quarta-feira, 30 de março de 2011

Mensagens

Convite Carrau

Começa com a “Traducción del documento original donde consta la compra de la primera viña el 2 de abril de 1752 “Item todo aquel pedazo de tierra de Viña plantada de trescientos cuarenta y cuatro cuarteras de sembradío situada en la lindera de dicha Parroquia de Vilasar en la partida nominada El Emparrado de Casals que por Ramón Casanovas fue vendida a Francisco Carrau por precio de cinco centavos con setenta y un sueldos y seis dineros en el acto, en poder de Miguel Vila, Notario de Vilasar, al dos de Abril de mil setecientos cincuenta y dos, firmado por su Señoría”
Depois, o convite:
INVITACION
El 2 de abril de 1752, en Vilasar de Mar, Cataluña, España, la familia Carrau adquirió su primera viña.
Bodegas Carrau tiene el agrado de invitar a Usted a la recepción que ofrecerá el día sábado 2 de abril, con motivo de celebrar una tradición transmitida de padres a hijos por diez generaciones ininterrumpidas dedicadas a la uva y el vino. Preparando la celebración de los 260 años de Tradición vitivinícola que cumpliremos el año próximo, degustaremos dos Grandes Reservas de nuestros vinos de Alta Gama, que serán lanzados al mercado en el 2012:
1752 Gran Tradición Blanco 2010.
VILASAR Antigua Viña de Souzâo 2004
Favor confirmar asistencia al 23200238 o info@bodegascarrau.com
Se agradece puntualidad.
Hora: 12:30 – Sábado 2 de abril
Av. César Mayo Gutiérrez 2556- Colón –Montevideo
Margarita Carrau - Montevideu
Resposta – Gostaria imensamente de estar em Montevideu, dia 2 de abril, e compartir com Javier, Margherita e Francisco Carrau não só a alegria da comemoração destes 260 anos, mas, principalmente, os vinhos 1752 Gran Tradicion Blanco 2010 e Vilasar Antigua Viña de Souzão 2004, que devem ser maravilhosos. Tradição de vitivinicultura é que não falta aos Carrau!
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Dunamis

Oi Ucha,
Tudo ótimo com você ? Quanto tempo !
Vou te esperar para o nosso lançamento...
"Elaborado com o espírito livre e descomplicado: vai bem a toda hora e com qualquer acompanhamento. Simplificar o consumo, comunicando que nossos vinhos são feitos para pessoas que gostam de transformar momentos comuns em ocasiões especiais."
No próximo dia 04 de abril, conforme convite anexo, lançaremos a nova safra do vinho "Dunamis COR".
Dentro da programação, haverá um bate-papo especial com os enólogo Thiago Peterle, que vai abordar o novo conceito da Campanha Gaúcha, através de um WorkShop voltado aos profissionais de gastronomia.
O Workshop iniciará as 17h30, no Patissier (Marques do Pombal, 128).Após ás 19:00 hs, seguirá o coquetel e a festa de lançamento. Te aguardo !
Aguardamos confirmação por mail ou pelo fone (51) 9331 6098.
Beijão,
Gabriela Fontora Brasil

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Carrau

Olá Danilo,
Tudo bom?
Preciso de uma ajuda sua: vc tem o contato do Francisco Carrau?
Preciso falar com ele e não acho o cartão dele.
Aproveitando: foi um prazer te conhecer (mas acho que já tínhamos nos visto antes).
Bjs
Suzana Barelli – São Paulo
Resposta – Vai o e-mail da Margarita: margaritacarrau@bodegascarrau.com
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Riesling Renano
Bruna Cristofoli deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Mensagens":

Sem querer, levando um casal de alemães - proprietários de uma vinícola em Bingen, para conhecer Nova Petrópolis, acabamos chegando nos vinhedos desta nova weingut. Muito bem conduzidos!
E que venha Riesling Renano.
Depois de dois meses e meio estagiando na Alamanha pude entender por Riesling é Riesling e o resto é vinho branco!
Um abraço
Bruna Cristofoli
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Preços pagos pela carne ovina uruguaia estão alinhados

O zootecnista Paulo de Tarso Martins envia, como colaboração para quem trabalha com ovinocultura, reportagem do El Pais Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Entre os principais mercados para carne ovina do Uruguai - a União Europeia (UE) e o Brasil - atualmente a tonelada do produto exportado pelo Uruguai tem uma diferença de apenas US$ 100, quando no ano passado, no segundo semestre, a diferença era de US$ 1.000. Esse alinhamento nos preços, que mostra um Brasil não tão ativo em suas compras - devido o equilíbrio nos valores - é o que leva vários analistas a pensar que se poderia estar chegando a um teto nos preços dos ovinos.
A tonelada de carne ovina uruguaia no mercado brasileiro está em US$ 5.300(US$ 5,30 o kg) e, na UE, está a US$ 5.200(US$ 5,200). No Uruguai, o quilo de carne de cordeiro pesado está US$ 5,38 (*R$8,92)e o de cordeiro comum está US$ 5,27(*R$8,74); 2% de diferença. No restante dos mercados, há certa tranquilidade, segundo os operadores, a não ser nos países árabes, que, devido a guerra na Líbia, estão gerando incertezas nos negócios de carne.
Outro sinal que pode estar mostrando uma suspensão na escalada de preços da carne ovina é que os valores na Austrália e Nova Zelândia, que são os dois principais produtores mundiais do produto, também estão mostrando estabilidade.
Hoje, os valores da Austrália estão um pouco acima dos do Uruguai e os da Nova Zelândia um pouco abaixo, segundo confirmou o analista do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado. Porem, alem da atual estabilidade de valores para a carne ovina local, a demanda se mantem alta e, no mundo, existe uma menor produção de cordeiros, o que manterá os preços.
*US$ em 25/03/2011 = a R$1,659

