrisul anunciará incentivo para comercialização de lã gaúcha

O Banrisul anunciará, nesta segunda-feira (26), às 18 horas, as negociações com a empresa Paramount Têxteis para o fortalecimento da cadeia produtiva da ovinocultura. O Banco vai analisar a proposta de emissão de um limite de crédito para a empresa emitir Notas Promissórias Rurais (NPRs) para compra de lã dos criadores de ovinos do Estado. O anúncio acontece durante a entrega do prêmio Tributo Laneiro, na sede da Fecolã, na 36ª Expointer, em Esteio. O superintendente de Negócios Rurais do Banrisul, Carlos Barbieri, destaca que, com a iniciativa, o Banco estará atendendo a uma antiga demanda dos criadores de ovinos para disponibilizar recursos desde o início do período de comercialização da lã, que inicia em setembro. "Desta maneira, o produtor de lã antecipará a receita, recebendo o pagamento de sua produção praticamente à vista".

Arco homenageou Cirne Lima e Paixão Côrtes

Foram homenageados pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), na manhã de domingo, o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Farsul, Luiz Fernando Cirne Lima, e o folclorista e zootecnista Paixão Côrtes. A cerimônia ocorreu na manhã, no auditório da Farsul em Esteio, durante a 36ª Expointer. Compuseram a mesa o diretor administrativo do Sistema Farsul, Francisco Schardong; o presidente e vice da Arco, Paulo Schwab e Antônio Campos, respectivamente; o presidente da Fecolã, Álvaro Lima da Silva e o secretário estadual de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. Segundo Schardong, Cirne Lima e Paixão são pessoas que fizeram muito pela ovinocultura. “Graças ao trabalho deles, o mercado de ovinos é o que é hoje em dia. Eles são a memória latente das histórias e essências do Rio Grande”, disse. Mainardi concordou: “A história da ovinocultura passa pelas histórias de vida desses dois homens”. Declarando uma imensa felicidade ao ser homenageado, Paixão afirmou que sua vivência no campo o levou a um entendimento mais concreto sobre as necessidades do produtor de ovelhas. “E são os ovinocultores que merecem nosso aplauso, porque, não fossem eles a trazer seus problemas e interrogações, os técnicos não teriam como divulgar suas ideias e projetos”. Cirne Lima, emocionado, agradeceu a lembrança e o reconhecimento de todo seu trabalho em prol da ovinocultura. “E estou especialmente honrado por dividir este momento com Paixão, que é uma lenda viva da qual lembramos a cada vez que passamos pelo monumento do Laçador”, finalizou.

Entra ano, sai ano e os problemas persistem na Expointer

A pista de julgamento de ovinos, na Expointer, é o local mais prejudicado pelas chuvas que caem sobre o Parque Assis Brasil, em Esteio, desde a abertura da feira, no sábado. Mas os problemas da Expointer continuam os mesmos dos últimos anos, apenas das constante promessas de melhorias feita pela secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e pelo governo do Estado. O secretário Luiz Fernando Mainardi e o governador Tarso Genro garantiram, desde a edição do ano passado, que muitas reformas seriam feitas e que os problema não voltariam a ocorrer. Pelo jeito que está o parque, não foi feita reforma alguma ou, então, foram muito mal executadas. Bastou chove, voltaram os alagamentos das ruas e calçadas internas, goteiras nos pavilhões, barro por todos os lados, inclusive na entrada e saída de pedestres, uma das quais se tornou intransitável. Nos estacionamento mais distantes, o barro quase que atolou veículos. Os ovinocultores, prejudicados pela pista de julgamento alagadas, faziam até piadas, no sábado e domingo. Um deles disse que a obra de drenagem, anunciada pelo governo, dev ter sido feita às avesas, com os recolhedores d´água para baixo, pois, antigamente, quando chovia, ficava barro, este ano, foi pior, inundou, ficou uma lagoa. Outro, lembrou que, exatamente no momento em que o secretário Mainardi falava numa emissora re rádio sobre a obra da drenagem, “a única que conseguimos fazer”, a pista se transformou numa lagoa, o que não acontecia antes. “E nós ainda pagamos para expor nossos animais”, comentou.

Com palestras e degustações, primeira edição do WineIn analisou o vinho tinto brasileiro no mercado

O vinho tinto brasileiro no mercado foi o centro das atenções do primeiro WineIn, evento que promoveu um grande debate sobre a potencialidade dos tintos elaborados no Brasil, nos dias 22 e 23 de agosto em São Paulo, no Centro Fecomercio de Eventos. Temáticas como o terroir do Brasil e suas pérolas, o mercado brasileiro e os vinhos produzidos para ele e o marketing do vinho foram abordadas e discutidas por técnicos, jornalistas, profissionais e dirigentes do setor vitivinícola de todo o mundo no primeiro dia do evento, 22, que teve como foco os vários aspectos do mercado nacional. A discussão ampliou-se no dia 23 para a produção internacional de vinhos. Brasil versus China foi o tema da primeira palestra, que incluiu uma análise sobre o novíssimo mundo do vinho e como ele se apresenta no mercado mundial. “Estamos diante de um encontro que discutiu abertamente o que precisamos para tornarmos produtores participantes dos mercados do futuro, interno e externo. Discutimos questões que não se restringem à qualidade do que está sendo engarrafado, mas também logística, escala, georeferenciamento e relações intersetoriais”, explicou Breno Raigorodsky, coordenador e idealizador do WineIn. Além de comandar algumas das palestras, especialistas internacionais também foram convidados para integrar o júri técnico das degustações que, juntamente com um júri popular, elegeu os 5 melhores vinhos brasileiros abaixo e acima de R$50 e desafiá-los com rótulos argentinos e chilenos. Referências no mundo do vinho como James Lapsley, professor do departamento de Viticultura e Enologia da UC Davis (University of California Davis), participou das discussões do WineIn ao lado de Olivier Bourse, representante da Université de Bordeaux; Daniel Marquez, brand ambassador de vinhos e destilados nos EUA; Cláudio Salgado, sommelier do Marriott de Hong Kong; Roberto Rabachino, jornalista, professor e sommelier italiano; Charles Byers, canadense, escritor e radialista; e Andrew Shaw e Amy Friday, ambos da Importadora Bibendum do Reino Unido. “A presença de especialistas estrangeiros no encontro trouxe credibilidade ao evento que tem, como um dos seus pontos mais ousados, o enfrentamento entre vinhos consagrados do Chile e da Argentina contra vinhos brasileiros, todos criteriosamente escolhidos para concorrer”, disse Raigorodsky. A programação do WineIn iníciou às 9h e seguiu até às 21h, O encontro teve patrocínio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e foi realizado pela Exponor Brasil, com supervisão técnica do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e apoio da Fecomercio e do Comitê do Vinho da FecomercioSP. Integrado ao Wine In aconteceu, ainda, a etapa paulista do Circuito Brasileiro de Degustação. As atividades começaram às 16h, sendo que até as 19h foram reservadas a profissionais do setor de vinho, comércio e jornalistas. Depois, entre as 19h e 21h, o Circuito foi aberto aos consumidores finais convidados. Participaram 23 vinícolas de seis diferentes regiões produtoras do país: Aracuri Vinhos Finos, Casa Valduga, Casa Venturini Vinhos e Espumantes, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Domno do Brasil, Don Abel Vinhos Premium, Dunamis Vinhos e Vinhedos, José Sozo Vinhos, Lidio Carraro, Luiz Argenta Vinhos Finos, Miolo Wine Group, Pizzatto Vinhas e Vinhos, Quinta Don Bonifácio, Sanjo – Cooperativa Agrícola de São Joaquim, Vinícola Routhier & Darricarrère, ViniBrasil, Vinícola Aurora, Vinícola Campos de Cima, Vinícola Kranz, Vinícola Nova Aliança, Vinícola Peterlongo, Vinícola Perini, Vinícola Salton e Projeto Suco de Uva 100% do Brasil.

