domingo, 8 de julho de 2012

Olivo – Uma nova vinícola nos Campos de Cima da Serra





O negócio do vinho continua atraindo investidores. Durante o jantar de premiação dos vinhos distinguidos no VI Concurso Internacional de Vinhos do Brasil tive a satisfação de sentar à mesa, primeiro, com duas lindas e queridas amigas, as jornalistas Andréia Debon e Danúbia Otobelli, da revista Bon Vivant, e, depois, com Aureo Ditadi e João Longo, o primeiro um plantador de maçãs, o segundo um bancário aposentado do BB, que resolveram ampliar negócios e instalaram uma nova vinícola, cujos vinhedos estão em Monte Alegre dos Campos, em Vacaria, e a vinícola em Antônio Prado, terra de Ditadi. Longo, que hoje trabalha com pesquisa de opinião, é de Flores da Cunha.
Eles plantaram três hectares de vinhedos, há quatro anos, e, neste ano de 2012, estão fazendo sua primeira vinificação. E, apesar da juventude do seu chardonnay 1033 2012, já o inscreveram no VI Concurso Internacional de Vinhos do Brasil. Não ganharam nenhuma medalha, mas saíram satisfeitos com os contatos que fizeram e com as opiniões dos especialistas sobre seu vinho.
Trata-se de um projeto muito bem pensado e no qual ele pretendem desenvolver uma vitivinicultura diferenciada. Plantaram seis varietais – duas tintas (cabernet sauvignon e merlot) e quatro brancas (chardonnay, sauvignon blanc, pinot grigio e viognier) – e querem explorar, principalmente, as características de estarem no terroir mais alto do Rio Grande do Sul, com 1033 metros de altitude. Aliás, este número deu o nome ao primeiro vinho da vinícola, o Chardonnay 1033 2012.
Depois, pretendem lançar o primeiro tinto, talvez na primavera deste ano, com o significativo nome de Passo da Caveira. A indicação veio do antigo Capão da Caveira, diante dos vinhedos, onde, na primeira metade do século passado, políticos assissistas (defensores de Assis Brasil) e borgistas (defensores de Borges de Medeiros) se enfrentaram num combate de vida e morte. O enólogo deles é Jamur Mascarello, que garante pela qualidade e novidade dos vinhos, explicando que o Chardonnay deverá estar perfeito lá pela terceira vinificação, quando mostrará toda a sua intensidade. Eu provei e já gostei... A Andréia Debon também aprovou, ressaltando, porém, que ainda está muito jovem.


Andréia Debon e Danúbia Otobelli, da revista Bon Vivant

Aureo Ditadi e João Longo, da Olivo

Fotos DU/JN




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