Vinícola Taylor´s recebeu Sonia Menna Barreto

O proprietário da importadora Portus Cales, Roberto Vilela, e a diretora da empresa Karene Vilela, estiveram entre os dias 15 e 20 de março na cidade do Porto, em Portugal, levando uma convidada muito ilustre a artista plástica paulista Sonia Mena Barreto, para que conhecesse grandes vinícolas Portuguesas - Taylor's e Bacalhoa – cujas históricas contam muito da própria história daquele país.
Motivou a viagem, a obra que a artista está preparando sobre a história de Portugal, em comemoração ao ano de Portugal no Brasil, em 2012. O convite da importadora Portus Cale veio para ajudar a inspiração da artista na sua criação. Desde 1989, após sua primeira mostra individual, o nome de Sonia Mena Barreto é mencionado e respeitado em todo o mundo. Uma de suas obras faz parte de uma das coleções mais importantes do mundo, a Royal Collection, da família real britânica, entregue em cerimônia no palácio de Buckingham em 2002.
Na visita a Quinta da Bacalhoa, foi recebida pelo Comendador Joe Berardo sócio proprietário da vinícola e pelo o Jorge Paiva Raposo presidente da empresa. Almoçaram no palácio da bacalhoa e depois foram hospedados no Quinta dos Loridos onde fica o Buddha Eden.
Motivou a viagem também a encomenda que a Bacalhoa fez a artista para a criação de um rótulo artístico para um vinho "especial" que será lançado ano que vem e comercializado no Brasil pela Portus Cale.
Na visita a cidade do Porto ficaram hospedados no luxuoso hotel The Yeatman, 6 estrelas, do mesmo grupo ao qual pertence a Taylor´s. No Hotel, Sonia e seus anfitriões foram recebidos por Luis Sequeira, diretor comercial da empresa. Foram brindados com uma grande degustação dos mais importantes vinhos da casa incluindo o Porto Taylor´s Scion, lançamento histórico de 2010, com 155 anos de existência.
O Hotel The Yeatman, foi criado inspirado na tradição da região, reunindo a arte portuguesa de bem receber com um ambiente britânico de conforto e de elegância. A personalidade única da cidade do Porto e a sua secular ligação ao mundo dos grandes vinhos são evocadas em múltiplos detalhes da decoração.
O The Yeatman possui uma localização única, situado na zona alta do centro histórico de Vila Nova de Gaia a alguns passos das caves do Vinho do Porto, com vistas incomparáveis sobre o Rio Douro. Sua vocação eno-gastronomica é clara, apresentando uma das mais extensas e completas cartas de vinhos portugueses do país, incluindo também uma ampla variedade de vinhos de regiões européias e Novo Mundo.
A Taylor’s, cujos vinhos são importados há 25 anos com exclusividade pela Portus Cale para o Brasil, tem mais de 300 anos de existência e ainda é uma empresa familiar, independente, cujos donos descendem dos seus sócios fundadores. A maior parte dos grandes conhecedores de vinhos do mundo classifica a Taylor’s como sendo a melhor casa de Vinho do Porto, especialmente famosa pelos seus Vintages de grande longevidade, que freqüentemente atingem os preços mais elevados nos leilões internacionais, e ainda pelos seus Tawnies de Idade. Aliada a longa tradição, a empresa ainda está sempre inovando: foi pioneira na criação do porto LBV - Late Bottled Vintage – estilo hoje imitado por quase todos os seus concorrentes.

