quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Domno reafirmou qualidade de seus espumantes na Avaliação Nacional de Vinhos 2012

Jones Valduga, da Domno, recebeu o certificado das mãos do enólogo Luciano Vian
Foto Gilmar Gomes

A Domno do Brasil reafirmou a alta qualidade de seus espumantes na 20ª na Avaliação Nacional de Vinhos, realizada no dia 29 de setembro, em Bento Gonçalves. O evento é uma das maiores provas realizadas pelos vinhos brasileiros da safra atual e distinguiu somente 30% das 387 amostras inscritas por 70 vinícolas de sete estados (RS, SC, PR, MG, BA, PE e SP). Nesse quadro altamente especializado se destacou a base para espumante da Domno – da qual se originam os premiados espumantes Ponto Nero. Por sua excepcionalidade em sua categoria, a matéria-prima elaborada pela vinícola também fez parte do grupo das 16 melhores amostras do concurso, que foram servidas a 850 apreciadores de vinhos de 20 estados do Brasil e de mais oito países.
Esta é a terceira edição consecutiva que a Domno tem uma amostra incluída entre as 16 melhores da Avaliação Nacional de Vinhos, o Oscar da vitivinicultura brasileira. Com quatro anos de participação no evento, a Domno sempre teve amostras de bases para espumantes selecionadas entre as 30% melhores da safra. De acordo com Jones Valduga, diretor-administrativo da empresa, o resultado do concurso terá um reflexo direto positivo no mercado. “Por meio da Avaliação Nacional de Vinhos é ratificada a exuberância da safra 2012, revelando ao mercado o diferencial de qualidade de todos os vinhos elaborados a partir dela”, afirmou.
Os vinhos foram avaliados em 16 sessões, entre os dias 10 a 31 de agosto de 2012, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho. Participaram da avaliação 120 enólogos, divididos em quatro grupos com cerca de 30 degustadores. As amostras foram experimentadas às cegas, informando-se aos degustadores somente a categoria (grupo) do vinho – sem mencionar o nome da variedade.
Diariamente eram degustadas, aproximadamente, 27 amostras. Foi empregada a ficha da O.I.V e União Internacional dos Enólogos, a qual atribui notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Para a composição da nota final foi considerado um total de 10 variáveis, associadas ao Aspecto (Limpidez, Tonalidade), Olfato (Intensidade, Nitidez, Qualidade), Paladar (Intensidade, Nitidez, Qualidade, Persistência) e Avaliação Global. Os vinhos foram servidos nas temperaturas de 10ºC (brancos e base para espumantes) e 17ºC (tintos).
A seleção dos 30% melhores vinhos de categoria foi feita de acordo com a mediana; para desempate, a média aritmética seguida pelo desvio padrão. Importante salientar que as notas finais de cada vinho foram obtidas a partir do cálculo de 26 a 30 notas (conforme o grupo), o que atribui uma excelente robustez aos resultados. O resultado – a relação dos 30% representativos – foi apresentado a 850 apreciadores de 20 estados brasileiros e oito países no dia 29 de setembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves.

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