Um dos destaques do Winein foi o novo vinho da Lidio Carraro

Nos dois eventos dedicados ao vinho, que aconteceram quinta e sexta-feira em São Paulo, na Fecomércio, o vinho oficial da Copa do Mundo Fifa 2014 foi grande atração. Para representar o vinho brasileiro no maior evento esportivo do mundo, a vinícola boutique Lidio Carraro, instalada no Vale dos Vinhedos e em Encruzilhada do Sul, buscou inspiração na escalação de uma seleção de futebol para criar o tinto Faces. O rótulo traz onze variedades de uvas de diferentes regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Já o Faces branco, faz uma celebração às raízes da vitivinicultura ao escolher as três uvas mais cultivadas em solo gaúcho: Moscato, Chardonnay e Riesling Itálico. Gradualmente, os vinhos estão chegando ao mercado e poderão ser encontrados pelos consumidores nas lojas premium das principais redes regionais de supermercados do país, casas especializadas, restaurantes e hotéis. No Rio Grande do Sul, o Facesjá pode ser encontrado nas lojas da companhia Zaffari, em Porto Alegre, e nos Supermercados Apolo, em Bento Gonçalves. Fora do Estado, a vinícola está concluindo negociação com a rede Angeloni, em Santa Catarina e no Paraná, e com o Grupo Pão de Açúcar, maior rede nacional e maior vendedor de vinhos do segmento supermercadista do país. A Lidio Carraro também está negociando com redes médias e pequenas e em hortifrútis premium de diferentes regiões do Brasil. Além destes canais de distribuição, também poderá ser adquirido nas redes Duty Free, através do site e-commerce da Globo Marcas e diretamente na própria vinícola. Cada garrafa tem impresso no rótulo o selo de licenciamento da FIFA e o preço médio é de R$ 39,80. O vinho já esta sendo negociado em países que a Lidio Carraro mantém parceria na Europa, Canadá e Estados Unidos.

A Salton também esteve no Winein

A Vinícola Salton, líder na comercialização de espumantes no mercado nacional e responsável por alguns dos vinhos mais premiados do País, também esteve presente na 1ª edição do WineIn. O evento que promoveu um debate sobre o potencial dos tintos elaborados no Brasil e discutiu o que o vinho brasileiro precisa para garantir o seu lugar nos mercados do futuro, contou com um ciclo de debates e palestras, no qual participou uma das diretores da Salton. Para debater o tema “O mercado brasileiro e os vinhos que produzimos para ele”, a diretora executiva da vinícola, Luciana Salton, conversou com os participantes da feira no dia 22, às 11h, sobre a visão do comerciante de vinho, o potencial dos produtos brasileiros, as estratégias dos grandes e pequenos produtores e das dificuldades logísticas. Na etapa paulista do Circuito Brasileiro de Degustação, a vinícola apresentou os produtos Salton Talento, Salton Desejo, Salton Virtude, Gerações Paulo Salton, Gerações Antonio Domenico Salton e Salton Reserva Ouro, ao lado de rótulos de outras 22 vinícolas brasileiras. O Circuito de Degustação, que já passou pelas capitais do Sul, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Goiânia, tem como objetivo reunir vinícolas para promoverem seus produtos em diferentes cidades do país, levar informações e potencializar a formação da imagem dos vinhos brasileiros no mercado interno.

Durante o Circuito Brasileiro de Degustação em São Paulo, houve o espetáculo De vida e vinho

Um dos primeiros livros de poemas do Brasil a falar exclusivamente sobre vinhos é a temática da obra De Vinho e Vida, do publicitário, poeta, compositor e escritor Gilberto Carvalho. Promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e com patrocínio exclusivo das vinícolas Perini, Garibaldi e São João, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul, o livro foi transformado em espetáculo cênico-musical. O show desembarcou na capital paulista dentro da programação do Circuito Brasileiro de Degustação, com apresentação única nas quinta-feira, 22 de agosto. A obra traz poemas que falam de amores, trabalhos, sonhos e conquistas, culinária, amizades e família, sempre com o vinho como pano de fundo. “A base de tudo é o vinho. O livro é uma coletânea do vinho presente nas mais diversas situações da vida”, afirma o autor. Com textos em português e espanhol, a capa e as ilustrações são da artista plástica Graça Tirelli, texto de apresentação do romancista Alcy Cheuiche, além de comentários do jornalista, escritor e expert em vinhos Danilo Ucha. A obra traz ainda um CD encartado, onde 14 poemas são recitados pelo próprio autor, acompanhado pelo quarteto Os Polifenóis. Para Carvalho, o projeto que transformou o livro em espetáculo é pioneiro em ações que são realizadas tradicionalmente fora do Brasil. “Esse espetáculo alia o vinho à arte e sem dúvidas abrirá portas para outros artistas do país nesse sentido. É precursor na forma de mostrar como a bebida, a música e a poesia estão interligadas. Isso acontece muito lá fora, em recitais”, comenta. 

 O show que apresentado no Circuito é composto por momentos onde o autor recita alguns poemas, acompanhado do quarteto de cordas, e momentos onde algumas das histórias viram música na voz da cantora Adriana Deffenti. Após, haverá sessão de autógrafos e roda de conversa regada aos melhores vinhos, sucos e espumantes brasileiros. “Tudo é feito para quem gosta de vinho e valoriza a arte. Sempre enxerguei o vinho como o elemento de companhia do homem, o mais antigo companheiro dele. A própria história diz que, após embarcar os animais na arca, Noé carregou sementes de videira, que viraram a bebida”, conta. 
 O livro De Vinho e Vida foi lançado na Europa, com roteiro que iniciou nos Açores e se estendeu por várias capitais do Velho Continente, levando a obra à comunidade brasileira em terras estrangeiras. No Brasil, teve seu lançamento na Feira do Livro de Porto Alegre de 2011. O espetáculo encerra sua turnê pelo país no final de setembro, tendo passado por sete capitais (Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, São Paulo e Porto Alegre) e por outras cinco cidades do Rio Grande do Sul (Bagé, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas e Santa Maria). 


