domingo, 26 de junho de 2011

Brasil continua importando carne ovina

As importações brasileiras de carne ovina uruguaia cresceram 64% e a demanda firme resulta no aumento da participação chilena e argentina também, segundo a zootecnista Raquel Maria Cury Rodrigues, analista do FarmPoint, que publicou um artigo sobre o assunto no site especializado. Segundo ela, “no mês de maio, o Brasil importou 64% mais carne ovina uruguaia comparado a abril, totalizando 236 toneladas. Em abril, o Brasil importou uma quantia muito pequena (143 toneladas) comparado com os outros meses de 2010 e 2011.”
“Os principais mercados do Uruguai foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e China, concentrando 76% do total. O número de cabeças abatidas nos estabelecimentos habilitados a nível nacional foi de 369.156 com as ovelhas representando 40% do total, os capões 16% do total e os cordeiros 35% do total.
Raquel mostrou também os valores: “No mês de maio, o preço do quilo de carne desossada de ovino congelada cresceu 6,55%. Em abril o quilo custou US$ 7,93 e em maio US$ 8,45. O preço do quilo das peças não desossadas de ovino congeladas cresceu 6,16%, passando de US$ 6,02 para US$ 6,39. De janeiro a maio de 2011, em valor, as exportações totais do Uruguai (não só para o Brasil) totalizaram US$ 27,67 milhões, 1% a menos que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 28,7 milhões. O valor gerado pelos países que formam a UE, o Mercosul, junto com a China, representa 79% do total exportado em dólares.”
O Chile e a Argentina retomaram as vendas para o Brasil, segundo Raquel: “Desde novembro de 2010, o Brasil retomou as importações de carne ovina chilena. Em abril o Brasil importou 22,58 toneladas de carne ovina do Chile e em maio, houve um decréscimo, totalizando 17,97 toneladas. Em maio, o kg da carne desossada de ovinos congeladas custou US$ 5,85 e o quilo das peças não desossadas de ovinos congeladas US$ 6,09.
“No ano passado, o Brasil importou uma pequena quantia de carne ovina argentina. De janeiro a abril deste ano, o Brasil não importou nenhuma parcela e no mês de maio importou uma quantia de 23 toneladas.”
Leia no FarmPoint o comentário completo, inclusive com tabelas sobre as quantidades e os valores.

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