domingo, 22 de dezembro de 2013

Veuve Clicquot vai animar o verão


Gabriel Valdêz manda dizer que o champagne Veuve Clicquot promete agitar mais uma temporada de verão nos destinos mais badalados do país com ações que já são sucesso nos consagrados verões europeus de Ibiza e St. Tropez! Os caminhos do Yeloww Summer Veuve Clicquot serão por Florianópolis, Rio de Janeiro, Camboriú, Trancoso, Fernando de Noronha, Búzios, Maceió, Ilha Bela e Recife. 
Gente bonita e badalada, música boa, festa e muito champagne Veuve Clicquot já estão garantidos neste verão. Todos irão brindar o verdadeiro Yellow Summer com muito estilo.
Charmosos lounges e bares estarão decorados com ombrelones, taças, champanheiras, todos personalizados na cor “yellow Clicquot”, que acabam de desembarcar da França.
Além disso, no Centro Histórico de Trancoso e no Taiko, em Florianópolis, o charmoso Clicquot Yellow Trailer encantará os aficionados pela marca de champagne. Criação da Maison, o trailer funciona como um bar trendy com serviço especial de Veuve Clicquot. A perfeita combinação entre o bom gosto, diversão e art de vivre!
As ações do Yellow Summer da Veuve Clicquot acontecerão no Quadrado do Centro Histórico de Trancoso e no Café de La Musique de Trancoso, no Rocka em Búzios, no Taiko e no Parador  em Jurere (Florianópolis), na Pousada Zé Maria (Fernando de Noronha), no Taj (Camboriú), no Insólito (Búzios), no Copacabana Palace, Sofitel e Hotel Santa Tereza (Rio de Janeiro), no Kenoa (Maceio), no Sea Club (Ilha Bela), no Nanai Resort (Recife)e no Zorah Beach Hotel (Maceio).

O paradeiro do Clicquot Yellow Trailer seguirá o seguinte calendário:
- 27 de dezembro a 05 de janeiro: Quadrado do Centro Histórico de Trancoso
- 28 de dezembro a 10 de março: Taiko – Jurerê Internacional
- 06 de janeiro a 10 de março: Café de la Musique Trancoso

Los vinos del Barón em Uruguay



Irineu Evangelista de Sousa, Barão de Mauá
D/JN

Olyr Orrêa renasceu, lá no Rio, e manda-me várias anotações, inclusive este texto de Valentin Trujillo sobre os vinhos elaborados nas proximidades da cidade de Mercedes, no Uruguai, no Castelo do Barão, uma obra do gaúcho Barão de Mauá (1813-1889), numa época em que era o maior capitalista do Cone Sul, com 17 empresas em seis países (Brasil, Uruguai, Argentina, Inglaterra, França e estados Unidos).  Irineu Evangelista de Souza, seu nome, chegou a ser considerado “dono do Uruguai”, diante dos investimentos no País e dos grandes empréstimos de seu banco ao governo uruguaio.
Este é o texto de Trujillo: “Si jugamos un poco con la historia, bien se puede decir que Uruguay, al igual que Francia, también tiene vinos producidos por un barón. Salvando las distancias, si allá está el de Rotschild, acá tuvimos el de Mauá.
El barón de Mauá, llamado Irineu Evangelista de Sousa, fue un empresario y financista que durante el gobierno imperial de Pedro II desarrolló una actividad tal que se transformó en el mayor inversor privado de América del Sur y extendió su imperio comercial desde los confines de Brasil hasta Uruguay, Argentina y Europa.
 Había nacido en 1813 en Yaguarón (na verdade, em Arroio Grande), en el seno de una familia pobre. Se fue haciendo desde abajo y comenzó a invertir en hierro y luego en ferrocarriles. El impulso de crecimiento de Brasil en el siglo XIX fue, en buena medida, su propio impulso. El emperador Pedro lo nombra Barón de Mauá en honor a un astillero que Sousa tenía en este pequeño puerto de la Bahía de Guanabara.
Mauá comenzó a invertir en Montevideo hacia 1850, cuando concluía la Guerra Grande y el país empobrecido y arrasado necesitaba créditos y dineros frescos. Así surge una gran sucursal del Banco de Mauá, y luego otras ramificaciones de sus negocios, como el famoso dique que todavía hoy se encuentra sobre la Rambla Sur y a donde llegaban los barcos de su compañía.
A esta altura, el lector se estará preguntando qué tiene que ver Mauá con el vino. Expliquemos. Hacia 1857, el barón hace construir un enorme casco de estancia cercano a la ciudad de Mercedes, que hasta hoy existe con el nombre de “Castillo Mauá”. Junto al hermoso edificio hay una antigua bodega que todavía produce vinos, muy conocidos en el ambiente vinero mercedario.
Hace unos días y por otro motivo, estuve en Mercedes. En una recorrida por la ciudad me topé con el Castillo Mauá y su atractivo paisaje sobre el río Negro. Lamentablemente no me fue posible probar los Vinos Mauá, pero queda hecha la invitación para quien vaya por Mercedes deguste unos vinos que tienen un pedazo de historia detrás.”
Vou perguntar ao sommelier uruguaio Daniel Arraspide, companheiro de andanças vinícolas, qual é a qualidade dos vinhos que leva o nome do nosso Barão.




Vinhos que cabem no seu bolso



A edição Kindle do Guia Glupt Vinhos que cabem no seu bolso está sendo vendida em www.amazon.com.br. O guia é escrito por Luiz Horta, colunista de vinhos do Caderno Paladar, do Jornal O Estado de S. Paulo. As ilustrações são de Daniel Kondo e a edição é de Denis Pagani. Vinhos que cabem no seu Bolso  fornece uma lista com cerca de 100 rótulos fáceis de achar, selecionados por Horta. O autor é também colaborador do Atlas Mundial do Vinho e do Oxford Companion to Wine, ambos de Jancis Robinson.

Vinícola Perini é empresa destaque do ano na categoria grandes empresas



 Franco Perini e Gilberto Pedrucci, conselheiro do Ibravin
Foto Gilmar Gomes/D/JN

A Vinícola Perini fecha o ano com chave de ouro. A empresa conquistou na noite desta terça-feira (dia 10) o prêmio máximo concedido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Em evento realizado em Garibaldi, na Serra Gaúcha, a vinícola do Vale Trentino recebeu o Troféu Saca-Rolhas na categoria Empresa de Grande Porte. “Os Melhores do Ano 2013” é um reconhecimento a profissionais e empresas que se destacaram no ano, sendo organizada pelas equipes que trabalham nos projetos de promoção do instituto. “Estamos felizes com esse prêmio, especialmente porque ele é conferido pelos profissionais das vinícolas brasileiras. Todo o trabalho de reposicionamento que vem sendo desenvolvido pela empresa agora é percebido por todo o setor”, comemora o diretor-presidente da vinícola, Benildo Perini. 
A evolução da vinícola pode ser comprovada ano a ano e foi consagrada em 2013. Ainda em abril, a Perini conquistou o Top Ten da Expovinis, maior feira de vinhos da América Latina, com o seu vinho tinto Perini Qu4tro safra 2009. Esta foi a primeira vez que a empresa teve um rótulo eleito entre os 10 melhores vinhos da Expovinis, a mais prestigiada premiação de vinhos do Brasil. O Perini Qu4tro, rótulo ícone, foi eleito o melhor na categoria vinho tinto nacional da Serra Gaúcha. 
Também esse ano, a empresa conquistou o maior número de medalhas de ouro no concurso Mundial de Bruxelas – Brasil. Além das três distinções na categoria, a vinícola com raiz familiar e 43 safras também teve o tinto Casa Perini Tannat 2010 reconhecido com Grande Ouro – que a Europa denomina Duplo Ouro destinada apenas para rótulos avaliados acima de 95 pontos. O mesmo rótulo já havia conquistado medalha de ouro no 6o Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, em 2012. 
A vinícola do Vale Trentino também foi a campeã na 21ª Avaliação Nacional de Vinhos, com o maior números de amostras (16) classificadas na competição, sendo 10 na categoria Tinto Fino Seco, quatro na Branco Fino Seco Aromático e duas bases para espumantes. “É a consagração de um trabalho sério e dedicado de toda a família e equipe da Vinícola Perini”, afirma Benildo. “Podemos dizer, sem exagero, que 2013 foi o ano da Perini”, completa. Sai o que está em vermelho. 
A vinícola do Vale Trentino também foi a empresa com maior numero de amostras (16) classificadas na 21ª Avaliação Nacional de Vinhos, , sendo 10 na categoria Tinto Fino Seco, quatro na Branco Fino Seco Aromático e duas bases para espumantes. “É a consagração de um trabalho sério e dedicado de toda a família e equipe da Vinícola Perini”, afirma Benildo. “Podemos dizer, sem exagero, que 2013 foi um bom ano para a Perini”, completa. 
Com essa performance, a empresa projeta fechar o ano com um crescimento de 25% em relação ao ano passado. “Esse crescimento representa uma conquista diante de um mercado tão competitivo e tem sido um grande desafio para a vinícola Perini.”, destaca o executivo.