Mercados de vinhos finos e espumantes são alvos da Cereser

A empresa Cereser, de Jundiaí, em São Paulo, maior fabricante brasileiro de destilados e vinhos populares, resolveu mudar o perfil de algumas de suas bebidas e entrar no campo do vinho fino. Fundada em 1926, por João Cereser, também tem unidade em Cabo de Santo Agostinho, no nordeste. Anunciou investimento de R$ 2,5 milhões, o maior dos últimos 10 anos, voltado ao lançamento de produtos, para conquistar novo perfil de público. O mercado brasileiro comercializou em 2012 mais de 33 milhões de litros de vinhos finos e espumantes da Serra Gaúcha, 2,4% a mais do que no período anterior, segundo os dados do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho). E as projeções indicam que as vendas devem atingir 40 milhões de litros até 2016. É um negócio muito bom. Disposta a conquistar uma fatia deste setor, a Cereser, uma das principais fabricantes brasileiras de bebidas, acaba de investir R$ 2,5 milhões para produção de novos rótulos da marca Massimiliano, em parceria estratégica com a Cooperativa Vinícola São João, de Farroupilha (RS), com tradição de mais de 80 anos na elaboração de vinhos finos. "Trata-se do maior investimento da Cereser voltado para lançamento de produtos nos últimos dez anos", ressalta José Fontelles, diretor comercial da empresa. Entre as novidades que estão chegando neste ano estão os varietais (produzidos apenas com um tipo de uva vinífera) Massimiliano Cabernet Sauvignon e Massimiliano Chardonnay, além dos espumantes Massimiliano Brut Charmat e Massimiliano Demi-Sec.. Segundo o executivo, o objetivo é conquistar um novo segmento de mercado, com consumidores mais elitizados e de paladar mais exigente. "Estamos diversificando o nosso público-alvo. Nos últimos anos, a Cereser vem trabalhando no processo para agregar valor ao seu portfólio. O segmento de vinhos finos e espumantes representa uma oportunidade muito interessante e com forte potencial de crescimento". A nova linha de produtos estará à venda a partir de setembro, visando atender as festas de fim de ano, período de maior consumo de vinhos e espumantes. A empresa estima que a marca seja responsável por 20% da receita da categoria de vinhos da Cereser em três anos. A parceria com a Cooperativa Vinícola São João permitirá à Cereser fornecer ao mercado um volume maior de vinhos de uvas viníferas de alto padrão de qualidade dos melhores produtos da Serra Gaúcha com preços competitivos. "Esse esforço conjunto, unindo o que há de melhor das duas empresas, trará maior poder de competitividade para disputar um espaço no segmento", afirma Fontelles. Pelo acordo, a Cereser investe na modernização da planta industrial, instalada na vinícola de Farroupilha, e na estrutura de distribuição. E a Vinícola São João, por sua vez, contribuirá com sua expertise no cultivo de uvas viníferas, na elaboração dos vinhos e processo de envase, para ampliação da família Massimiliano. Com os novos maquinários, importados da Itália, a vinícola da Serra Gaúcha terá capacidade para produzir 100 mil caixas de espumantes por ano, trabalhando com um turno. A Vinícola São João atuará como terceira unidade industrial da Cereser, porém, com autonomia para fabricar seus próprios produtos com o mesmo padrão de qualidade da linha Massimiliano.. Fundada em 1926, a Viti-Vinícola Cereser Ltda. está entre as maiores fabricantes de bebidas alcoólicas da América Latina. Para atender diferentes perfis de consumidores de todas as regiões do país, a empresa conta com portfólio diversificado de produtos, que inclui além dos vinhos e das famosas sidras, uma linha ampla de destilados, composta por vodkas, aguardentes de cana-de-açúcar, cachaça com mel e limão, conhaques, rum e blend com malte de whisky. A fabricante também se destaca na categoria vermouth e vem conquistando espaço no segmento ready-to-drink com vodka Ice. Seus produtos são exportados para mais de 40 países da América Latina, África e Ásia. Dona da maior linha de produção de espumantes do mundo, a Cereser possui capacidade de produção de 65 mil litros/hora e de armazenagem de até 20 milhões de litros, em suas fábricas em Jundiaí-SP e no Complexo Industrial de Suape-PE. A Cooperativa Vinícola São João foi fundada em 25 de outubro de 1931 por um grupo de famílias descendentes de imigrantes italianos, com o objetivo de garantir a elaboração de suas uvas e valorizar a matéria-prima. Com o passar dos tempos e a entrada de novos associados, consolidou-se e ganhou espaço no mercado, tendo, hoje, uvas cultivadas por mais de 400 vitivinicultores. Localizada em Vila Jansen, Farroupilha, na Serra Gaúcha - região com ótimas condições climáticas e solo fértil, possibilitando o cultivo de variedades nobres, como Cabernet Sauvignon, Merlot, Riesling e Chardonnay -, a cooperativa, hoje, é dotada da mais moderna tecnologia no processo de elaboração de vinhos, desde o controle de temperatura em todo o processo de fermentação, até a perfeita sintonia entre tanques de inox e as pipas de madeira, garantindo a maturação dos vinhos até atingirem o aroma e sabor ideal para consumo.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Lançamento do Trivento Eolo 2009

Piero Rossini manda convidar, em nome da VCT Brasil, para o lançamento da safra 2009 do rótulo Trivento Eolo, autêntico Malbec, ícone da vinícola argentina Trivento que faz parte do grupo Concha y Toro. O vinho é proveniente da região de Luján de Cuyo, vinhedo com mais de 100 anos em Mendoza, na Argentina. O vinho será apresentado pela enóloga, Victoria Prandina, responsável pela criação do rótulo. Para a ocasião, um menu foi especialmente criado pelo chef Mauro Souza. Será dia 26/08/2013, às 13hs, no Clous du Molin, na Rua Olavo Barreto Viana, 18, Moinhos De Vento – Sheraton Hotel, em Porto Alegre.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Saudades de Évora, do Estremoz e dos bons vinhos do Alentejo