Wines of Brasil faz sua melhor e mais preparada participação na ProWein


Em 2010, as vinícolas brasileiras já se saíram bem
Foto Orestes de Andrade Jr./Ibravin
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O investimento dos vinhos brasileiros no mercado alemão chegou a um marco importante. O projeto Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Ibravin e a Apex-Brasil, fará a sua melhor e mais preparada participação na ProWein 2011, em Düsseldorf, na Alemanha, de domingo (27) a terça-feira (29). Antes de enfrentar a prova de degustadores e compradores do mundo todo pela sétima vez consecutiva na principal feira de vinhos alemã e uma das mais importantes da Europa, as vinícolas brasileiras fizeram o seu dever de casa.
No ano passado, o Wines of Brasil contratou a consultoria técnica de dois especialistas em vinhos da Alemanha, o jornalista Jürgen Mathäss e o consultor Peer Holm. Depois de uma semana conhecendo as principais cantinas brasileiras, eles fizeram uma série de recomendações aos produtores que querem ter sucesso no mercado alemão. “Depois deste brand analysis, as vinícolas levarão para a feira as suas novidades, com produtos devidamente adequados ao gosto do consumidor alemão”, afirma a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan.
Conforme recomendações dos especialistas alemães, as vinícolas brasileiras devem apostar nos espumantes e nos vinhos tintos das variedades Merlot e Cabernet Franc como diferencial para terem êxito na Alemanha. “Há muitos produtos de qualidade e uma boa regularidade nos espumantes e vinhos tintos”, disse Jürgen depois de conhecer a produção brasileira. Os consultores alemães ainda apreciaram os vinhos tintos de cepas exóticas como Marselan, Ancelotta e Teroldego. “O consumidor alemão busca novidades. Por isso, aconselhamos não apostar em varietais tradicionais, que possuem excesso de oferta de todas as partes do mundo”, sugeriram.
O time do Wines of Brasil já está escalado para a 18ª edição da ProWein. Aurora, Boscato, Casa Valduga, Irmãos Basso, Lidio Carraro, Miolo e Vinibrasil estarão expondo os melhores vinhos e espumantes brasileiros na feira, uma das mais importantes do mundo. A novidade para este ano será a participação da trading Suriana, que representará três vinícolas butique (Cordilheira de Santana, Piagentini e Santo Emilio). “A presença contínua demonstra aos importadores a consistência e a crescente evolução dos vinhos brasileiros. Isto mostra a seriedade com que as vinícolas brasileiras estão investindo no mercado alemão”, destaca Andreia.
Outra novidade do projeto de exportação de vinhos do Brasil será a estreia na ProWein Goes City. “Vamos servir os vinhos presentes na feira em restaurantes de Düsseldorf”, conta Andreia. Os produtores brasileiros participantes da feira ainda realizarão uma missão técnica, guiada por Jürgen Mathäss, que passará pelos pontos de venda referenciais de vinho na cidade. Eles também degustarão os vinhos mais comercializados na Alemanha. “Queremos cada vez mais conhecer o que os alemães estão procurando na hora que compram vinhos do mundo para saber com maior clareza o que o Brasil pode lhes oferecer”, comenta Andreia. Os vinhos brasileiros ainda estarão pela primeira vez no Press Center, onde os jornalistas de todo o mundo fazem as suas refeições e trabalham.
Este ano, afora a já tradicional presença na ProWein, o Wines of Brasil prevê realizar duas degustações de vinhos brasileiros na Alemanha em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). As cidades de Berlim e Frankfurt devem receber os eventos no segundo semestre. “A ideia é buscar uma maior aproximação com o trade em busca da consolidação da marca dos vinhos brasileiros neste mercado tão importante”, explica Andreia.
Na edição passada da ProWein, as 12 vinícolas brasileiras presentes realizaram 634 contatos com compradores de 26 países. Foram fechados US$ 45 mil na feira (por duas vinícolas, para Dinamarca e Alemanha) e ainda foram prospectados US$ 850 mil para os próximos 12 meses. Das cinco empresas estreantes na ProWein de 2010, quatro delas retornam à feira – Campos de Cima, Irmãos Basso, Pizzato e Piagentini. A Aurora estará com novo importador, a Pacific Wine Company. A ProWein acontece de domingo (27) a terça-feira (29), das 9h às 18h, em Messe Düsseldorf GmbH. O estande brasileiro fica situado no espaço nº 6L21, com 84 metros quadrados.
A persistência tem mostrado resultados práticos. Em 2006, as empresas integrantes do Wines From Brazil venderam US$ 160 mil à Alemanha. No ano seguinte, o valor passou para US$ 237 mil. Em 2008, ocorreu um salto para US$ 355 mil e em 2009 a Alemanha comprou US$ 368 mil em vinhos e espumantes brasileiros. Em 2010, houve um recuo, para US$ 226 mil, mas o preço médio por litro passou de US$ 2,58 (em 2009) para US$ 3,44 (no ano passado). A feira deste ano deve trazer resultados ainda melhores para as vinícolas brasileiras. “A grande maioria das empresas presentes na ProWein possui importador para a Alemanha, o que facilita muito a exportação”, observa Andreia.

Fenavinho em Brasília


Ana Amélia Lemos manifestou interesse em visitar o evento

Paulo Paim recebeu a comitiva
Fotos: Asthego Carlos e Renan Arais
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O presidente da Fenavinho Brasil 2011, João Strapazzon, juntamente com a Imperatriz do Vinho, Kelly Scanagatta, e a princesa Carine Pedrrotti, retornaram de Brasília onde permanecem por dois dias fazendo visitas a senadores gaúchos, deputados federais e ministérios. Além de entregar o convite para participar do evento, que acontecerá de 29 de abril a 8 de maio, a comitiva também aproveitou para articular ações
Na quarta-feira, 23, eles foram recebidos pelos senadores Paulo Paim (PT) e Ana Amélia Lemos (PP). No dia seguinte foi a vez de entregar o convite ao senador Pedro Simon (PMDB) e a Ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário. A agenda incluiu, ainda, visitas aos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Turismo, assim como ao Sebrae Nacional.
O convite também foi deixado para ser entregue a Presidente da República, Dilma Rousseff. O grupo, que retorno hoje de Brasília, aproveitou a estada na capital brasileira para percorrer a Câmara dos Deputados.

Sebrae e Ibravin lançam diagnótico da produção de vinho

Estudo destaca novas áreas dedicadas à atividade e põe em evidência gargalos a serem resolvidos, como o custo da mão de obra em algumas regiões. O texto é de Vanessa Brito, da Agência Sebrae.
“A produção de vinhos, sucos de uva e espumantes é uma atividade econômica com potencial de desenvolvimento e expansão no Brasil, inclusive para exportação. O material também aponta gargalos a serem enfrentados e solucionados, entre eles o custo da mão de obra nas regiões produtoras de uva. Para cuidar destas questões, Sebrae e Instituto Brasileiro dos Vinhos (Ibravin) realizam o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Vinhos, Espumantes e Sucos de Uva. As duas instituições acabam de lançar o Diagnóstico Qualitativo da Vitivinicultura Brasileira, que mapeia a atividade no país.
O estudo foi elaborado por José Fernando da Silva Protas e Umberto Almeida Camargo, pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho. Nove regiões no País produzem uvas e derivados. Os estados onde se cultiva a fruta são RS, SC, PR, SP, ES, MG, GO e PE. Neles há polos tradicionais, novos e em fase de resgate, conforme explica Protas. “Fizemos um perfil das diferentes regiões produtoras, sem nos preocuparmos com o tamanho da área”, explica o pesquisador.
A vocação cultural e histórica da Região Sul para a vitivinicultura é um dos principais motivos de sua alta competitividade no setor, especialmente no Rio Grande do Sul. Já outras áreas produtoras enfrentam dificuldades pelos custos de contratação da mão de obra, segundo Protas.
Nos municípios de Andradas e Caldas, que fazem parte de uma região tradicional do setor vitivinícola no sul de Minas Gerais, alguns empresários preferem importar a fruta do Rio Grande do Sul a arcar com as despesas de seu cultivo e colheita. “Eles compram as melhores espécies de uvas gaúchas e processam o vinho em suas propriedades”, informa Protas.
Uma das novidades mostradas no diagnóstico do Sebrae e Ibravin vem de Goiás, onde há projetos importantes em andamento nos municípios de Santa Helena, Paraúna e Itaberaí. Nessas cidades, a produção de uva, vinho e sucos é uma alternativa para o desenvolvimento territorial e geração de empregos e renda em lugar do algodão. O vinho produzido em Goiás é em sua maioria (70%) envasado no Rio de Janeiro.
Os resultados do estudo foram apresentados no Seminário do Setor Vitivinícola: Diagnóstico, Perspectivas e Desafios, realizado na quinta-feira (24), em Brasília, com a presença de representantes do Sebrae, setor vitivinicultor, de órgãos do governo federal e de instituições públicas e privadas.”