Situada no Vale Trentino, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, a Perini tem 5 mil clientes no Brasil para seus 90 itens de produtos derivados da uva. Seus principais mercados são Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro, conquistados ao longo de seus 43 anos de atuação. “A Vinícola Perini é uma empresa familiar que a cada ano amplia sua área de atuação, inclusive investindo na exportação de seus produtos, que neste ano foi desenvolvido um novo projeto para os Estados Unidos chamado Macaw”, conclui Benildo Perini.

Vinícola Basso conquista jurados da 8ª Seleção de Vinhos de Farroupilha

Empresa recebeu a distinção Moscatel Premium, além de dez medalhas de Ouro, cinco de Prata e uma de Bronze. Os vinhos e espumantes elaborados a partir das uvas moscatéis foram os astros da 8ª Seleção de Vinhos de Farroupilha. A grande estrela foi  o vinho Moscato - já engarrafado na marca Monte Paschoal Virtus, que recebeu a distinção Moscatel Premium, premiação máxima do concurso. A empresa contabilizou ainda dez medalhas de Ouro, cinco de Prata e uma de Bronze. “Mostramos o alto nível de qualidade e de competitividade de produtos cuidadosamente elaborado pela Vinícola Basso”, comemora o diretor comercial da empresa, Fabiano Basso.
A seleção reuniu 163 amostras, concorrendo em 13 categorias nas quais foram avaliados vinhos finos e de mesa, espumantes, frisantes e sucos de uva. Ao todo, 37 degustadores foram responsáveis pela escolha dos melhores, premiando 57 produtos. Desse total, 17 foram da Vinícola Basso, o que corresponde a 30% das medalhas do concurso. “O concurso é uma vitrine da produção vitivinícola de Farroupilha, mostrando o que a região produz de melhor”, acrescenta Fabiano.
Localizada em Farroupilha, a empresa elabora atualmente os vinhos finos da marca Monte Paschoal, uma referência de qualidade em espumantes, vinhos finos e frisantes. Além do Moscatel, a linha ainda oferece os espumantes Moscatel Rosé, Brut, Prosecco, Brut Rosé e Demi-Sec.  Afora o mercado nacional, a vinícola exporta seus produtos para o Canadá, a Inglaterra, a Noruega, a Espanha e os Estados Unidos.           
As premiações: 
Moscatel Premium
Moscato a granel Tanque 91 
OURO
Vinho Branco Fino Seco Moscatel Tranquilo (engarrafado ou a granel)        
Moscato a granel Tanque 84
Moscato a granel Tanque 91 
Vinho Frisante Moscatel
Frisante Rosé Suave Monte Paschoal  
Espumante Brut Charmat
Brut Rosé Monte Paschoal   
Vinho Branco Fino Seco (a exceção de moscatéis)
Chardonnay Monte Paschoal Dedicato 2012 
Suco de Uva
Tinto Integral Del Grano, Garrafa 1l
Tinto Integral Del Grano, Garrafa 1,5l 
Vinho Tinto de Mesa Seco
Del Grano
Bordô Del Grano
 Vinho Tinto de Mesa Suave
Del Grano 
PRATA
Espumante Moscatel
Espumante Moscatel Branco Monte Paschoal 
Vinho Frisante Moscatel
Frisante Branco Suave Monte Paschoal 
Vinho Tinto Fino Seco
Cabernet Sauvignon Monte Paschoal Dedicato 2011
Merlot Monte Paschoal Virtus 2011
 Vinho Rosado Fino Seco
Merlot Rosé  Monte Paschoal Virtus 
BRONZE
Vinho Branco de Mesa Suave

Del Grano

Brindando o final de ano com novo lote de espumantes


Nova remessa de Brut e Moscatel Larentis chegou com qualidade, excelente custo benefício e a marca do Vale dos Vinhedos. No embalo das festas de final de ano, a Vinhos Larentis, do Vale dos Vinhedos, renova seus brindes com novo lote de espumantes brut e moscatel. A nova remessa chega justamente em um período em que a procura por espumantes aumenta consideravelmente. São apenas 5 mil garrafas de cada espumante que já estão disponíveis para a compra. 
Preparada para o Natal e Revéillon, a Vinhos Larentis aposta na data oferecendo espumantes diferenciados com produção limitada. O preço também é atrativo com valor sugerido de R$ 27,00 para o Larentis Espumante Brut e R$ 29,00 para o Larentis Espumante Moscatel.
A produção anual de espumantes corresponde a 20% de tudo o que a vinícola coloca no mercado. A intenção é manter o volume para garantir a qualidade. Entretanto, o incremento nos espumantes é facilmente percebido. Em 2012, o crescimento foi de 15% em relação ao ano anterior. Para este ano, a expectativa é que as vendas repitam o movimento do ano passado.
 A empresa, que cuida da qualidade de seus espumantes desde o cultivo das uvas em seus vinhedos próprios até a comercialização, se esmera para colocar no mercado espumantes equilibrados no paladar e no bolso, com excelente custo benefício. A vinícola, dirigida por três gerações da família Larentis, se dedica a elaborar espumantes moscateis com doçura agradável e aromas cativantes, enaltecendo o sabor da uva, e o brut a base de Chardonnay equilibrado e com final de boca agradável, evidenciando as características da variedade.

Os produtos podem ser adquiridos no varejo da vinícola, pelo sitewww.larentis.com.br ou através do telefone (54) 3453.6469.

Maior rede japonesa de varejo visitou vinícolas da Serra Gaúcha


 O mercado japonês deu um salto no ranking das exportações de vinhos brasileiros engarrafados do 8º lugar, em 2012, para 3º, em 2013, atrás apenas de Estados Unidos e Colômbia, com um volume de 51.872 litros. E a tendência é que o país asiático aumente sua representatividade do setor com ações como a que a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento (Apex-Brasil), parceira do projeto Wines of Brasil do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), está realizando. O escritório recebeu,  esta semana, compradores do Isetan Mitsukoshi, maior grupo de varejo do Japão. A  missão esteve na Serra gaúcha cumprindo agenda junto a vinícolas locais. 
A programação iniciou-se com uma apresentação institucional do Wines of Brasil e de dados do setor vinícola brasileiro realizada pela gerente do projeto do Ibravin, Roberta Baggio Pedreira. Conforme a gerente, apesar de não ser um dos cinco países-alvo do projeto – são eles Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, e China –, o Japão tem um grande potencial como mostra a ascensão à 3ª colocação no ranking das exportações. 
A iniciativa da Apex-Brasil tem o objetivo de fortalecer o posicionamento do Brasil junto aos segmento de produtos de alta qualidade e valor agregado, o chamado mercado de luxo. A ideia é que, após as negociações iniciadas nessa visita (além do setor de vinhos, os de vestuário, alimentação, design e cultura também fazem parte da ação), a rede japonesa realize uma grande promoção de produtos brasileiros, que, dependendo da resposta dos consumidores, prossiga por todo ano e se estenda por todas as lojas da marca. 
“A Apex tem possibilitado a aproximação do Wines of Brasil às mais importantes redes do mundo. A Isetan é a terceira que vem conhecer a região e o nosso trabalho por meio de uma ação promovida pela agência”, lembra Roberta. Em 2013 vieram ainda as grandes redes norte-americanas Walgreens e Central Market. 
A programação da missão da Isetan Mitsukoshi da Serra gaúcha foi intensa. Além da apresentação do Wines, o grupo visitou a Miolo Wine Group, Casa Valduga, Vinícola Aurora e Lidio Carraro, teve reuniões com Vinícola Perini e Vinícola Sanjo e um jantar de negócios com a Basso Vinhos e Espumantes. A agenda foi montada em função de contatos já iniciados e solicitações feitas pela rede de varejo.
Miolo e Valduga atravessam um importante momento de conquista do mercado japonês. Ambas fecharam contrato com a importadora Ikemitsu para  distribuição de vinhos naquele país. O primeiro pedido foi enviado agora em dezembro. Apesar de os negócios com as duas vinícolas  e os japoneses, nesse caso, não tenham relação direta com a parceria entre Wines of Brasil e Apex, as empresas salientam que a construção do caminho tem sido graças ao projeto. Conforme a gerente de Exportação da Casa Valduga, Elisa Walker, os recursos para mercado externo são utilizados aproveitando os eventos nos quais a iniciativa  marca presença divulgando os vinhos nacionais. “A maioria das vinícolas usa o planejamento do Wines para se basear”, diz. 