Bem que eu gostaria de estar em Évora, em Portugal, nesta semana, porque, até o dia 24, e a Semana de Prova de Vinhos do Alentejo, com produtos da Bacalhôa, do Julio Bastos e do Monte dos Cabaços. Rever a praça Joaquim António de Aguiar, as ruas estreitas de Évora, o teatro Garcia de Resende e, sem dúvida, beber bons vinhos Alentejo. Os vinhos em prova começaram com Quinta do Carmo, branco (2012) e tinto (2010), o primeiro elaborado com Roupeiro, Arinto e Antão Vaz; o segundo, com Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet, complementadas com Cabernet Sauvigon. Este, estava nas barricas quando estive em Estremz, em 2011, visitando a Bacalhôa, quando provei grandes vinhos, inclusive um espumante de primeiríssima linha, em companhia do Vasco Penha Garcia, coordenador de enologia da casa, e Carina Gomes, RP. Acho que foi um Loridos Extra Brut 2007, que passou três anos na garrafa, safrado, sem adição de açúcar, um extra-brut “pás dosé” já que não se adiciona licor de expedição no “dégorgement”. Coisa muito boa. Encerramos um excelente almoço com Moscatel de Setúbal 2000. Os vinhos Dona Maria, do Julio Bastos, em prova são o Dona Maria, branco (2012) e tinto (2010), o primeiro com Arinto, Antão Vaz e Viosinho; o segundo, com Aragonez (50%), Cabernet Sauvigon (20%), Alicante Bouschet (15%) e Syrah (15%). Também estarão em prova vinhos da Monte dos Cabaços Colheita Selecionada, branco (2011) e tinto (2007), o primeiro com Roupeiro, Arinto e Antão Vaz; o segundo, com Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Aragonez e outros. Também tenho boas lembranças dos vinhos Monte dos Cabaços, principalmente dos que bebi no restaurante São Rosas, em Estremoz, com a própria Margarida Cabaços e seu filho Tiago. Tudo muito lindo, bom, desde o poético nome do restaurante, que se deve ao milagre da Raínha Santa Isabel até às comidas, preparadas especialmente pela Margarida Cabaço, que fez questão de ir à cozinha. Comemos mariscos, pezinhos de porco preto, queijo curado de ovelha amanteigado, sopa de tomate com crocante de porco preto e ovos. Ao final, um Vintage Fonseca 1997, a melhor safra da Fonseca e Guimarães. Mas o jantar, pelo que me lembro, começou com um Monte dos Cabaços Branco 2010 Colheita Selecionada, com Roupeiro, Arinto e Antão Vaz, bastante fresco e com acidez equilibrada. Depois, fomos para um Margarida 2009, branco, elaborado com Encruzado, Verdelho, Alvarinho e Vognier, com as uvas misturadas na cuba, um branco de inverno, gastronômico, com final de boca alongado.. Os tintos começaram com Monte dos Cabaços Colheita Selecionada 2006, com Ttouriga Nacional, Syrah,Cabernet Sauvignon e aAlicante Bouschet, sem madeira, de taninos suaves, notas de tabaco e de chocolate preto; e continuaram com o Monte dos Cabaços Reserva 2005, com Touriga Nacional, Syrah, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet, no qual a fruta está bem presente, em harmonia perfeita com a madeira, e o Margarida Tinto 2008, elaborado com Syrah (96%) e Viognier (4%), ambas pisadas, do qual ela produziu apenas 4.200 garrafas. Criado pela enóloga Susana Esteban, tem 14,5º de álcool, cor rubi carregado, aroma floral intenso, complexo no nariz e na boca, bem estruturado, ficou um ano em barrica de carvalho francês usadas. Como falei na Margarida e na Susana, devo dizer que esta é uma adega comandada por mulheres, porque a elas se une a também enóloga Marta Matos. Margarida acha isso muito bom “porque as mulheres são mais atentas aos detalhes”. Depois, chegou a vez de provarmos os vinhos do Tiago Cabaço, filho de Margarida, que faz parte da nova geração dos produtores alentejanos. Por influencia do pai e da mãe, resolveu investir em uva e vinho e criou seu projeto em 2004. Apresenta-se como um dos mais jovens na idade e número de colheitas no mercado. Jovem e irreverente, deu a seus vinhos nomes relacionados com a modernidade do mundo cibernético e internético - .com, .beb e blog. Produz cerca de 300 mil garrafas/ano. Sua enóloga é a mesma dos pais: Susana Esteban. Começamos a degustar pelo blog 2009, com 90% de Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah, apontado pelos críticos da região com o melhor vinho tinto de 2009 no Alentejo. O especialista Rui Falcão colocou-o entre os 10 melhores vinhos nacionais. Passou 100% em barrica, novas e usadas, é muito equilibrado e tem longevidade na boca. Seguiu-se o blog bi-varietal, com Alicante Bouschet (60%) e Syrah (40%), com características especiais dadas pelas barricas novas de carvalho francês, 15,3º de álcool, uma frescura enorme, boa acidez, boa estrutura, jovem. Maria, a jovem esposa de Tiago, informou que Rui Falcão considerou-o “um vinho impróprio para cardíacos”. Depois, fomos para o .com 2010, um branco com Roupeiro, Arinto, Antão Vaz, Verdelho e Viognier, mineral, estruturado na boca, selecionado pela crítica inglesa Jancis Robinson para um de seus “vinhos da semana”. A seguir, o .beb 2010, com Arinto, Roupeiro, Verdelho e Viognier, que passou 100% em barrica, complexo, untuoso e estruturado. Os tintos de Tiago começaram com .com 2010, elaborado com Touriga Nacional, Aragonez, Vinhas Velhas, Cabernet Sauvignon, sem madeira, muito jovem, mas com potencial de guarda. Depois, o .com 2010, com Syrah e Touriga Nacional de vinhas de 22 anos, a então idade de Tiago, também não passou por madeira, e mostra bem a tipicidade das duas castas, aromático, vermelho, frutado com elegância, jovem, ideal para guardar. E, finalmente, o .beb Premium 2010, com Syrah, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon e TourigaNacional, passado 100% em barrica, está no ponto ideal para beber. Tenho certeza que os atuais Monte dos Cabaços são bons. Os que provei naquela noite chuvosa, escutando a linda história de Santa Isabel e o rei D. Diniz, já indicavam um trabalho sério e persistente em busca da qualidade dos chamados “novos vinhos do Alentejo”. Que saudade do Estremoz e de Évora.
VI Vinum Brasilis encerrou com números recordes Público de 2,2 mil pessoas adquiriu cerca de 800 garrafas na feira, totalizando negócios no valor de R$ 60 mil. As vendas de vinhos e espumantes na VI Vinum Brasilis, realizada nos dias 14 e 15 de agosto, somaram cerca R$ 60 mil, resultado da venda de 800 garrafas. Durante os dois dias de feira, 2,2 mil pessoas passaram pela Faculdade de Gastronomia do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), onde ocorreu também o 25º Congresso Nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. “A missão foi cumprida com sucesso, pois conseguimos aumentar a imagem dos vinhos brasileiros em Brasília e as vinícolas ainda conseguiram fechar negócios e comercializar produtos no próprio evento”, avalia o organizador da Vinum Brasilis, Petrus Elesbão. O público também gostou da novidade de poder comprar vinhos e espumantes na hora. Segundo Petrus, muitas empresas fecharam negócios com restaurantes e distribuidores locais e regionais.Com esses números recordes, a Vinum Brasilis consolida-se como a maior feira exclusiva de vinhos brasileiros do país. Esta edição foi a maior já realizada na Capital Federal por Petrus Elesbão, que organiza eventos de vinhos nacionais há nove anos em Brasília. O evento é tão importante que o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) aproveita a feira no calendário oficial do Circuito Brasileiro de Degustação, que leva as empresas verde-amarelas para as principais capitais do país. Outra novidade da Vinum Brasilis deste ano foi a escalação da primeira Seleção Brasileira de Vinhos de Brasília. O time de 11 rótulos escolhido por 14 renomados sommeliers e formadores de opinião de Brasília elegeu dois vinhos brancos, três espumantes e, a maioria, seis vinhos tintos, que foram convocados a partir da degustação às cegas de 73 produtos (26 espumantes, 22 vinhos brancos e 25 tintos) de 29 vinícolas nacionais. Os rótulos escolhidos foram os seguintes: os vinhos brancos Aracuri Chardonnay 2011 e Sanjo Chardonnay 2010; os espumantes Antonio Dias Brut, Perini Champenoise e Gran Legado Espumante Brut; e os vinhos tintos Don Guerino Teroldego 2007, Maximo Boschi Merlot 2004, Rio Sol Vinha Maria Touriga 2009, Luiz Argenta Shiraz 2012, Kranz Cabernet Sauvignon 2010 e Pizzato DNA’99 2008. Ao lado, indico os meus preferidos. Vinhos de “garagem” Ao todo, 40 vinícolas mostraram seus rótulos na feira. Entre os mais de 350 vinhos, espumantes e suco de uva 100% que estavam à disposição do público presente, muitos deles recentemente premiados em concursos internacionais, destaque para o espaço do blog Decantando a Vida, de Eugênio Oliveira e Antônio Coelho, que trouxe rótulos de produtores brasileiros orgânicos ou de “garagem”, como Era dos Ventos, Domínio Vicari, Villa Bari, Pedras Altas, Arte da Vinha, Quinta da Figueira, Elephant Rouge, Valmarino Churchill e Estrelas do Brasil. Uma prova da relevância da Vinum Brasilis é que, a cada nova edição, aumenta a cobertura nacional do evento, com críticos, blogueiros e jornalistas de outros estados indo até a Capital Federal para acompanhar a feira. Este ano, a feira contou com a presença de Suzana Barelli (revista Menu), Silvestre Tavares (blog Vivendo A Vida e jornal A Gazeta, de Vitória/ES), Didú Russo (Prazeres da Mesa), José Luiz Pagliari (Senac-SP), Pedro Hermetto (Aprazível, Rio de Janeiro), Sônia Denicol (SP), Domingos Meirelles (Exponor, SP) e do sommelier inglês Paul Medder.Seguindo sua característica de apoio à produção brasileira, a Vinum Brasilis teve duas estreias nesta sua sexta edição – a presença do Organique, o primeiro energético orgânico do país, elaborado com açaí, guaraná e erva-mate; e da Weber Haus, a cachaçaria mais premiada no mundo. A cachaçaria gaúcha chegou a vender o seu rótulo ícone – Lote 48 Weber Haus 12 anos Extra Premium – por R$ 1 mil durante a feira. Para garantir segurança aos participantes da feira, a Vinum Brasilis promoveu, de forma elogiável e exemplar, o “Transporte Amigo”, um serviço de traslado gratuito oferecido na saída do evento. CONFIRA OS 11 RÓTULOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE VINHOS DE BRASÍLIA PosiçãoVinícola / VinhoPontos (0/5) 1Antonio Dias Espumante Brut4,23 2Don Guerino Teroldego 20074,18 3Maximo Boschi Merlot 20044,08 4Perini Espumante Champenoise4,07 5Rio Sol Vinha Maria Touriga 20094,04 6Luiz Argenta Shiraz 20124,00 7Gran Legado Espumante Brut4,00 8Aracuri Brut Chardonnay 20114,00 9Sanjo Chardonnay 20103,96 10Kranz Cabernet Sauvignon 20093,96 11Pizzato DNA'99 20083,89