Espumantes brasileiros são premiados na Grécia


Leocir Bottega, enólogo da Abe
Foto Ibravin
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Depois de arrematar diversos prêmios em dois concursos realizados na França, o Brasil conquista mais duas medalhas, agora na Grécia. Em menos de três meses, os vinhos do Brasil já somam 18 prêmios em três concursos somente este ano.
O 11° Concurso Thessaloniki International Wine Competition, realizado de 8 a 10 de março, na cidade grega de Thessaloniki, dois espumantes brasileiros conquistaram uma Medalha de Ouro e uma de Prata. Foram degustadas 667 amostras de sete países, que foram avaliadas por 35 degustadores internacional. O Concurso é organizado pela Associação de Produtores de Vinho do Norte da Grécia e conta com o apoio da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV).
O diretor da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Leocir Bottega, esteve representando o Brasil no evento. Segundo ele, o concurso foi tranqüilo e muito bem organizado. “A região encanta pelas belezas naturais, como as ruínas de antigas civilizações, a vista do Monte Olimpo e, principalmente, por ter sido o palco de fatos importantes na história da humanidade”, destaca. Bottega salienta que os vinhos gregos têm uma tipicidade regional, na sua maioria elaborados com variedades locais. “Encontrei em alguns vinhos brancos características semelhantes aos vinhos da Serra Gaúcha, no que se refere a acidez, frescor, aroma e jovialidade”, ressaltou.
PREMIAÇÕES
Medalha de Ouro
Garibaldi Espumante Moscatel – Cooperativa Vinícola Garibaldi
Medalha Prata
Casa Valduga Espumante Gran Reserva Extra Brut 2004 - Casa Valduga Vinhos Finos

Contra importação de suco de uva

O Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e demais entidades do setor vitivinícola brasileiro voltaram a solicitar ao governo brasileiro a permanência da proibição de importação de suco de uva concentrado a granel, destinado à industrialização, vindo da Argentina. O pedido enviado oficialmente às autoridades brasileiras foi motivado pela perspectiva de uma nova investida da presidente argentina Cristina Kirchner sobre a presidente brasileira Dilma Rousseff pedindo a liberação deste produto da Argentina para o Brasil.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Adão Villaverde, informou o Ibravin que conversou com o assessor para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, que disse que o tema foi debatido internamente pelo governo. Segundo ele, a posição do governo é que “é legítimo que o governo argentino traga o tema para pauta das reuniões, mas que o governo brasileiro já tem posição contrária a este pleito e pretende continuar apoiando o setor produtor de uvas, sucos e vinhos do Brasil.”
Histórico – para saber mais
No dia 27 de julho do ano passado, uma comitiva do setor vitivinícola gaúcho esteve em Brasília em audiência com os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, para solicitar a permanência da proibição de importação de suco de uva concentrado a granel vindo da Argentina. Carlos Raimundo Paviani (diretor-executivo do Ibravin), Arnaldo Passarin (presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Viticultura, Vinhos e Derivados), Benito Panizzon (presidente da Agavi), Raimundo Bampi (Comissão Interestadual da Uva) e José Carlos Estefenon (conselheiro da União da Brasileira de Vitivinicultura) representaram os interesses de 20 mil famílias de viticultores gaúchos e de mais de 700 vinícolas familiares de micro e pequeno porte, responsáveis por mais de 100 mil pessoas.
“Estamos alarmados e angustiados com esta possibilidade, que, se confirmada, será um desastre para a cadeia produtiva vitivinícola gaúcha e brasileira”, disse, na época, o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Viticultura, Vinhos e Derivados, Arnaldo Passarin. “Não se trata de uma discriminação e sim de uma necessária preocupação de proteger um setor frágil e ainda em formação”, argumentou o presidente da Agavi, Benito Panizzon.
Nos documentos entregues no ano passado aos ministros da Agricultura e Desenvolvimento Agrário foram citados quatro argumentos principais contra a importação a granel do mosto concentrado argentino pelo Brasil. São eles: 1) fatores de ordem jurídica: a vedação legal; 2) fatores de ordem sócio-econômica; 3) fatores relativos à concorrência desleal: subsídios aos produtores argentinos; e 4) fatores relativos ao abastecimento do mercado interno.
“Esta justa reivindicação, aceita pelo governo brasileiro, permite a continuidade do processo de crescimento e desenvolvimento da vitivinicultura brasileira, sob pena de levar o setor a um colapso total e sua integral sucumbência, com conseqüências sociais funestas em toda a cadeia produtiva, com mais de 100 mil pessoas atingidas pelo êxodo rural e desemprego”, reitera o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani.