Para a gerente de Exportação para Ásia e Américas da Miolo, Morgana Miolo Valenti, o apoio da Apex através do Wines of Brasil é fundamental. “Conversamos com esses compradores nas mais importantes feiras do mundo onde vamos com o projeto, participamos das rodadas de negócio promovidas por ele. É importante para  despertar o interesse e consolidar a imagem do vinho nacional”, argumenta. A respeito da visita da rede Isetan, Morgana reforça a importância para os japoneses entenderem um pouco mais a sobre da região, verificarem a seriedade e organização das industrias. “Os japoneses precisam ver para acreditar”, comenta. Embora no bolo de exportações da vinícola os orientais ainda não tenham destaque, a situação tende a se modificar. “As expectativas são excelentes. O pessoal da Ikemitsu já confirmou que fará um segundo pedido em janeiro”, conta.

International Wine and Spirit Competition da Inglaterra premia três vinhos da Vinícola Aurora


O tradicional concurso The International Wine and Spirit Competition, realizado em Londres, premiou com medalhas de bronze três vinhos da Vinícola Aurora: os espumantes Aurora Brut Chardonnay e Aurora Moscatel e o tinto Aurora Reserva Merlot 2011. O International Wine and Spirit Competition, um dos mais importantes do mundo, nesta edição 2013 avaliou mais de 7 mil vinhos, com um júri formado por 300 especialistas de 30 países.  

A Aurora é a vinícola brasileira mais premiada em concursos internacionais e está presente em mais de 20 países, entre eles o Reino Unido. O espumante Aurora Moscatel acaba de receber destaque na Revista Decanter, a maior publicação especializada em vinhos do mundo, com 90 pontos de nota. A Aurora é líder no mercado brasileiro em vinhos finos, suco de uva integral e coolers.

Projetos de promoção do Ibravin premiam destaques do ano com troféu Saca-Rolhas





Ibravin – Troféu Saca Rolha
D/JN

Tenho publicado isoladamente as empresas premiadas pelo Ibravin por seu desempenho em 2013, conforme cada uma me informa. Para destacar todas e evitar que alguma premiada não seja citada, consegui com o instituto a relação completa das premiadas. Assim, ninguém poderá se queixar que a deixei de fora.
Empresas e profissionais foram escolhidos através de votação pelas próprias vinícolas, e uma retrospectiva com 13 fatos que marcaram o período foi apresentada pelo staff do instituto
Mais do que celebrar um ano de muito trabalho e conquistas ao setor vitivinícola brasileiro, a noite de 10 de dezembro sacramentou o reconhecimento das próprias vinícolas aos profissionais e empresas que se destacaram em 2013 com a entrega do troféu Saca Rolhas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). A premiação Melhores do Ano 2013, organizada pelas equipes que trabalham nos projetos de promoção da entidade, ocorreu no Buteco 63, em Garibaldi, na Serra Gaúcha. Com muito vinho.
No mercado interno, as vinícolas que participaram das ações do projeto Vinhos do Brasil escolheram a gerente de marketing da Vinícola Aurora, Lourdes Conci da Silva, como Profissional Destaque. A Lidio Carraro Vinícola Boutique foi eleita entre as vinícolas de pequeno porte e a Perini foi a vencedora entre as empresas de grande porte. A Dal Pizzol Vinhos Finos, além de ter sido a mais votada entre as vinícolas de médio porte, foi eleita a empresa destaque do Projeto Imagem. O conselheiro que mais participou de reuniões do Conselho Deliberativo foi Denis Debiasi, representando a Comissão Interestadual da Uva.
Pelo projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promoção dos vinhos brasileiros no Exterior, pelo quinto ano consecutivo a Miolo foi a vencedora na categoria maior valor exportado. A supervisora de Exportações da Vinícola Aurora, Rosana Pasini, pelo segundo ano consecutivo foi agraciada com o troféu Profissional Destaque.
A Cooperativa Agrícola São Joaquin (Sanjo) foi a mais votada entre as empresas do Projeto Primeira Exportação (PPE).  O maior crescimento em exportação em 2013 foi alcançado pela Lidio Carraro Vinícola Boutique, com um desempenho acima de 110% (dados até o terceiro trimestre). A Casa Valduga também recebeu distinção especial por ter sido a vinícola que mais participou das ações do projeto de promoção internacional dos vinhos brasileiros.
A Casa Madeira recebeu o prêmio como a participante mais assídua das ações do Projeto Suco de Uva 100% do Brasil.
A programação do evento este ano trouxe uma novidade, com uma compilação dos 13 fatos e conquistas mais relevantes de 2013. O aumento do percentual de repasse do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), de 25% para 50% ao Ibravin e o acordo de cooperação com entidades supermercadistas e de distribuidores para aumentar o espaço do vinho brasileiro no mercado encabeçam a lista na área institucional. A retrospectiva também citou o ótimo desempenho dos vinhos brasileiros no Challenge do Wine In, evento que colocou à prova os produtos quanto à qualidade e competitividade.
Entre os fatos importantes relacionados à expansão internacional foram elencados a abertura do primeiro escritório no exterior, em Miami, nos Estados Unidos e a vinda do responsável pelo Julgamento de Paris, Steven Spurrier, para conhecer os vinhos e as empresas da Serra Gaúcha.
Durante o evento de premiação, a diretora de Promoção do Ibravin, Andreia Gentilini Milan fechou a retrospectiva do ano apresentando a informação de que, em 2013, foram realizados 370 ações no mercado interno e externo. “Este volume representa 49% a mais em relação a 2012, e significa mais de uma ação por dia do ano”, ressaltou. O diretor executivo da entidade, Carlos Paviani complementou: “Este resultado é fruto do esforço, dedicação e empenho das vinícolas que participaram dos projetos e da equipe interna do Ibravin. Quem ganha com isso são as empresas, o consumidor e o vinho brasileiro”.
CONFIRA OS DESTAQUES DE 2013
Vinhos do Brasil
-  Destaque do Projeto Imagem: Dal Pizzol Vinhos Finos              
-  Destaque Empresa de Pequeno Porte: Lidio Carraro Vinícola Boutique            
-  Destaque Empresa de Médio Porte: Dal Pizzol Vinhos Finos   
-  Destaque Empresa de Grande Porte: Vinícola Perini  
-  Profissional destaque: Lourdes Conci da Silva (gerente de marketing da Vinícola Aurora)        
- Maior participação nas reuniões do Conselho Deliberativo do Ibravin: Denis Debiasi, representante da Comissão Interestadual da Uva    
Wines of Brasil
-  Maior valor exportado: Miolo Wine Group     
-  Maior crescimento em exportação: Lidio Carraro Vinícola Boutique    
-  Maior participação em ações do projeto: Casa Valduga            
-  Destaque Projeto Primeira Exportação (PPE): Sanjo Produtos de Origem        
-  Profissional Destaque: Rosana Pasini (supervisora de Exportações da Vinícola Aurora)            
Suco de uva 100%
- Maior participação em ações do projeto: Casa Madeira
Os 13 fatos mais relevantes de 2013
1.     Aumento do repasse de 25% para 50% do Fundovitis para financiamento das ações do Ibravin
2.     Acordo de cooperação com entidades supermercadistas, distribuidores e importadores
3.     Conquista do Prêmio do Agronegócio da Federasul com o case Vinhos do Brasil
4.     Apresentação do vinho em caixinha, dentro de um pacote de ações promocionais no apoio ao Carnaval da Vai-Vai, em São Paulo
5.     Geração de R$ 25 milhões em mídia espontânea
6.     Desempenho destacado no Challenge do Wine In
7.     Contratação de um Brand Ambassador, com a abertura do primeiro escritório no exterior, em Miami (EUA)
8.     Missão técnica com a participação de 14 empresas para conhecer a produção de suco de uva nos Estados Unidos
9.     A Promoção Passaporte  Brasil, na rede americana de supermercados de alto padrão Central Market, que resultou na maior exposição dos vinhos Brasileiros no Exterior
10.  Lançamento do Programa de Acesso ao Mercado Interno (Pami), voltado para apoiar e capacitar as pequenas empresas
11.  Visita do crítico inglês de vinhos Steven Spurrier – e de outros 53 visitantes internacionais e 130 sommeliers brasileiros – para conhecer a Serra Gaúcha
12.  Multiplicação em 10 vezes da base de usuários conectados aos canais Vinhos do Brasil nas redes sociais

13.  Realização de 370 ações de promoção no mercado interno e externo, 49% a mais em relação a 2012.

Certificação da IG Monte Belo

Em primeiro plano, vinhedos em Monte Belo do Sul; ao fundo, as torres da Igreja Matriz São Francisco de Assis, símbolo do município.
Foto de Giovani Capra/Embrapa Uva e Vinho