O prazer na taça, Omaggio Nature, da Gran Legado, espumante Premium 2009

Depois de 46 meses maturando, o mais novo espumante da Gran Legado Vinhos e Espumantes, do Vale dos Vinhedos, está pronto. Numa tiragem única, mas com possibilidade de se repetir em safras especiais, o Espumante Omaggio, no estilo Nature, é a novidade da vinícola que agora passa a contar com um espumante na linha Premium. A estreia do produto foi na Expoagas 2013, que começou, dia 20 e irá até dia 22, em Porto Alegre. As 1,2 garrafas apenas, todas elas numeradas, trazem a combinação do vinho base elaborado a partir das variedades Chardonnay – esta predominante - e Pinot Noir, ambas da excepcional safra de 2009. Foram três anos e 10 meses em maturação sur lie (em contato com as borras). Segundo o enólogo Christian Bernardi, o tirage, ou seja, início da tomada de espuma na garrafa, começou ainda em outubro de 2009 e o degorge, retirada das borras , ocorreu no início deste mês. “Apesar de não ser um produto de linha, o Omaggio poderá voltar com nova tiragem, sempre que for registrada uma safra espetacular. Este, da safra 2009, exprime o talento do Brasil em elaborar espumantes únicos, com qualidade superior”, destaca. Devido aos longos 46 meses maturando, o Omaggio apresenta extraordinária complexidade aromática, com notas de frutos secos, amêndoas, especiarias e torrefação. No paladar, o estilo Nature, revela um produto de ataque franco, entretanto de evolução elegante e prolongada. Para se chegar a este resultado, a qualidade da matéria-prima é parte indissociável no processo. As uvas foram cultivadas em vinhedos próprios, junto a vinícola, no Vale dos Vinhedos. Os vinhedos estão localizados em encostas, numa altitude relativamente superior ao do Vale, o que favorece o cultivo de uvas destinadas àelaboração de vinhos e espumantes diferenciados. Ao apresentar Omaggio, a Gran Legado Vinhos e Espumantes presta uma homenagem ao legado deixado pelos antepassados que vieram da Itália e se instalaram na região trazendo em sua bagagem o amor e a experiência no cultivo da videira e na elaboração de vinhos. O tributo reverencia a cultura do vinho preservada pela tradição passada dos imigrantes italianos. “Omaggio”, em italiano, quer dizer “Homenagem”.