Rede DiVino Mercato com novos vinhos e espumantes


Frederico Loriggio dirige a rede DiVino Mercato
Foto Arquivo JN
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Com as temperaturas mais baixas começando a chegar ao Rio Grande do Sul, a rede de quiosques DiVino Mercato, presente nos shoppings Iguatemi e Praia de Belas, além de vinhos e espumantes, oferecerá 50 novos tipos de especiarias e temperos importados, molhos italianos, Aceto Balsâmico – condimento originário da Itália –, chocolates belgas e suíços, geléias e mostardas importadas. O objetivo com isso, adianta o diretor da rede DiVino Mercato, Frederico Loriggio, é diversificar a linha de produtos, sobretudo na linha gourmet, tendo em vista a grande procura por esses itens nos últimos meses, principalmente por consumidores que apreciam a boa mesa.
“Identificamos que nos meses anteriores houve uma grande procura por temperos e acessórios. Desse modo, resolvemos reforçar isso. Ou seja, é possível nos quiosques do DiVino Mercato adquirir o tempero para determinada receita e encontrar o vinho ou espumante que melhor harmoniza”, revela Loriggio.
Somado a isso, a rede de quiosques DiVino Mercato terá uma renovação e maior variedade na linha de acessórios para vinhos e espumantes, bem como para a linha gourmet.
Apreciadores de vinhos e espumantes também terão acesso nos quiosques do DiVino Mercato a 20 novos rótulos, entre chilenos, uruguaios, argentinos, italianos, suíços além da Serra Gaúcha e Catarinense. “A maioria destes novos rótulos foram premiados ou avaliados internacionalmente com pontuações excelentes!”, declara Loriggio.
Em operação na capital gaúcha desde o início de dezembro de 2010 nos shoppings Iguatemi e Praia de Belas, a rede de quiosques DiVino Mercato (www.divinomercato.com.br) busca expandir por meio de franquias (franquia@divinomercato.com.br). A meta para 2011 é abrir cinco novos quiosques. A taxa de franquia é de R$ 25 mil, além dos 5% de royalties sobre o faturamento mensal.
Com um conceito inovador e inédito no Rio Grande do Sul para o segmento de vinhos e linha gourmet, o de ponto de venda no formato quiosque em shoppings, o DiVino Mercato tem como estratégia oferecer fácil acesso, comodidade e produtos diferenciados para um público que busca qualidade, é exigente e sabe apreciar vinhos e a boa mesa.

Mercado mundial de lã tem boas previsões

Este é um artigo da FarmPoint que Paulo de Tarso (zootpaulodetarso@gmail.com) achou que pode ser do interesse de nossos leitores. Foi publicado dia 28 de março:
As previsões para a indústria de lã apresentam vários fatores positivos para os próximos meses e poucos fatores negativos e riscos, de acordo com o analista e comentarista da indústria global de lã, Chris Wilcox.
As previsões de crescimento econômico nos principais países consumidores de lã são, de forma geral, otimistas e as vendas varejistas deverão melhorar. As feiras comerciais para a estação outono-inverno de 2011/2012 foram muito boas e a presença da lã foi forte. Além disso, a oferta mundial de lã está muito baixa e não aumentará bastante em um futuro próximo. Isso aponta para a manutenção dos atuais altos preços para a lã ou até mesmo, mais aumentos.
Os principais riscos são as atuais disputas no Oriente Médio e seu impacto nos preços do petróleo (que poderá prejudicar o crescimento econômico e os gastos dos consumidores), além do tsunami no Japão, que poderá levar a uma queda na demanda.
As informações são do site da Associação Americana da Indústria Ovina (www.sheepusa.org), traduzidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.

Lovara colhe safra excepcional na Serra Gaúcha

O projeto Lovara Vinhas e Vinhos, que faz parte do grupo Miolo está colhendo neste ano uma das melhores safras de sua história. As boas condições climáticas garantiram a elaboração de vinhos de qualidade acima da média, na região dos Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves.
A empresa concluirá a safra na última semana de Março com a colheita da variedade tardia, acabernet sauvignon. A estimativa é atingir a produção de 120 mil quilos de uvas e elaborar cerca de 100 mil litros de vinhos.
Além de ter contado um clima seco e ensolarado no verão, favorecendo o bom desenvolvimento das frutas, a Lovara utilizou práticas nos vinhedos e na cantina que potencializaram a qualidade dos vinhos. A vindima foi realizada de forma seletiva, onde apenas os melhores cachos sãocolhidos. Todo o processo de recebimento das uvas foi por gravidade, garantindo a integridade das frutas, explica Henrique Benedetti, enólogo responsável pela vinícola.
A Lovara tem hoje cinco hectares de produção própria e 10 hectares de vinhedos de terceiros. A produtividade média é de 8 toneladas por hectare.
A Lovara Vinhos e Vinhas está na Serra Gaúcha, uma região montanhosa, marcada pela presença do Rio das Antas, com altitudes que variam de 400 metros a 800 metros. Seguindo o conceito de vinícola boutique, elabora anualmente cerca de 100 mil litros de vinho em 50 hectares. A estimativa é produzir 300 mil litros de vinhos em 2018. Na Lovara, são produzidos os vinhos Lovara Chardonnay, Merlot e Cabernet Sauvignon, além do superpremium Gran Lovara.
A Miolo Wine Group é líder no mercado nacional de vinhos finos entre as vinícolas brasileiras, com cerca de 40% de market share, e referência em qualidade. A empresa elabora mais de 100 rótulos produzidos em sete projetos vitivinícolas no Brasil, de diferentes regiões, incluindo as parcerias internacionais com Argentina, Chile, Espanha, Itália e França. É a maior exportadora brasileira de vinhos e está entre as principais produtoras de espumantes, com participação de 15% no mercado.
As empresas do grupo elaboram 12 milhões de litros de vinhos finos e possuem a maior área de vinhedos próprios no País, com 1.150 ha, todos de uvas viníferas, conduzidas pelo sistema vertical (espaldeira).