Sexta-feira, dia 13 de dezembro, com início às 15h, em Monte Belo do Sul (RS), aconteceu a solenidade de reconhecimento da Indicação Geográfica (IG) Monte Belo. O evento de entrega do certificado de registro da IG, outorgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), foi no salão paroquial / Igreja Matriz São Francisco de Assis. A titular da Indicação é a Associação dos Vitivinicultores de Monte Belo do Sul (Aprobelo), formada por 11 vinícolas – Adega da Serra, Adega Del Monte, Armênio, Calza, Casa Angelo Fantin, Faé, Famiglia Tasca, Honório Milani, Megiolaro, Reginato e Santa Bárbara.
A IG Monte Belo possui 56,09 quilômetros quadrados, distribuídos pelos municípios de Monte Belo do Sul (com 80% da área), Bento Gonçalves e Santa Tereza (confira mapa abaixo), abrangendo 600 propriedades vitícolas. Trata-se da quarta Indicação Geográfica de vinhos finos e espumantes do Brasil (as outras são Vale dos Vinhedos, Pinto Bandeira e Altos Montes). O grande diferencial de Monte Belo é o fato de ser constituída exclusivamente por vinícolas de pequeno porte: os estabelecimentos são familiares, empregando os próprios donos ou seus filhos, observa o presidente da Aprobelo, Antoninho Calza. De acordo com ele, Monte Belo do Sul destaca-se também por ser o município maior produtor per capita de uvas Vitis vinifera (para a elaboração de vinhos finos) da América Latina, com 16 toneladas per capita/ano. Os primeiros vinhos com selo da Indicação chegarão ao mercado em 2014.
O projeto técnico-científico de desenvolvimento da IG, iniciado em 2004, envolveu diversas instituições, sob a coordenação da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves (RS). O coordenador-geral do projeto de desenvolvimento de Indicações Geográficas de vinhos finos e espumantes da Serra Gaúcha, pesquisador Jorge Tonietto, assinala que a certificação da Indicação Monte Belo é uma grande conquista para esta região. “É uma tradicional produtora de uvas de qualidade, mas que até então não tinha conseguido valorizar a produção local de vinhos finos, o que aumentará a agregação de valor à atividade e impulsionará o desenvolvimento regional”, diz ele.
Além da Aprobelo e da Embrapa Uva e Vinho, participam do projeto de desenvolvimento da IG Monte Belo a Embrapa Clima Temperado, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de Caxias do Sul (UCS). O projeto foi financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), e teve apoio de Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário Edmundo Gastal (Fapeg) e Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Agronegócio Brasileiro (Fagro). As atividades também tiveram o apoio do Sebrae RS, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Inpi, do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e da Prefeitura Municipal de Monte Belo do Sul. O encaminhamento jurídico do processo de reconhecimento foi feito pelo escritório Barcellos Marcas e Patentes.

Valor Econômico destaca o tinto Zelindo da Suzin como o melhor do Novo Mundo


 Chef carioca Rafael Costa e Silva, no Rio, conhece e harmoniza pratos com o Zelindo da Suzin
Everson Suzin, com o premiado Zelindo
Fotos Mônica Correa/D/JN

 Everson Suzin, sócio da Vinícola Suzin,  encerra o ano comemorando o bom desempenho da empresa e as premiações que os vinhos produzidos pela família receberam em 2013. Na edição do Valor Econômico de  quinta-feira, 19 de dezembro, o jornalista Jorge Lucki, especialista em vinhos e coordenador do TOP TEN, apontou na categoria tinto, o Zelindo como destaque deste ano, entre os melhores do Novo Mundo. O vinho tinto é o carro-chefe da empresa  e é hoje sem dúvida, um dos vinhos catarinenses mais premiados da história recente da vitivinicultura.
“O Zelindo vem colecionando medalhas a cada nova safra e isso recompensa todo nosso trabalho”, afirma  Suzin. Recentemente, o Anuário de Vinhos do Brasil, produzido pela editora Baco em parceria com o Ibravin, traz o vinho com 90 pontos e  definitivamente coloca o rótulo  entre os melhores cortes tintos do Novo Mundo. Com 70% de uva merlot e 30% cabernet sauvignon, o vinho  é com certeza, destaque em todas as degustações e avaliações que participa. Em 2010, a safra 2007, ganhou a medalha  Gran Ouro, no Concurso Mundial de Bruxelas, e em  2011 a safra de 2008, ficou também com a premiação máxima do concurso. Ele também foi eleito um dos 7 melhores  tintos do Brasil pela Revista  Guia/Adega.











Salton recebe consultor francês do Institut Enologique de Champagne


O diretor-técnico do Institut Enologique de Champagne (IOC) – um dos mais representativos do mundo –, Jean Pierre Valade, esteve na Vinícola Salton para dar continuidade à consultoria iniciada há dois anos. O enólogo está desenvolvendo um trabalho em conjunto com a equipe técnica da Vinícola Salton, líder no mercado nacional de espumantes, com uma representatividade de 40% do mercado nacional.  A ideia é qualificar cada vez mais os produtos, permitindo que a bebida conquiste ainda mais espaço na mesa e no coração dos consumidores. Só em 2013, 8 milhões de garrafas do produto devem ser comercializadas pela vinícola, representando 37% do faturamento anual. A previsão é de que sejam consumidas, ao todo, 20 milhões de garrafas da bebida no País.
O projeto de consultoria capitaneado por Jean Pierre e pelo diretor-técnico da vinícola, Lucindo Copat, compreende uma série de visitas à Salton, em Tuiuty, distrito de Bento Gonçalves, para acompanhar processos que vão desde a produção até a elaboração do produto. “Busco trazer para este mercado minha vivência internacional. As consultorias do IOC são exclusivas, de modo que nenhuma outra vinícola brasileira receberá um atendimento como este. Ao trabalhar com espumantes de todo o mundo, adquirimos um conhecimento profundo de cepas e processos, o que resulta em um olhar completo para a elaboração de espumantes cada vez mais únicos e de qualidade”, explica. Mas Jean Pierre não veio imprimir um padrão europeu ao produto nacional. “A Salton possui uma grande estrutura e uma tradição no mercado. O que queremos é desenvolver um produto que seja cada vez mais um retrato do consumidor brasileiro, uma bebida que ofereça tanto em excelência quanto em identidade”.
Para o presidente da vinícola, Daniel Salton, o momento é de construir uma relação profunda com os consumidores. “O foco do nosso negócio não é capitalizar em vendas, mas sim proporcionar momentos de satisfação”.  Ao longo do trabalho desenvolvido em parceria com a Vinícola Salton, Jean Pierre deve traçar um perfil do consumidor nacional, seus objetivos, seus desejos, e de que forma os espumantes podem ir ao encontro de todas essas necessidades. “É a construção de uma cultura. O Brasil é uma nação com muito potencial para a elaboração das bebidas de borbulha. Há um clima propício, um solo de qualidade e uma variedade rica de uvas. Aliando qualidade e cuidado com o consumidor, a tendência é de que o setor do espumante cresça potencialmente”, arremata. Para os 15 enólogos da Salton, junto a toda equipe da vinícola, o momento é de aprendizado e crescimento. Tudo para que, cada vez mais, os brasileiros tenham motivos de sobra para brindar.
Sobre Jean Pierre Valade
Natural do Sul da França, Jean Pierre Valade é enólogo e consultor, além de ser responsável pela direção técnica do Institut Enologique de Champagne (IOC). Um dos mais tradicionais institutos de análise de vinhos e espumantes de todo o mundo, o IOC conta com uma equipe de 175 pessoas e 35 enólogos focados na análise dos mais ricos e complexos varietais. Com oito laboratórios de consulta enológica espalhados pela França – cada um, especializado em um tipo específico de uva –, o instituto conta ainda com filiais no mundo todo. Formado em biologia e microbiologia, com especialização em enologia, Jean Pierre atua há 10 anos na área e já prestou consultorias para vinícolas na América do Sul, África do Norte, Marrocos, Egito, Líbano, Tunísia, Portugal, Espanha e Itália, sempre com foco em espumantes. A parceria com a Vinícola Salton se estenderá até janeiro de 2013, quando o especialista irá acompanhar a chegada das uvas para a nova safra.
Sobre a Vinícola Salton

A Vinícola Salton é reconhecida como uma das principais do Brasil, sendo referência na elaboração de espumantes e frisantes no mercado nacional e responsável por alguns dos vinhos mais premiados do País. Com unidade localizada no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves/RS, e uma em São Paulo, a Salton espera receber cerca de 90 mil visitantes para este ano. Centenária e 100% brasileira, a empresa elabora vinhos, espumantes, frisantes e suco de uva.