Vinhos do Pomerol , no Pobre Juan, selecionados pela Confrérie des Hospitaliers de Pomerol

O chef Yoji Tokuyoshi de Massimo Bottura, do premiado Osteria Francescana, que tem 3 estrelas Michelin e ocupa a terceira posição do 50th Best - restaurant in the world on the San Pelegrino list, chegou ao Brasil para fazer dois jantares exclusivos no Pobre Juan. O primeiro acontecerá em São Paulo, dia 23, na Vila Olímpia,, e o segundo no Rio de Janeiro, dia 24, no | VillageMall. O Pobre Juan oferecerá para os jantares um menu degustação, em sete tempos, elaborado a quatro mãos por Tokuyoshi e a chef executiva da casa Priscila Oliveira ao valor de R$ 590,00. Yoji irá usar insumos nacionais. Como ele sempre diz: "As ideias podem mudar de origem, os ingredientes não." Alguns dos ingredientes que irão compor os pratos: foie gras, porcini, Kobe Beef, escargot, ovo de pata, entre outros. Para criar seus pratos, o chef prima por misturar sua herança japonesa com a cultura italiana em que cresceu. Os vinhos selecionados pela Confrérie des Hospitaliers de Pomerol, Bordeaux, irão harmonizar com o menu. Para o jantar, será indispensável compra antecipada, já que serão apenas 32 lugares em cada cidade. Yoji Tokuyoshi nasceu em Tottori (sul do Japão), numa família de seis gerações de farmacêuticos, sendo o primeiro deles a se tornar um chef de cozinha. Depois de estudar culinária italiana no Japão, Yoji focou sua educação na Itália, procurando uma oportunidade de cozinhar naquele país e, por meio de um Guia de restaurante, o chef conheceu a Osteria Francescana, quando estava prestes a deixar a terra da bota, lá começou sua trajetória como estagiário. Além de seu aprendizado no Japão e seu trabalho no Osteria Francescana, o chef fez um estágio no El Bulli em 2009. Sua cozinha é o encontro ou o choque entre os melhores produtos da Itália e sua raiz japonesa. Inspirado nas autênticas casas argentinas, o restaurante Pobre Juan se destaca por sua parrilla premium, com cortes de carnes selecionados e de alta qualidade. Fundado em 2004, o espaço nasceu da vontade de um grupo de amigos em saborear boas carnes assadas na grelha em um ambiente agradável e sofisticado. Mantendo essa tradição, as casas da capital paulista, Alphaville, Campinas, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e, em breve, Salvador possuem decoração rústica e elegante e que levam o cliente a degustar a experiência de conhecer mais sobre os sabores portenhos. Reservas: (11) 3040-0390 oucontato@pobrejuan.com.br

Vinicultores gaúchos querem incentivos

A Associação Gaúcha de Vinicultores está fazendo um movimento para conseguir do governo medidas fiscais que estimulem o suco de uva e os vinhos comuns engarrafados no Estado. As distorções tributárias e também o cipoal administrativo e burocrático existentes no Brasil são velhos conhecidos do setor produtivo, especialmente o industrial que enfrenta uma de suas piores crises. Neste contexto insere-se o setor vitivinícola nacional que há anos vem procurando implementar ações que encaminhem melhores dias para o segmento, mas que enfrenta todas as conseqüências negativas de uma política econômica governamental mal planejada. Mesmo com as entidades representativas do setor se esforçando para sensibilizar os governos (federal e estadual) muito pouco tem adiantado, pois as ações esbarram em determinados interesses políticos e econômicos. Mesmo assim, a Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi) , entidade que completa 32 anos em agosto e reúne 52 vinícolas responsáveis por 40% dos vinhos elaborados no Rio Grande do Sul , vem atuando efetivamente no combate a estas distorções. Segundo Darci Dani, diretor-executivo da Agavi, a entidade vem trabalhando pela aplicação de incentivos fiscais às empresas que agreguem valor na produção, estabelecendo uma maior competitividade do vinho gaúcho no mercado nacional. Dani informa também que a Agavi vem agindo juntamente com as outras entidades do setor, para sensibilizar o governo federal e estadual na aplicação de incentivos, como a inserção do suco de uva na cesta básica nacional, o que desoneraria a bebida do PIS e do COFINS, impostos federais . O dirigente revela também que o setor está solicitando ao governo estadual a diminuição do ICMS sobre o suco de uva. Sobre os resultados dos acordos firmados entre as vinícolas e o setor varejista e que visam uma maior promoção e destaque dos vinhos nacionais, Darci Dani informa que o setor vem “conversando com representantes das redes regionais para a definição da melhor estratégia visando aumentar a venda de vinhos e espumantes brasileiros”. Dani finaliza acrescentando que as demandas do setor vitivinícola gaúcho já foram encaminhadas à bancada federal gaúcha no Congresso. A Agavi , que recentemente passou por reforma estatutária, tem na presidência do Conselho Deliberativo o empresário Rogério Beltrame.

Espumantes da Aurora consagram-se com premiações na Espanha e nos EUA

Enquanto o Marcus James Brut conquistou medalha Grande Ouro na Espanha, o Espumante Moscatel Branco recebeu ouro em San Francisco. A Vinícola Aurora conquista cada vez mais prêmios e consequente reconhecimento pela qualidade de seus espumantes, nos mais importantes concursos internacionais de vinhos. A vinícola brasileira mais premiada em concursos ao redor do mundo acaba de conquistar mais 7 medalhas, 5 delas pelos seus espumantes. Na 9ª edição do CINVE - Concurso Internacional de Vinhos, Espirituosos e Azeites, na cidade espanhola de Valladolid, Marcus James Brut recebeu medalha Grande Ouro, o vinho tinto Aurora Reserva Merlot e o espumante Aurora Chardonnay ficaram com medalha de prata. No 13º San Francisco International Wine Competition (Estados Unidos), que acaba de ser realizado, o espumante Moscatel Branco ficou com medalha de ouro. O concurso teve 4.539 rótulos de 30 países, avaliados por 55 jurados internacionais. Outros dois espumantes da Vinícola, o Carnaval Moscatel Rosé e o Chardonnay Brut, receberam medalhas de bronze em San Francisco, enquanto o vinho tinto Aurora Reserva Tannat recebeu medalha de prata. A Aurora é a maior exportadora de espumantes brasileiros para os Estados Unidos, país que representa seu maior mercado fora do Brasil. Mas além dos espumantes, vinhos tintos e brancos da Vinícola também estão presentes naquele mercado. O Reserva Tannat, por exemplo, é o único vinho brasileiro a fazer parte da cobiçada carta da rede Morton's Steack House, que é centralizada e válida para os 61 restaurantes da rede.

Espumantes são ouro e prata no México

Após o espumante moscatel brasileiro ser premiado com medalha de ouro na 13ª edição do San Francisco International Wine Competition, nos Estados Unidos, chegou a vez da bebida ser reconhecida em território mexicano. A consagração do moscatel ocorreu na 21ª edição do Concurso Internacional “Ensenada Tierra Del Vino”, organizada pela Universidade de Baja Califórnia, com sede na Escola de Enologia e Gastronomia. Dois rótulos receberam distinções de ouro e prata no concurso, que ocorreu de 5 a 7 de julho. O enólogo André Peres Jr., diretor de eventos da Associação Brasileira de Enologia (ABE) representou o Brasil no evento. “Por ser um concurso tradicional e com a participação de uma escola de gastronomia e enologia, o concurso ganha ainda mais prestígio e respeito. Isso agrega confiabilidade”, explica o enólogo. Seis países participaram do concurso, com 236 amostras degustadas por 16 enólogos. Vinhos Premiados Medalha de OuroAurora Espumante Moscatel – Cooperativa Vinícola AuroraMedalha de PrataLunar Ouro Espumante Moscatel – Famiglia Zanlorenzi