Grandes vinhos e excelentes produtores no Grand Tasting em Porto Alegre

Não vamos esquecer, gente: a capital gaúcha sediará, no próximo dia 31 de março, a segunda edição do Grand Tasting, a feira de vinhos promovida pela importadora Grand Cru. Num formato ainda maior (a primeira foi em 2009), a edição deste ano contará com a presença de grandes produtores representados com exclusividade pela Grand Cru no Brasil, como Matarromera, Pulenta Estate, Quinta da Romaneira e Allegrini.
O evento, que acontece na unidade da importadora em Porto Alegre, será promovido em duas etapas: no período da tarde para sommeliers e restauranteurs, e à noite para consumidor de final. O investimento é de R$ 180 por pessoa. O tasting noturno terá ainda vertical de Casa Real, estação de rótulos acima de 95 RP e degustação paralela de Bordeaux.
Para degustar, dezenas de vinhos - entre grandes ícones do portfolio e novidades que prometem ser sucesso de vendas - estarão separados por ilhas temáticas. Na edição de 2011, as estações para profissionais foram dividas da seguinte maneira: Espumantes, Brancos do Novo Mundo, Brancos do Velho Mundo, Pinots do Mundo, Malbecs Argentinos, Tintos do Chile, Tintos de Corte, Tintos da Península Ibérica, Tintos da França e da Itália, Matarromera, Quinta da Romaneira, Pulenta Estate e Allegrini. Serão mais de 70 rótulos disponíveis para degustação, acompanhados de buffet de pães e queijos nobres.
Serviço:
Grand Tasting 2011
Data: 31 de março de 2011 (quinta-feira)
Local: Grand Cru - Porto Alegre - Rua Quintino Bocaiuva, 1447
Horário: Profissionais convidados: das 16h às 19h
Consumidor Final: das 20h às 23h
Investimento: R$180 /pessoa.

Tiago Tonini foi reeleito presidente da Afavin


Tiago Tonini estará a frente da associação por mais dois anos.
Foto Marciele Scarton
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A Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin), realizou na última sexta-feira, 25 de março, a eleição de sua diretoria para o biênio 2011/2012. Não havendo chapas inscritas, a atual diretoria-executiva, que tem o enólogo Tiago Tonini, da Vinícola Tonini, como presidente, foi reeleita por unanimidade dos votos. “Os trabalhos em prol da obtenção da indicação geográfica para os vinhos e espumantes de Farroupilha, com foco nas variedades moscatéis, e a continuidade e ampliação do Festival do Moscatel são projetos em andamento, cujo desenvolvimento irá acentuar-se nos próximos anos”, lembrou Tonini.
Tonini contará com o apoio de Paulo Tesser, da Cooperativa São João, que permanece na vice-presidência. Ricardo Chesini, da Adega Chesini, Nelson Pergher, da Vinhos N.S de Caravaggio, e Eloi Pietrobeli, da Vinícola Perini, continuam nos cargos de 1º e 2º tesoureiros e 1º secretário, respectivamente. Juntou-se ao grupo, Daniel Cappelletti, da Vinícola Cappelletti, que assumiu o posto de 2º secretário. Também foi mantida a composição do Conselho Técnico da Afavin, sob a coordenação do enólogo João Carlos Taffarel. A eleição, seguida da posse, foi realizada junto ao hotel e restaurante Bem-te-vi, em Farroupilha.
Diretoria AFAVIN – Biênio 2011/2012
Presidente: Tiago Tonini (Vinícola Tonini)
Vice-presidente: Paulo Tesser (Cooperativa Vinícola São João)
1º Secretário: Eloi Pietrobeli (Vinícola Perini)
2º Secretário: Daniel Cappelletti (Vinícola Cappelletti)
1º Tesoureiro: Ricardo Chesini (Adega Chesini)
2º Tesoureiro: Nelson Pergher (Vinhos N. S. de Caravaggio)
Conselho Fiscal: Jones Onzi (Vinhos Xangrillá); Antonio Colombo (Vinícola Colombo); e Edgar Silvestri (Adega Silvestri).
Membros Suplentes: Magnos Basso (Vinícola Irmãos Basso); Natalino Tonini (Vinícola Tonini); João Carlos Taffarel (Vinhos Finos Velha Cantina)
Coordenador do Conselho Técnico: João Carlos Taffarel (Vinhos Finos Velha Cantina)
Membros do Conselho Técnico: Edgar Silvestri (Adega Silvestri); Ismar Pasini (Cooperativa São João); Leandro Bianchi Santini (Vinícola Perini); Magnos Basso (Vinícola Irmãos Basso); Paulo Tesser (Cooperativa São João); Ricardo Chesini (Adega Chesini); Tiago Tonini (Vinícola Tonini).
Nota: O Conselho Técnico e de Pesquisa é um órgão de assessoramento, composto por técnicos associados, de renomada capacidade, que respondem pela análise e emissão de pareceres acerca dos projetos técnicos e de pesquisa.

John Yates propõe alternativas para o crescimento da ovinocultura brasileira

Representante da Associação de Ovinos da raça texel no Reino Unido, John Yates, esteve na Feinco 2011 – 8ª Feira Internacional de Caprinos e Ovinos, em São Paulo (SP), apresentando aspectos cruciais para o desenvolvimento da ovinocultura brasileira. Segundo ele, a produção de carne de cordeiro é uma atividade muito viável, pela crescente demanda global de consumo. Em sua visão, há um grande potencial de mercado para o Brasil, porém, o país precisa superar uma série de desafios para se consolidar.
"Não basta apenas copiar o que está dando certo lá fora. É preciso encontrar as melhores combinações raciais para cada microclima, ajustando manejo nutricional e investimento em tecnologias que agreguem valor à produção. Existem muitas criações em todo o território, porém, os rebanhos são pequenos e muito diluídos. No Reino Unido, por exemplo, houve um declínio no rebanho nos últimos anos, porém, cada um concentra grandes volumes de animais."
Outro ponto de destaque em sua apresentação foi a importância de se trabalhar com uma cadeia produtiva curta e realmente integrada, com foco no fornecimento dos produtos que atendam as premissas do consumidor. Segundo ele, isso é fundamental ao processo de sustentação do consumo interno. Outros temas foram abordados, como investimento em tecnologias, raças e cruzamentos eficientes, transferência de conhecimento e diversificação nutricional do rebanho do Reino Unido.
Fonte: ANCO-Embrapa.