2013 – um ano de sucesso para Guatambu Estância do Vinho



Valter José Pötter e três filhas: Isadora, Mariana e Gabriela nos vinhedos

Isadora Pötter recebendo prêmios da Estância Guatambu

Gabriela Pötter, a responsável pelo projeto
Fotos Arquivo JN

Além de diversos prêmios, o ano foi marcado pela inauguração da vinícola enoturística. A Guatambu Estância do Vinho iniciou 2013 com sua maior colheita de uva, reunindo mais de 100 toneladas da fruta, entre tintas e brancas de oito variedades víniferas, o dobro do que o ano anterior, devido ao fato deste ano estarem entrando em produção 11 ha a mais de vinhedos.
Em março, o espumante Poesia do Pampa Brut foi avaliado em primeiro lugar na categoria Brut Charmat no Ranking Vinho SIM de Espumantes Nacionais 2012-2013, promovido pelo site Vinho Sim. De um total de 28 amostras de 17 vinícolas da região Sul, o espumante recebeu pontuação final 17,25 de um máximo de 20. Foi o único, entre brancos e rosés, a receber nota acima dos 16 pontos. O concurso contou com nove jurados especialistas na área, através de degustação às cegas.
Em junho, a Guatambu inaugurou sua sede enoturística, focada no turismo rural. O evento, para imprensa, autoridades e convidados, contou com a presença do ator Thiago Lacerda, que participou dos lançamentos de dois novos rótulos: o espumante Rosé Brut e o vinho Rastros do Pampa Tannat.
O espaço conta com sala de degustação, auditório, salão de eventos para 200 pessoas com parrilla e loja, além da área de produção. A estrutura total é de 3.000 m², sendo o prédio feito em dois níveis, empregando a técnica da gravidade na produção de vinhos, considerada a melhor para produção de vinhos finos de qualidade. É no espaço subterrâneo que são elaborados todos os rótulos da vinícola, visando preservar sua qualidade com maior controle de temperatura.
A loja estilo “boutique” funciona em horário comercial e oferece, além dos vinhos e espumantes produzidos pela Guatambu, produtos produzidos na região da Campanha. As visitas guiadas e degustações acontecem através de agendamento. 
As obras para construção do prédio da vinícola iniciaram em fevereiro de 2011, com projeto assinado por Celestino Rossi.  A área turística apresenta referências das estâncias da região do pampa, com decoração rústica, parrilla e móveis feitos com madeira rústicas de antigas cercas e instalações dos campos da família, com decoração assinada pelas arquitetas Deise Pires e Renata Lazzaretti. O salão Rastros do Pampa permite contato visual constante com a natureza local e foi pensado para eventos que reúnem originalidade, requinte e aconchego a uma ocasião.
O tour oferecido apresenta todas as seções de elaboração dos vinhos, desde a produção das uvas, recebimento e desengace das frutas, apresentação da área de controle de qualidade (laboratório), visita às caves e ao engarrafamento. “Se o visitante tiver mais tempo, poderá fazer cavalgada nos vinhedos e conhecer mais sobre a criação de ovinos e bovinos da Estância”, revela Gabriela Pötter.
Em julho, a vinícola recebeu medalhas de ouro e prata no 10º Concurso Mundial de Bruxelas Brasil, com os vinhos Rastros do Pampa Tannat e Cabernet Sauvignon 2012. O evento é chancelado pelo Councours Mondial Bruxelles, considerado a maior premiação da categoria no mundo, chamado de “Copa do Mundo” da degustação de vinhos, julgados por especialistas de diversos países.
Em agosto, a Guatambu participou dos eventos que marcaram o lançamento do filme “O Tempo e o Vento”, de Jayme Monjardim, integrando a carta de bebidas dos coquetéis de lançamento na Expointer, no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Bagé, reforçando a parceria com a produção do longa metragem, que ofereceu os espumantes da  vinícola na Missa Campal que abriu as gravações, em março de 2012.
Em setembro, dois vinhos da Guatambu foram classificados entre os 30% mais representativos da safra 2013 na Avaliação Nacional dos Vinhos, realizada em Bento Gonçalves. Considerada o Oscar da vitivinicultura brasileira, a avaliação selecionou o vinho Tannat Rastros do Pampa e o base espumante Chardonnay.
A amostra de base espumante da Guatambu foi a única da região da Campanha classificada entre os 30% superiores da safra. Conforme a enóloga Gabriela Hermann Pötter, este vinho foi elaborado para mais tarde ser lançado como espumantes Guatambu Nature e Guatambu Extra Brut, produtos de alta gama da vinícola. 
Em outubro, os rótulos da vinícola começaram a ser comercializados pelas 12 adegas de vinhos de alta gama do grupo Angeloni, nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Balneário Camboriú, Blumenau, Curitiba, Joinville e Maringá. A rede de supermercados é reconhecida como a maior de Santa Catarina, a terceira da Região Sul e a nona do país. Contando com 27 lojas, a empresa foi eleita dez vezes como “Supermercado do Ano” pela Associação Catarinense de Supermercados, e figura entre as 500 maiores empresas brasileiras, conforme ranking elaborado anualmente pela Revista Exame.  
No final do mês, a Guatambu recebeu o Prêmio Vencedores do Agronegócio – edição 2013, promovido pela Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul – FEDERASUL. O case Vinícola Enoturística Guatambu Estância do Vinho foi o vencedor na Categoria Produção Agropecuária.

Foram selecionadas pela Comissão Julgadora iniciativas inovadoras de reconhecido mérito pelo trabalho, pela excelência, resultados, modelo de gestão e qualidade, envolvendo os negócios do complexo da produção rural, do Agrovarejo, Agroindústria e Agroserviços. A Guatambu conquistou o prêmio por ter diversificado a matriz produtiva com a inauguração da vinícola enoturística, agregando vinho, turismo e
 gastronomia nas tradicionais atividades já existentes na propriedade, de agricultura e pecuária.
Após a inauguração da vinícola, o faturamento aumentou em 120% em relação ao mesmo período de 2012. Mensalmente, a vinícola tem recebido em média 750 pessoas, totalizando 3.000 visitantes em quatro meses de funcionamento. 
Perspectivas para 2014
Para o próximo ano, a Guatambu projeta aumentar a produção em 50%, passando de 100 para 150 toneladas de uva processadas, e o faturamento seguir em curva ascendente. Serão lançados em 2013 novos rótulos, como vinho Luar do Pampa Chardonnay 2013, e o vinho da Estância Branco 2013, um corte das uvas Gewürtraminer, Chardonnay e Sauvignon Blanc, engarrafado com moderna tampa rosca, “screw cap”. 
Além disso, na próxima safra, o investidor francês Gaspar Desurmont fechou parceria com a empresa e irá elaborar um vinho na vinícola com uvas da Campanha Gaúcha, para exportar para a França. O projeto se chama “Vinhetica”.
Origem
A origem do empreendimento vitivinícola foi há dez anos, quando foram implantados os primeiros vinhedos, visando diversificar as atividades da Estância Guatambu, do médico veterinário Valter José Pötter. Na época, sua filha Gabriela, formada em Agronomia, motivou a família a fazer um projeto piloto com uvas Cabernet Sauvignon e Chardonnay para aproveitar o excelente clima da região da Campanha (com verões mais secos, com alta insolação, topografia levemente ondulada, inverno adequado para dormência da videira e alta amplitude térmica), extremamente favorável à atividade. Estas características favorecem a produção de uvas com maturação fenólica, taninos maduros, complexidade aromática e gosto aveludado. Com o apoio dos pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho, foi elaborado o primeiro vinho Cabernet Sauvignon da Guatambu em escala industrial em 2008, chamado Rastros do Pampa. A estreia no mercado foi um sucesso de comercialização e arrebatou prêmios internacionais, fato que impulsionou os proprietários a investirem solidamente no ramo. 
Produção atual
Atualmente são 22 hectares de área plantada, com uma produção de 100 mil garrafas por ano, e previsão de aumento para 180 mil unidades a partir de 2014. Os vinhedos estão localizados na latitude 30º58’ sul – a mesma de países como Argentina, Chile, África do Sul e Austrália, referências na produção de vinhos. A vinícola investiu na produção das uvas Cabernet
Sauvignon, Tannat, Tempranillo, Merlot, Pinot Noir, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Gewürztraminer. A produção de vinhos é assinada pela Eng. Agrônoma e enóloga Gabriela Hermann Pötter, juntamente com os enólogos uruguaios Alejandro Cardozo e Javier Gonzalez Michelena. “Nossos vinhos e espumantes são elegantes, frutados e macios”, comenta Gabriela.
Produção sustentável
Até 2014, toda a energia utilizada para funcionamento da vinícola será fornecida pela propriedade, através de uma estação de coleta de energia solar. “Como a região é extremamente favorecida de sol, resolvermos investir na captação desta energia”, conta Pötter.  A fase 1 do projeto já está em funcionamento, com 18 painéis de sistema fotovoltaico, fornecendo 7% da energia necessária para a vinícola. A fase 2 contará com 300 painéis solares, que serão instalados ao lado da vinícola. Este projeto está em fase de importação dos equipamentos. Quando terminado, o projeto constituirá a primeira usina solar da região da Campanha e a única em vinícola no Brasil.
Além de economia de energia elétrica, o sistema registra a economia na emissão de CO2 e devolverá à rede de energia a produção sobressalente que não for utilizada.  “Nosso consumo no pico é de 20 mil quilowatts por mês. Com a instalação do sistema fotovoltaico, vamos garantir uma economia financeira e de energia”, conta. Foram investidos R$ 680 mil para a implementação do projeto. “Nossa trajetória empresarial sempre foi norteada pela inovação e sustentabilidade econômica, social e ambiental dos empreendimentos. No caso da vinícola não poderia ser diferente”, afirma.
A sustentabilidade também é encontrada no fornecimento de água do local. Reservatórios foram construídos para captar água da chuva, que é utilizada para PPCI e irrigação dos jardins. Outra parte segue para estação de tratamento, construída dentro dos padrões da Organização Mundial da Saúde, produzindo 500 litros de água potável por hora, que é utilizada para no complexo industrial e enoturístico.
Outro destaque é o jardim nativo formado com plantas oriundas do pampa gaúcho, implementado pela equipe da Face Nativa, coordenados pelo gestor ambiental Eduardo Fernández Iglesias e pelo biólogo Fernando Capsi Pires. “Este é o primeiro empreendimento no Brasil que possui um jardim de plantas nativas do pampa gaúcho”, revela Eduardo. O projeto contou com mais de 25 espécies de plantas da região, sendo o primeiro jardim concebido naturalmente no Rio Grande do Sul, incluindo o gramado de campo nativo e o pomar com seis tipos diferentes de frutas. A pesquisa, planejamento e execução do projeto durou um ano. As pedras utilizadas também são do local, encontradas durante a construção das fundações do prédio.