Vino! São Paulo recebeu dois grandes nomes da gastronomia brasileira

No dia 21 de agosto, o restaurante Vino! São Paulo promoveu um jantar especial com os chefs Gabriel Vidolin e Manu Buffara, dois destaques da nova geração da gastronomia brasileira. O evento, voltado para os amantes da boa mesa, deu início às comemorações pelos oito anos do empreendimento paulistano. Gabriel Vidolin e Manu Buffara comandaram um jantar especial e abriram a celebração pelo aniversário do empreendimento paulistano. Comandado pelos chefs Rodrigo Martins e Ivo Lopes, o Vino! São Paulo deu aos paulistanos uma oportunidade para que eles conheçam de perto o trabalho de dois jovens chefs que estão conquistando o país com uma gastronomia de vanguarda e extremamente criativa. Durante o evento, Gabriel Vidolin e Manu Buffara prepararam quatro pratos cada um, que, unidos, formaram um menu degustação com oito preparos. “Os chefs convidados apresentaram pratos que representam bem os seus conceitos e técnicas. Os preparos são ícones dos restaurantes ‘O Leão Vermelho’, em São João da Boa Vista (SP), e ‘Manu’, em Curitiba (PR); e revelaram duas cozinhas de autor bastante sólidas”, explica Carolina Oda, organizadora do evento. O menu degustação com os oito preparos dos chefs Gabriel Vidolin e Manu Buffara foi servido no Espaço Goumert do Vino! São Paulo (rua Professor Tamandaré de Toledo, 51), permitindo que os participantes assistissem todo o processo de desenvolvimento dos pratos. O menu degustação completo (oito preparos, harmonização com vinhos da Magnum Importadora, água, café e taxa de serviço) custou R$ 199,00. Natural de São João da Boa Vista (SP), Gabriel Vidolin apresenta uma nova perspectiva sobre o tema da alimentação. Após uma longa jornada pessoal de aprendizado em restaurantes como Le Pré Catelan (Rio de Janeiro), Herbstreet (Dublin - Irlanda), Mugaritz (Errenteria - Espanha) e El Bulli (Roses - Espanha), o profissional retornou à sua cidade e lançou o restaurante O Leão Vermelho (www.oleaovermelho.com), uma casa que oferece uma experiência única que exige do comensal sensibilidade, imaginação e leveza dentro deste estilo tão distinto. Já a jovem chef paranaense Manu Buffara, que conta com passagens por alguns dos maiores restaurantes do mundo, entre eles o dinamarquês Noma e o francês Le Chateubriand, logo se destacou como uma das grandes promessas da gastronomia brasileira. No ano de 2011, a chef mesclou conceitos modernos da culinária mundial com sabores tipicamente brasileiros e fundou seu primeiro empreendimento na cidade de Curitiba: o Restaurante Manu (www.restaurantemanu.com.br). Com pouco mais de dois anos de história, o restaurante da chef Manu Buffara revolucionou a gastronomia paranaense e conquistou diversos prêmios estaduais e nacionais.

Copacabana Palace e Hotel Unique recebem grandes vinhos da Itália

Produtores de vinho da Itália desembarcaram, no Rio, para apresentar seus vinhos em dois endereços muito especiais: o charmoso Hotel Unique, em São Paulo, e o luxuoso Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. As duas grandes marcas italianas Pio Cesare e Antinori estiveram nas degustações ‘Grandi Marchi’, promovidas pelo Istituto Italiano del Vino de Qualitá que aconteceram, em julho, em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente. Outros grandes nomes do vinho italiano também estiveram presentes: Ambrogio e Giovanni Folonari, Carpenè Malvoti, Donnafugata, Masi, Mastroberardino, Michele Chiarlo, Rivera, Tasca d’Almerita e Umani Ronchi apresentaram tintos e brancos inesquecíveis para sommeliers, enófilos, connoisseurs e críticos de vinho das duas capitais. Os eventos foram organizados pelo International Exhibition Management em parceira com Alessandra Battochio Casolato, da CH2A Comunicação.

Laticastelli promove degustações nas principais e mais exclusivas adegas da Toscana, na Itália

Durante o tour pelas vinícolas locais – que produzem alguns dos melhores vinhos do mundo – hóspedes do luxuoso hotel terão a chance de conhecer uma das mais bonitas regiões do país Ótima companhia para um prato de massa, o vinho encontra na Itália – país famoso por sua gastronomia caprichada – alguns de seus maiores apreciadores. Sejam nativos ou turistas, faz parte da tradição italiana brindar com uma boa taça da bebida – sempre presente em comemorações e ocasiões especiais. E como na bucólica região da Toscana não poderia ser diferente, o Laticastelli Country Relais promove, até outubro deste ano, degustações nos produtores locais, para que seus hóspedes possam apreciar o verdadeiro vinho italiano. Durante o tour, os visitantes do hotel, que fica a apenas 20 quilômetros de Siena, terão a oportunidade de conhecer e experimentar os vinhos das melhores e mais exclusivas adegas da Toscana – um roteiro digno de Baco, o deus do vinho na mitologia romana. Afinal, poucos lugares do mundo têm tanta tradição vitivinicultora quanto a Itália – que é atualmente o segundo maior produtor mundial e o terceiro país que mais consome a bebida, de acordo com a International Organisation of Vine and Wine (OIV). As degustações também são ótimas oportunidades para os turistas conhecerem a região da Toscana, já que as adegas ficam em cidades próximas, a exemplo das encantadoras Siena e Florença. A Capannelle, por exemplo, está situada em Gaiole, na região de Chianti, em Siena. Em seus 20 hectares de terreno são produzidas 80 mil deliciosas garrafas de vinho por ano, como Solare, Chardonnay e Magnum. Imperdível, a adega Tenuta de Arceno – próxima às colinas entre Florença e Siena – produz os mais famosos vinhos do mundo, como o Chianti Classico e o Chianti Classico Riserva. Felsina, por sua vez, é uma empresa familiar. A moderna vinícola tem como principal característica o respeito às tradições locais e produz vinhos de excepcional qualidade, a exemplo do Fontalloro, Rancia e Maestro Raro. Outra adega que faz parte do roteiro é a Palazzo Vecchio. Aqui o vinho divide o espaço e a atenção dos visitantes com uma vista espetacular, já que a casa está situada no topo de uma colina, em uma vila rodeada de vinhedos. Na propriedade são fabricados o Vino Nobile del Montepulciano DOCG e o Rossi di Montepulciano DOC. Já a Rocca di Castagnoli tem tradição de sobra: registros históricos datados de 940 a.C. indicam que a fazenda existe desde a época dos etruscos, uma civilização pré-romana que habitava o atual território da Itália. Estudos sugerem que este povo teria incorporado a cultura dos vinhos dos fenícios – responsáveis por espalhar o consumo da bebida pelo Mediterrâneo. A vinícola produz o Chianti Classico, dono de um aroma sedutor. De lá os turistas seguem para o Castello de Mondanella, onde fazem um brinde final frente aos vinhedos dos arredores – uma paisagem espetacular que traduz a atmosfera luxuosa do passeio. Depois de encerrar o tour em alto estilo nesta construção medieval, os visitantes voltam ao Laticastelli, onde podem descansar do passeio em suas convidativas instalações. Originalmente um castelo construído no começo do século XIII, o hotel fez parte de uma série de fortalezas remotas que protegiam o sul de Siena e até hoje compõe a paisagem deslumbrante da região. São 29 confortáveis suítes equipadas com ar condicionado, frigobar, aparelho de DVD, internet Wi-Fi e telefone. Algumas delas contam ainda com sala e cozinha. A mobília rústica de origem camponesa se mistura com portas e janelas antigas e muros de pedra, que contrastam com suas modernas acomodações.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mensagens