O Rei Pelé brindou com o 130


Valduga, o Espumante 130
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Na noite do dia 24 de março, Uberlândia (MG) sediou um evento marcante com a presença de Pelé. Depois de cumprir os compromissos agendados, o rei e sua comitiva estiveram no Espaço Gourmet Divino Brasil para um jantar harmonizado com vinhos da Casa Valduga.
Pelé, abstêmio por opção, selou o sucesso do evento brindando com 130 da Casa Valduga. Além do brinde principal, a escalação também contou com o Heitor Villa-Lobos Cabernet Sauvignon 2006 e o Mundvs Casa Valduga.
Depois de Barack Obama, presidente dos EUA que brindou com rótulos Valduga em almoço no Itamaraty no dia 19 de março, agora foi a vez do Rei do futebol comprovar a qualidade e supremacia do melhor espumante elaborado no Brasil.

Garibaldi recebeu volume recorde de 16,2 milhões de quilos de uva



Clademir Dalla Corte (vice-presidente), Adair Cecconi (secretário do conselho), Oscar Ló (presidente), Edmar Mattuella (advogado) e Alexandre Angonezi (diretor Administrativo)
Assembléia lotou instalações da Cooperativa Garibaldi
Fotos André L. Rech
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Crescimento em relação à safra anterior somou 32% na colheita realizada junto a 347 associados da cooperativa em 10 municípios da região
A Cooperativa Vinícola Garibaldi recebeu 16,2 milhões de quilos de uva de seus 347 associados de 10 municípios da Serra Gaúcha na atual safra. O volume recorde é 32% maior do que os 12,3 milhões de quilos colhidos no ano passado. No início da safra, o presidente Oscar Ló projetava o recebimento de 13,5 milhões de quilos. “Este crescimento além do esperado se deve ao estímulo dado pela cooperativa aos seus associados, sempre em busca de sua maior sustentabilidade”, afirma. “Além da quantidade maior, a qualidade será bem melhor do que a do ano anterior”, destaca o Oscar Ló. “Teremos vinhos, espumantes e suco de uva de qualidade superior este ano”, comemora.
As informações foram reveladas na Assembleia Geral da cooperativa, realizada no dia 25, no Salão Comunitário do bairro Cairú, em Garibaldi. A prestação de contas foi aprovada integralmente pelo Conselho Fiscal. O faturamento da Garibaldi de 2010 fechou em R$ 45 milhões. De acordo com Oscar Ló, a projeção para este ano é alcançar um crescimento de 17%, o que resultará em um faturamento de R$ 52,65 milhões para 2011.
Conforme balanço apresentado, foram investidos R$ 9,5 milhões nos últimos três anos, sendo que em 2010 foram aplicados R$ 6,5 milhões em uma nova e moderna planta de suco de uva, aumentando a capacidade produtiva de 1,5 milhão de litros para 8 milhões de litros. Foi reformado um pavilhão e adquiridos equipamentos de última geração que mudarão completamente o processo de produção do suco de uva. Para este ano, devem ser elaborados 3 milhões de litros de suco de uva pela Garibaldi. O restante será ocupado com a produção de vinho. Novos tanques para a elaboração de espumantes igualmente foram instalados em 2010.
Para o ano em que comemora 80 anos de vida, a Garibaldi projeta R$ 1,5 milhão em investimentos no seu parque industrial, que hoje ostenta a 7ª posição no ranking dos maiores produtores de vinhos finos do Brasil. O recurso será aplicado em uma nova linha de engarrafamento para vinhos e sucos, além da compra de novos tanques (autoclaves), próprios para fermentação de espumantes pelo método charmat. Há apenas cinco anos elaborando espumantes, a Garibaldi é hoje a quarta maior produtora de borbulhas do País, com inúmeras premiações nacionais e internacionais aos seus produtos.
Ainda na Assembleia Geral foi definido que o foco das ações de marketing da Garibaldi será sustentabilidade. Também foram eleitos os novos membros do Conselho Fiscal para 2011, sendo escolhidos os associados Marcos Casagrande, Juliano Bortolini, Flávio Fabro, Vilson Barela, Gilmar Pradela e Vanius Corbelini.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mensagens

Don Melchor

Christian Expand deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Don Melchor 2005 a R$ 320,00":
Prezado Danilo, o Don Melchor 2005 custa em Porto Alegre R$ 380,00 e esta em oferta por R$ 298,50 aqui na loja Expand da Rua Dinarte Ribeiro, 116 no Moinhos de Vento!
Forte abraço,
Christian Basso
Resposta – Irei correndo. Este ano, fui pescar no Carnaval, como sempre, não tive tempo de passar nos free shops para comprar meu Don Melchor para acompanhar a carne de cordeiro assada às margens do rio Quarai.
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Projeto Ovino