No que tange a produção de uvas, a Guatambu também utiliza uma técnica sustentável e ecológica no controle de doenças fúngicas, com a utilização da máquina Lazo TPC (Thermal Pest Control), que produz um jato de ar quente nos cachos de uva.

Saca-rolhas de 1800 se integra a maior coleção do Brasil




Abridor de garrafas Eclipse, fabricado na Inglaterra
Ibravin/D

Antiguidade foi encontrada em Belém e Ibravin itermediou vinda para Serra gaúcha. A maior coleção de saca-rolhas do Brasil acaba de ganhar uma nova e importante peça. O neurocirurgião bento-gonçalvense Carlos Fasolo adquiriu um abridor inglês fabricado em 1800 conhecido como Eclipse. A peça foi encontrada por um morador de Belém do Pará enterrado no quintal de casa. O cidadão, Pedro Mardock, entrou em contato com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) que indicou o colecionador gaúcho. O antigo dono havia recebido propostas de mandar o saca-rolhas para o exterior, mas viu por bem deixá-lo no país.
            O saca-rolhas foi achado durante uma obra para a colocação de uma sapata de estruturação da casa de Mardock. “Estava junto com algumas garrafas que aparentam também serem antigas e um fogareiro”, lembra. Sem ter ideia de como os objetos foram parar onde foram encontrados, o paraense só sabe dizer que todo o terreno do quarteirão pertencia ao avô e o pedaço onde está instalada a casa havia sido vendida para o avô da sua esposa, a área permanecendo sempre em família. A descoberta ocorreu no final de agosto deste ano. “Levei a peça para um arqueólogo conhecido e alguns antiquários. Também fiz pesquisas na Internet. Na sequência, resolvi ligar para o Ibravin e logo depois o Fasolo entrou em contato”, narra, Mardock. Supervisor de companhia aérea e acadêmico de Engenharia Ambiental, o descobridor está feliz de alguma forma participar da história da peça.
            A confirmação da antiguidade do saca-rolhas foi feita pelo colecionador Carlos Fasolo por meio da consulta a catálogos internacionais dedicados exclusivamente aos abridores. Ele encontrou referencias em uma relação italiana e em uma francesa como sendo do final de 1.800, mas sem uma data precisa. Conforme Fasolo, o saca-rolhas vindo de Belém não é a peça que ele pagou mais caro (cerca de R$ 1 mil), mas com certeza é a mais valiosa. “Pela antiguidade da peça e pelo estado de conservação”, argumenta o colecionador, salientando o inusitado de o objeto ter sido encontrado no Pará, região pouco tradicional no consumo de vinho.
            A coleção de Fasolo tem cerca de 1.450 abridores, sendo que aproximadamente 500 deles são peças antigas. O resto são saca-rolhas recebidos de presente e comprados em viagens. No mais recente passeio pela Itália, o médico adquiriu 32 novas peças.



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mensagens


Espumantes[

Tchê!, há dois anos compro o espumante 130, da Casa Valduga, para levar para a noite de Ano Novo com meus sogros no interior de São Paulo. Esta semana o preço da botella estava quase R$ 60,00... Aí vi um espumante 'grande reserva" da Marco Luigi, por R$ 37,00 a botella e me atraquei numa caixa. (Perguntei pra prenda que me atendia porque não tinha uma 'prova".... Ela disse que tentaram fazer degustação, mas teve vivente que queria tomar toda a botella e não apenas uns goles...)
Que te parece o tal Marco Luigi?
Saudações gaudérias!!!!
Aldo Renato – de Brasilia
Resposta – Amigo velho de guerra, os produtos da Marco Luig costumam ser bons. Vai firme. Também há um excelente espumante com bom custo-benefício que é o Gran Legado. Se der, experimenta e manda dizer a opinião.
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Degustação de bons vinhos do Alentejo

Maria Teresa Chicau manda-me, de Évora, mais uma programação da Semana dos Produtores de Vinhos do Alentejo. Serão degustados vinhos da Adega Cooperativa de Redondo Albarrada Branco DOC 2012, com Roupeiro, Fernão Pires e Arinto; Albarrada Tinto Doc 2012, com Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet e Castelão; da Carvalhal da Urra AS, de Portalegre, Casa da Urra Branco 2011, com Arinto e Antão Vaz, e Casa da Urra Tinto 2009, com Alfrocheiro, Touriga Nacional, Trincadeira e Aragonez; da Michael Mollet Herdade da Maroteira, em Redondo, Cem Reis Branco 2011, 100% Viognier e 10 Gulden Tinto 2011, com Aragonez, Alicante Bouchet e Syrah.
O local das provas será a Praça Joaquim Antonio de Aguiar, 20, junto ao Teatro Garcia de Resende, que espero visitar, agora em janeiro, em Évora. As degustações são nas 2ª Feiras, das  14h às 19.00h; nas 3ª feiras, das 11h às 19h e sábados, das 10h às 13h.  Tel..- 266 746 498 / Fax – 266 746 602  /  Email - rota@vinhosdoalentejo.pt. Apartado 2146   -   7001-901
 CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana
(Depto. Marketing - Rota dos Vinhos do Alentejo)
Praça Joaquim António de Aguiar, 20-21
Apartado 2146 - 7001-901 Évora.
Tel: +351266746498
Fax: +351266746602
skype: t.chicau

http://www.vinhosdoalentejo.pt
Coordenadas GPS: 38.573277 -7.912734 / N38º 34' 23'' W7º 54' 45''

Projeto de qualificação de matrizes de videira foi lançado em Bento Gonçalves

Lançamento do projeto Mudas QS, contou com representantes do Ministério de Ciência e Tecnologia, Ibravin, prefeitura de Bento Gonçalves, Seapa/RS, Embrapa Uva e Vinho e da Beifiur.
Foto: Martha Caus, Ibravin.

O embrião para qualificar a produção vitivinícola. Desta forma foi apresentado o projeto Produção e Transferência de Matrizes de Videiras de Qualidade Superior (Mudas QS) lançado na manhã desta sexta-feira (13), na sede da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS).  O objetivo é estabelecer um programa para produção, controle e transferência de plantas matrizes de videira, com garantia de identidade genética e qualidades fitossanitária e morfológica.
O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) é o interveniente técnico do projeto desenvolvido no âmbito da Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura (Recitivis), com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec). A Embrapa Uva e Vinho é a gestora da Recivits.
A constatação de um grande número de áreas de videiras condenadas e a associação da qualidade das mudas com o produto final foram alguns dos motivadores do projeto, que foi proposto pela Associação Gaúcha de Produtores de Mudas (Agaprovitis), e realizado em conjunto com diversas entidades de pesquisa. O Mudas QS busca o desenvolvimento da marca muda de qualidade comprovada”, resultando no fortalecimento do estado do  Rio Grande do Sul como polo  de inovação tecnológica em viticultura, na expansão do mercado de mudas, na remodelação da matriz produtiva e no incentivo a políticas públicas. O projeto deve servir de referência para outras cadeias produtivas de frutas no país. 
O diretor executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani, classificou o projeto como umas das principais iniciativas estruturantes do setor. O dirigente lembrou que a entidade, em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), tem destinado recursos para pesquisas em tecnologia e inovação, com o objetivo de aumentar a competitividade do segmento. “Não adianta pensarmos em qualidade dos nossos vinhos sem estar atrelada ao plantio de mudas saudáveis, com qualidade e procedência”, destacou.
O secretário da Seapa, Luis Fernando Mainardi, afirmou que o lançamento do projeto é um marco na busca pela sanidade e qualidade das mudas e, consequentemente, das videiras. “Tenho certeza que esta iniciativa contribui para que os produtores tenham mais rentabilidade e que vai possibilitar um ganho em competitividade, podendo acessar novos mercados e contribuindo para o crescimento ainda maior do vinho brasileiro no mercado interno”, sintetizou.  
O secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Rodrigues Elias, citou a capilaridade do projeto, que deve abranger em torno de 80% da área plantada de videiras no país. “Tecnologia é a palavra-chave para agregar valor à produção vitivinícola brasileira e, neste sentido, o Governo Federal é parceiro do setor”, destacou.  