Leitor ////////////// OK.Grande Ucha Agradeço suas mensagens continuo lendo. Antonio Alvise Mioranza – Flores da Cunha Resposta – Obrigado pela mensagem e pela leitura. ................

Uma grande comemoração com vinhos Dal Pizzol e espumantes Grand Legado

Quem foi convidado e não compareceu, com medo do frio e da chuva da noite de 13 de agosto, em Porto Alegre, perdeu um grande jantar de comemoração dos 27 anos de circulação mensal e ininterrupta do Jornal da Noite, veículo de comunicação sobre cultura, arte, entretenimento, lazer, usos e costumes, negócios e turismo que dirijo desde a metade dos nãos de 1980. Além das comidinhas européias do chef Henrique Hoss, tivemos dois tipos de risotos, um deles de amêndoas com queijo brie e rúcula e outro de cordeiro (este estava maravilhoso), elaborados pelo chef Aluisio Guimarães, os maravilhosos espumantes Gran Legado Brut Rosé e Gran Legado Brut, de Garibaldi, e os vinhos Pinot Noir 2012 e Ancellotta 2009, da Dal Pizzol, de Farias Lemos. O jantar foi na Champanharia Amêndoa (rua Hilário Ribeiro, 290), em Porto Alegre, começou às 20h e terminou depois da meia-noite, com o comparecimento de empresários, jornalistas, anunciantes e amigos do Jornal da Noite. Não é fácil citar todos, mas anotamos, entre os jornalistas, Eduardo Bins Ely, Décio Azevedo, Fernando Albrecht, Sérgio Lagranha, Sércio Becker, Luciana Móglia, Marco Antônio Kraemer, Érico Valduga, Gonçalo Valduga, Valter Todt, Mário Santarosa, Luiz de Miranda, Orestes de Andrade Jr., Balala Campos e Néia Oliveira; entre os empresários, Antônio Dal Pizzol, Newton Quites, Norton Lenhardt, Ricardo Ritter, José Reynaldo Ritter, Silvia Miebach, Luiz Carlos Camargo. Entre os amigos e funcionários do JN, Ario, Arfio e Jussara Mazzei, André, Daniela e Beatriz Mazzei Ramos, Luciana Mazzei Lisboa e Laura, André Mazzei, Dejanira Ribeiro Mazzei e Andressa, Fernando Mazzei Lisboa, Jéssica Silva e Mariana Mazzei Marquez, Mário Mazzei Lisboa, Kaiany Rios, Ronnier Francis Mazzei Perez, Graziela Baltar, Alessandra Pedrozo Mazzei, Lucas Pasquatto Mazzei, Thaise Mazzei da Silva. O jornalista Danilo Ucha e sua esposa Maria Jair foram os anfitriões. Embora tenha organizado a festa, Fernanda Rodrigues Mathias, sócia da Champanharia Amêndoa, não pode participar, porque precisou viajar a Belo Horizonte.

Enoteca: a marca dos vinhos premium da Dal Pizzol

Desde 1974, quando foi fundada, a Dal Pizzol Vinhos Finos se dedica a elaborar, exclusivamente, vinhos finos e espumantes. Às vésperas de completar 40 anos e em contagem regressiva para a Copa do Mundo 2014, a vinícola apresenta sua nova marca de vinhos: Enoteca, uma linha exclusiva para vinhos premium. A novidade chega ao mercado fazendo referência à Enoteca Dal Pizzol, instalada em uma antiga olaria da família onde descansa uma coleção de garrafas históricas elaboradas pela vinícola desde sua fundação. O primeiro vinho com esta assinatura é um assemblage com autêntico corte bordalês. As primeiras seis mil garrafas do Dal Pizzol Enoteca, uma seleção das variedades Merlot (70%), Cabernet Sauvignon (15%) e Cabernet Franc (15%), já podem ser degustadas na taça. Particular, este vinho foi elaborado especialmente para quem aprecia e valoriza cada gota de um produto exclusivo, único, resultado de safras excepcionais. Ao se propor apresentar uma série diferenciada e superior, a Dal Pizzol Vinhos Finos lança o Projeto Enoteca (adega ou cave onde se guardam vinhos raros e, minuciosamente, selecionados) com o desafio de desenvolver uma linha de produtos típicos cuja característica é resgatar as origens históricas dos saberes e fazeres dos imigrantes italianos, filosofia que sempre acompanhou a empresa desde o início. Os vinhos com esta marca serão comercializados, preferencialmente, no varejo da vinícola, priorizando o enoturismo, ou por meio de telemarketing. Destinado a apreciadores que buscam novidades, o Dal Pizzol Enoteca é resultado da diversidade do clima em diversas regiões. O vinho também é resultado da sabedoria acumulada por gerações no exercício da capacidade de interpretar os terrois e o próprio vinho. A proposta do projeto é lançar vinhos que podem ser degustados de imediato ou serem guardados para compor coleções em uma enoteca e, assim, serem abertos em ocasiões especiais. “Ele deve ganhar com o avançar da idade”, destaca o enólogo Dirceu Scottá. “A cada ano extraordinário, faremos um vinho inédito e único, escolhido e recolhido de diferentes terroirs brasileiros, que podem se repetir ou não, serem varietais ou cortes”, afirma Scottá. A vinícola quer que o consumidor deguste os produtos entendendo um pouco mais sobre a cultura que um exemplar de vinho carrega, por exemplo. A produção do Dal Pizzol Enoteca é limitada: foram engarrafados cinco mil litros da safra 2011. O vinho apresenta graduação alcoolica de 13,3% e deve ser mantido na temperatura de 15º a 20º C. Tem coloração vermelho-rubi vivo, aroma de frutas vermelhas, couro envelhecido e especiarias, sendo um vinho encorpado. Apresenta paladar persistente, generoso, amplo, com bom volume de boca, encorpado e harmônico. Ele é perfeito para acompanhar carnes vermelhas, caças, pratos com molhos bem condimentados e exóticos, queijos tipo Grana Padano, Parmesão, Pecorino, Manchego, Provolone e Roquefort.