quarta-feira, 29 de maio de 2013

03 - Confirmado projeto de azeite da Casa Valduga

                                        Juciane Casagrande, diretora Comercial da Casa Valduga
                                        DU/JN

O Rio Grande do Sul – e o Brasil também – está entrando firme na produção de azeite. Já há mais de 30 áreas plantadas com oliveiras, em vários municípios gaúcho, principalmente nas regiões Sul e Campanha, e, pelo menos, quatro empreendimentos qeu já começaram ou vão iniciar em breve a produção de azeite. Tenho conversado bastante sobre isso com o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, um dos incentivadores da nova atividade agrícola, destinada a mudar o panorama do campo gaúcho, assim como já está fazendo a vitivinicultura na Campanha, e, na terça-feira, conversei bastante sobre azeite, com alguém que, até pouco, só queria tratar de vinho, a Juciane Casagrande, diretora Comercial da Casa Valduga, a grande produtora de vinhos de qualidade e delicatessens, que também está desenvolvendo um projeto de plantio de oliveiras para produção de azeitonas e de azeites.
Juciane leva muita fé no projeto, criado pelo Juarez Valduga, o inquieto criador de idéias novas, sempre buscando inovação e novos campos de atuação, que começou a experiência em Encruzilhada do Sul, onde a Casa Valduga mantém um grande projeto vitivinicola e enogastronômico. Este ano, segundo Juarez, o projeto foi prejudicado pelo clima e as oliveiras não produziram tudo o que podem, “mas, no ano que vem, garanto que vamos arrebentar com nossa primeira grande produção, a qualidade já foi comprovada, é boa, o azeite vai ser diferente e maravilhoso.”
A Valduga, que também está desenvolvendo novo projeto de vinho na região da Campanha, nos municípios de Quarai e Uruguaiana, de onde já tirou um vinho fantástico, o Gran Raizes, sob coordenação do enólogo Eduardo Valduga, também poderá experimentar oliveiras, pois aquelas terras são aptas para o cultivo desta planta, como já existem projetos pela região. Em Livramento, inclusive, um peruano implantou um viveiro para fornecer mudas, sem necessidade de depender apenas da importação.
O projeto vitivinicola da Valduga em Uruguaiana, segundo Eduardo, está muito bonito. Durante o almoço de terça-feira, conversei com a Juciane Casagrande para fazermos um visita àquelas instalações.
Outra visita olivícola que acertei, na semana passada, foi com meu amigo Luiz Eduardo Batalha à Estância Guarda Velha, em Pinheiro Machado, onde ele plantou 40 mil oliveiras e já está fazendo sua primeira produção de azeite. Estive lá, com ele, quando começou o projeto – fomos olhar suas ovelhas higlander – e fiquei entusiasmado com o que ele pretende desenvolver naquela região, além da criação de ovinos e de gado Angus. Ele estava indeciso se entrava, também, na vitivinicultora, mas, agora, pelo que sei, resolveu plantar 200 hectares de viníferas. Eu gosto destes paulistas porque, com eles, tudo é grande!
Quero ver se vou a Pinheiro Machado ainda em junho para conhecer o lagar instalado por Batalha, além, é claro, de saborear um churrasco de cordeiro junto aos marcos do Tratado de Tordesilhas que existem na estância, separação dos territórios de Portugal e Espanha nos começos do Brasil.



Um comentário:

Lia Zapata disse...

Poderia ter colocado : O Engº Agr. Fernando Rotondo em vez de colocar "um peruano"!