A proponente do projeto, encaminhado por meio da Agaprovitis é a Beifiur Ltda, empresa produtora de mudas instalada em Farroupilha. Entretanto, a implantação do projeto envolverá também os viveiros da Serra Gaúcha Rasip Agropastoril S.A, RAR, Sinigaglia & Cia e Valagarina.

Vinhos Refrescantes para o Verão

                                                            Quinta da Bacalhôa Branco 2011
                                                              D/JN
Para este verão, a importadora Portus Cale, que acaba de mudar o nome para Portus, selecionou três tipos de vinhos com estilos diferentes: branco, rosé e verde. Na lista das bebidas refrescantes o vinho branco é um dos mais populares em razão do seu frescor, leveza, cor e pelo fato de poder ser consumido mais gelado, comparado com os tintos.
Apesar do nome, a coloração dos vinhos brancos pode variar de acordo com a uva utilizada na fabricação, indo do amarelo pálido esverdeado, dourado ao branco. Dos rótulos comercializados pela Portus, os destaques são:
Quinta da Romaneira Branco 2012 (R$ 90,00): Uma mistura de Malvasia Fina e Gouveio, com alguma fermentação e envelhecimento em madeira. Vinho redondo na boca, com boa estrutura mineral. Nariz fino e aromático que vai abrindo no copo, com algumas notas de cedro selvagem. Um vinho mais estruturado, ideal para ser consumido com peixes mais gordos e encorpados.         
Catarina 2010 (R$ 48,00): De coloração amarela pálida, apresenta notas de frutas amarelas, como o pêssego e o ananás, combinadas com sensações sutis de madeira tostada, apresenta final firme, fresco, mineral, longo e complexo. Produzido a partir das seguintes castas 45 % Fernão Pires, 40 % Chardonnay e 15 % Arinto. Pode ser harmonizado com sopas, queijos, peixes ou com as      receitas mais condimentadas e picantes.
Outra sugestão é o Quinta da Bacalhôa Branco 2011 (R$ 100,00), vencedor da medalha de ouro na XIII Edição do Concurso de Vinhos da Península de Setúbal 2013. Um vinho branco indicado para ser consumido com pratos de peixe de sabores intensos ou de carne de aves e até mesmo com queijo DOP Azeitão. De coloração amarelo dourada, possui aromas complexos de frutas como maracujá e alperce, um fruto característico do verão, além de caracteres florais como a tília e o mel. Na boca apresenta estrutura complexa, firme e persistente. Castas: Sémillon, Alvarinho e Sauvignon Blanc. Este 2011 não provei, mas lembro de ter degustado o Quinta da Bacalhôa Branco 2010, lá na antiga propriedade da Casa Real Portuguesa, um belo casarão acho que do século XV. O vinho, com queijo da serra da Estrela, caiu muito bem. Lembro de claras notas minerais.
Na linha dos roses, a dica é o Quinta da Romaneira Rosé 2012 (R$ 90,00), produzido a partir de uvas cuidadosamente selecionadas, 80% Tinta Roriz e 20% Touriga Franca, com idade média de 20 anos, provenientes do Vale do Douro. Um vinho fresco com uma acidez mordaz e refrescante, um equilíbrio perfeito que lhe confere alguma capacidade de envelhecimento.  Apresenta cor pálida de pétalas de rosa, brilhante. Nariz de aromaticidade muito fina com notas afrutadas delicadas, combinando aromas florais e de pêssego com aromas de fruta vermelha. Ideal para ser degustado como aperitivo ou até mesmo em um churrasco de verão, peixes assados e saladas. 
Além dos brancos e rosés, vale ressaltar o vinho verde Quinta da Herdade 2011 (R$ 52,00), produzido pela vinícola portuguesa de mesmo nome, localizada na sub-região de Amarante, em Portugal. Em razão do clima atlântico e proximidade com o mar, os vinhos verdes são leves, frescos, com baixo teor alcoólico (11,5%vol) e fáceis de beber ideais para os dias quentes. Considerado um vinho de perfil gastronômico, harmoniza perfeitamente com saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas e comida oriental.

Agora em janeiro, estarei indo a Portugal, mais uma vez, e vou tentar reencontrar os bons vinhos da terra.

VI Festival Estadual da Ovelha será em março


Já está definido: o  VI Festival Estadual da Ovelha será realizado nos dias 28, 29 e 30 de março de 2014, em Encruzilhada do Sul. A data foi escolhida em comum acordo pelos representantes da Prefeitura e demais entidades que estão participando da organização do Festival. O assessor da prefeita Laise Krusser, Nestor Langassner da Rosa, destaca que o objetivo da festa será a divulgação do potencial representado pela ovinocultura, no entanto vários outros eixos poderão ser desenvolvidos tais como a fruticultura, apicultura e a vitivinicultura, por exemplo. “Tais desdobramentos dependem do apoio que a comissão organizadora terá das demais entidades representativas e comunidade em geral”, afirma Nestor.
Além de representantes da Prefeitura, participaram dos primeiros encontros visando a organização do Festival da Ovelha , entidades como o Sindicato Rural, Emater, Associação dos Produtores de Ovinos de Encruzilhada do Sul, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial Industrial e Prestação de Serviços (ACI), Associação dos Artesãos de Encruzilhada do Sul e Núcleo de Encruzilhada da Associação Brasileira de Cavalos Crioulos.
A entrada no festival será gratuita. Nas reuniões preparatórias estão sendo definidas as atrações dos três dias do evento que pretende ter uma programação que possa agradar os vários públicos  de todas as idades. “Os organizadores estão dedicando atenção especial ao aspecto relacionado a carne de ovelha, para garantir a qualidade e quantidade necessárias ao público do Festival, sem esquecer de oferecer um preço de comercialização compatível”, frisa Nestor Langassner.
Entre algumas das atrações do Festival estarão shows musicais, parque de diversões, exposição de ovinos, demonstração de cortes,  mostra comercial e industrial, rodeio, mateada e apresentação dos cães Border Collie, entre outras. A programação está em fase de montagem. Na próxima quinta-feira, haverá mais uma reunião da comissão organizadora no Sindicato Rural e nas próximas semanas começa a circular o folder com todas as informações referentes ao 6º Festival Estadual da Ovelha.

A festa é boa mesmo, o pessoal de Encruzilhada do Sul é dedicado e competente. Participei de dois destes festivais, num deles até cozinhei para mais de 300 pessoas – era um calor dos diabos e quase morri suando à beira do forno, onde preparei pernis de cordeiro com peras. Depois, fui em outra edição, com o Antoninho Czarnobay e a então sua sócia na vinícola em Encruzilhada  Evelyne Freistedt Copetti.

Novos vinhos finos e espumantes Massimiliano chegam ao mercado

A Cereser, uma das maiores fabricantes de bebidas do país, reforça a linha Massimiliano com novos rótulos de vinhos finos e espumantes. Com os lançamentos, que estão chegando às gôndolas dos supermercados, a marca passa a oferecer os varietais Massimiliano Cabernet Sauvignon e Massimiliano Chardonnay, e, os espumantes Brut Charmat e Demi-Sec. As novidades complementam a linha que já conta com espumante Moscatel e vinhos Assemblage Massimiliano Riesling Semillon e Cabernet Merlot.
Produzidos e envasados em parceria com a Cooperativa Vinícola São João, de Farroupilha (RS), os novos produtos da linha Massimiliano se diferenciam por reunir alto padrão de qualidade dos melhores vinhos e espumantes produzidos na Serra Gaúcha e preços competitivos.
"Os lançamentos chegam para atender novos segmentos de consumo, especialmente o público que busca adquirir novas marcas e produtos diferenciados para romper com os padrões anteriores à compra, e que não abrem mão dos vinhos da mais alta qualidade, elaborados com uvas viníferas selecionadas e com modernas técnicas de produção", afirma José Fontelles, diretor comercial da Cereser.
Massimiliano Brut Charmat
Elaborado com as melhores uvas viníferas pelo processo Charmat, o espumante se destaca pela sutileza no aroma e paladar equilibrado. A bebida traz o frescor das borbulhas finas e duradouras, sendo ideal para ser consumida bem gelada (a temperatura de 6ºC a 12ºC), acompanhando peixes grelhados, saladas e pratos à base de frutos do mar.
Massimiliano Demi-Sec
Espumante de aroma frutado e levemente adocicado combina perfeitamente com massas ao molho branco e sobremesas. De coloração amarela e borbulhas abundantes, a bebida é opção para festas e brinde em ocasiões especiais. Também deve ser servida a temperatura de 6ºC a 12ºC.
Massimiliano Varietal Chardonnay
Vinho branco seco se caracteriza pelo seu aroma intenso e persistente, além do sabor macio e equilibrado. Deve ser servido a temperatura de 10ºC a 14ºC.
Massimiliano Varietal Cabernet Sauvignon
Nobre varietal de coloração vermelha intensa traz um aroma intenso que mescla coco queimado, baunilha e chocolate, resultado do envelhecimento em barril de carvalho. Temperatura de consumo: de 16ºC a 18ºC.
Outros rótulos da linha:
Massimiliano Moscatel - produzido com uvas moscatéis selecionadas, pelo processo Asti, método originário do norte da Itália em que o espumante passa por uma única etapa de fermentação. A técnica confere ao produto borbulhas finas e aroma pronunciado de fruta. Ideal para quem aprecia bebida mais adocicada, o espumante deve ser servido a temperatura mais baixa, de 6ºC a 8ºC, acompanhando sobremesas e petiscos.
Massimiliano Assemblage Riesling Semillon - vinho branco jovem traz a harmonização perfeita das uvas Riesling e Semillon. Uma combinação que confere à bebida um aroma intenso e ao mesmo tempo refrescante, além de sabor frutado e suave. Temperatura de consumo: 8ºC a 10ºC.
Massimiliano Assemblage Cabernet Merlot - vinho jovem de cor púrpura se caracteriza pela suavidade, proporcionada pela harmonização das uvas Cabernet e Merlot. A bebida de sabor levemente doce traz aroma de amora. Temperatura de consumo: 12ºC a 14ºC.
Preço médio ao consumidor:
Massimiliano Brut Charmat, Demi-Sec e Moscatel - R$ 20,00
Massimiliano Varietal - R$ 15,00
Massimiliano Assemblage - R$ 10,00
Fundada em 1926, a Viti-Vinícola Cereser Ltda. está entre as maiores fabricantes de bebidas alcoólicas da América Latina. Para atender diferentes perfis de consumidores de todas as regiões do país, a empresa conta com portfólio diversificado de produtos, que inclui além dos vinhos e das famosas sidras, uma linha ampla de destilados, composta por vodkas, aguardentes de cana-de-açúcar, cachaça com mel e limão, conhaques, rum e blend com malte de whisky. A fabricante também se destaca na categoria vermouth e vem conquistando espaço no segmento ready-to-drink com vodka Ice. Seus produtos são exportados para mais de 40 países da América Latina, África e Ásia.
Dona da maior linha de produção de espumantes do mundo, a Cereser possui capacidade de produção de 65 mil litros/hora e de armazenagem de até 20 milhões de litros, em suas fábricas em Jundiaí-SP e no Complexo Industrial de Suape-PE.

Ibravin elegeu novo Conselho Deliberativo e aprova plano de trabalho para 2014


Carlos Raymundo Paviani, Alceu Dalle Molle, Moacir Mazarollo e Dirceu Scottá
Crédito: Martha Caus, Ibravin


O viticultor Moacir Mazzarollo e o enólogo Dirceu Scottá foram conduzidos aos cargos de presidente e vice-presidente em Assembleia Geral Ordinária. Plano de Atuação para 2014 também foi apresentado e aprovado. A partir do dia 1º de janeiro de 2014 os rumos do setor vitivinícola serão conduzidos por nova direção. Na manhã de quinta-feira (12), o agricultor Moacir Mazzarollo foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para o biênio 2014/2015. Mazzarollo representa a Comissão Interestadual da Uva e foi indicado pelos sindicatos dos trabalhadores rurais com cadeira na entidade. O enólogo Dirceu Scottá foi eleito vice-presidente, representando a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). A eleição segue o rodízio de entidades na direção do instituto. 
Mazzarollo é o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Veranópolis, que também engloba os agricultores dos municípios de Vila Flores e Fagundes Varela.      
O atual presidente do Conselho, Alceu Dalle Molle, parabenizou a nova direção e convocou a todos para auxiliar os dirigentes na defesa dos anseios e expectativas do setor. Dalle Molle enfatizou que os Conselhos Deliberativo e Consultivo são espaços propícios para o diálogo e tomada de decisões. “Aqui, produtores rurais, cooperativas, indústria, enólogos têm a oportunidade de sentar à mesma mesa e trabalhar em conjunto para a resolução dos problemas, proposição de ações e pelo sucesso de toda a cadeia”, disse.   
Como maior legado da gestão em que representou as cooperativas na entidade, Dalle Molle citou o redirecionamento do projeto Visão 2025, estabelecendo metas mais condizentes com a realidade do setor e colocando o vinho de mesa e o suco de uva ao lado dos vinhos finos nas estratégias de promoção. “Levamos em conta o grande volume destas categorias e alinhamos as diretrizes do instituto de acordo com as necessidades das pessoas que formam o setor”, reforçou. 
Dalle Molle lembrou que assumiu a presidência do Conselho no período de discussão da Salvaguarda, com desgastes da imagem que foram revertidas com bastante diálogo e com a formatação do acordo de cooperação que vem sendo colocado em prática gradativamente. O dirigente destacou o crescimento da participação dos vinhos finos e espumantes no mercado interno e a necessidade de ajustar a oferta de matéria-prima com as necessidades de mercado como o principal desafio para o próximo período. 
Alinha do discurso de seu antecessor, Mazzarollo declarou que trabalhará para dar continuidade a aplicação das estratégias previstas no Visão 2025. “O plano é atuar desde a base produtiva, passando por todos os elos chegando até o mercado. Queremos dar condições para que o setor produza uvas de qualidade, que gerem produtos de qualidade e que essa qualidade seja percebida pelo consumidor”. Mazzarollo também reforçou que, apesar de a presidência do Conselho estar, a partir de 2014 sob coordenação de uma entidade representativa dos agricultores, o trabalho realizado pelo Ibravin não pode favorecer apenas um elo. “É trabalhando para todos que cada um sai ganhando”, observou. 
Plano de trabalho 2014
Na reunião do Conselho também foi apresentado o Plano Geral de Atuação para 2014, com a previsão orçamentária que deve destinar cerca de 70% dos recursos totais administrados pelo Ibravin para promoção e marketing dos vinhos brasileiros nos mercados interno e externo. A verba restante será utilizada em projetos de cunho estruturante, em ações de representação institucional e em despesas de manutenção administrativa da entidade e do Laboratório de Referência Enológica (Laren).
 No próximo ano o Ibravin irá operar com um orçamento de R$ 16,3 milhões. Deste total, R$ 9,4 milhões serão aportados pelo Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), com o restante da verba proveniente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mais os convênios com órgãos governamentais e parcerias com as vinícolas.
CONSELHO DELIBERATIVO DO IBRAVIN - BIÊNIO 2014/2015  
Presidente: Moacir Mazzarollo (Comissão Interestadual da Uva)
Vice-presidente: Dirceu Scottá (União Brasileira de Vitivinicultura – Uvibra)
Diretor executivo: Carlos Raimundo Paviani

Entidade
Titulares
Suplentes
Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi)
Rogério Beltrame
Darci Dani
União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra)
Dirceu Scottá
Henrique Benedetti
Comissão Interestadual da Uva
Moacir Mazzarollo
Inês Fagherazi
Dênis Debiasi
Josecarla Signor
Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do RS (Fecovinho)
Alem Guerra
Oscar Ló
Hélio Marchioro
Ismar Pasini
Associação Brasileira de Enologia (ABE)
Carlos Abarzúa Espejo
Ademir Brandelli
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS (SEAPA)
José Cândido Motta
Jorge Hoffmann
Sindicato da Indústria do Vinho do RS (Sindivinho RS)
Gilberto Pedrucci
Eurico Benedetti
Sindicato Rural
Renato Antonio Formolo
Valmir A. Susin
Conselho Consultivo
Walter Kranz
Tiago Tonini

Entenda o funcionamento dos Conselhos Gestores do Ibravin
O Conselho Deliberativo do Ibravin é formado 11 titulares e 11 suplentes indicados por oito entidades representantes da indústria, das cooperativas e dos produtores rurais, que se revezam na presidência, mais o governo do Estado: Agavi, Uvibra, Fecovinho, Sindivinho, ABE, Comissão Interestadual da Uva, Sindicato Rural e Seapa/RS. O grupo, formado por 20 pessoas, se reúne pelo menos uma vez por mês para discutir as demandas do setor e as ações do Ibravin. A cada dois anos ocorre a eleição para a presidência e vice-presidência do conselho.
O debate setorial ganha força também no Conselho Consultivo, implantado em 2010 para integrar entidades que não compõem o Conselho Deliberativo. Cerca de 30 entidades representantes dos diversos elos da cadeia produtiva da uva e do vinho de todas as regiões produtoras do país integram o grupo que auxilia na tomada de decisões do Conselho Deliberativo.

A administração das verbas do Ibravin é acompanhada pelo Conselho Fiscal, formado por três membros, indicados pelo Conselho Deliberativo. Os conselhos Fiscal e Deliberativo são eleitos em pela Assembleia Geral.