Bom dia Ucha!
Caro jornalista Danilo Ucha, recebi vosso e-mail, li os blogs bem como a coluna do dia 15-03-2011, meus cumprimentos. Os ovinocultores estão de parabéns por terem um jornalista e conhecedor do assunto ovinos, dando essa magnifica cobertura.
Em Santo Antônio da Patrulha em fase bem adiantada, esta sendo formado um grupo de criadores com o objetivo de produzir cordeiros de qualidade. Este projeto de organização de uma unidade demonstrativa e polo de ensino e pesquisa, se reveste de uma grande importancia para um município como Santo Antônio da Patrulha, devido sua proximidade com um grande mercado consumidor, litoral e a Grande Porto Alegre.Tem um imenso potencial de crescimento e também favoreçerá a mão de obra familiar.
Os idealizadores deste projeto são a Emater de Santo Antônio da Patrulha, Chefiado pelo eng. Agrônomo Paulo Rojhan, secretário de agricultura Clóvis Salazar, prof. Do departamento de Zootecnia da Ufrgs, Harold Ospina Patino e alguns criadores, onde me incluo ( Mário Moreira, cabanha Itaguaçu). Os idealizadores e parceiros desta unidade demonstrativa e polo de ensino
e pesquisa, estão focados em produzir alimentos de qualidade (forragens), controle sanitário e comercialização. Os parceiros desta unidade demonstrativa são "os selos de garantia" que credibilizam o projeto e avalizam os planos de metas estabelecidos.
Saudações,
Mario Moreira – Santo Antônio da Patrulha

Resposta – Obrigado, Mário. Tenho certeza que iniciativas como essa é que fortalecerão a ovinocultura e apresentarão carne de qualidade, sadia e nutritiva, para o mercado brasileiro.
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Gracias

Danilo, muchas gracias por los comentarios. Perdón por no escribirte en portugués, es un idioma que siempre me encantó pero a pesar de mis ancestros portugueses todavía no domino tu lengua.
Estamos a las órdenes.
Saludos,
Beatriz Neves
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Riesling Renano

Olá Danilo,

Estive passeando pelo teu blog e resolvi te escrever sobre um vinho novo que está sendo produzido aqui no Rio Grande do Sul, mais precisamente no interior de Nova Petrópolis.
Trata-se de um Riesling Renano Legítimo. O nosso Riesling é produzido se guindo a risca o estilo de vinificacao dos mais famosos Rieslings da Alemanha. Todo o processo de vinificacao é acompanhado por um enólogo alemao. Estamos lancando no mercado a nossa primeira safra, e gostaríamos muito d elhe enviar uma amosra do nosso vinho para que possas degustá-lo e nos dar o tua opiniao. Para isto gostaría que me orientá-sse para onde devo enviar a mesma.
Fico no aguardo
Att.: Márcia Wiltgen
Vinícola Weigut Weinzierle
Gostei muito do teu Blog
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João Pessoa:fórum de ovinocaprinocultura em maio

Segundo Erica Chianca, do Sebrae, o evento reunirá representantes do Brasil e exterior para discutir temas relevantes da atividade. A Paraíba receberá em maio mais um importante evento internacional. Será realizado em João Pessoa o ‘1° Fórum de Cooperação Técnica Brasil-Espanha para Inovação e Sustentabilidade da Ovinocaprinocultura’. O evento acontecerá nos dias 9, 10, 11 e 12 de maio, no Centro de Educação Empreendedora do Sebrae, no Bairro dos Estados. O Fórum será lançado nesta quarta-feira (23), às 17h, em São Paulo.
Participando da ‘VIII Feira Internacional Caprinos e Ovinos’, o Sebrae na Paraíba e o Ministério do Meio Ambiente, Meio Rural e Marinho da Espanha aproveitarão o espaço para divulgar e apresentar o Fórum. O conselheiro espanhol Jose Maria Gómez Nieves explicará como a troca de experiências entre os dois países pode trazer desenvolvimento à cadeia no Brasil.
“Usaremos o espaço do estande e o público específico reunido aqui para divulgar o Fórum. Convidamos também a imprensa que possui veículos voltados para o setor e associações de criadores de caprinos e ovinos”, informa Antônio Felinto, gestor do Projeto Aprisco Nordeste.
O Fórum em João Pessoa pretende discutir principalmente a implantação da tecnologia da identificação eletrônica dos animais, por se tratar de um sistema eficiente, ágil, seguro e que facilita o trabalho de acompanhamento e controle zootécnico do rebanho. Dentre as vantagens, está o aumento da produção mediante a seleção de animais superiores.Durante o evento, ainda serão divididos seis grupos de atuação para elaborar estratégias e soluções de saúde, cooperativismo, sistemas e meio de produção, marcas de qualidade e indústria e alimentos, além da identificação eletrônica.
Sebrae na Paraíba - (83) 21080-1218 - www.pb.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae - 0800 570 0800

Pizzato apresenta nova safra do Chardonnay


Pizzato Chardonnay 2010 já no mercado
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A Pizzato Vinhas e Vinhos, localizada no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS), apresenta a safra 2010 do Chardonnay, vinho leve e refrescante, excelente sugestão para o Verão. Essa safra foi elaborada com uvas de apenas um vinhedo, diferente de outras safras. “Este foi o vinhedo que apresentou melhor ponto de maturação e sanidade da fruta”, segundo a diretora Jane Pizzato. As uvas foram colhidas no mês de fevereiro de 2010 e produzidas 4 mil garrafas de 750 ml numeradas em lote único, com o novo selo D.O.V.V. – Denominação de Origem Vale dos Vinhedos.
O Chardonnay 2010 da Pizzato apresenta aromas de maçã verde, pêra, damasco, abacaxi e frutas cítricas, com leve toque de flores brancas e traços minerais. É um vinho muito agradável para momentos de lazer, e combina muito bem com pratos de leve condimento, saladas, peixes e frutos do mar. Equilibrado, com bom frescor, elegante e muito persistente, não tem passagem por barricas de carvalho. Possui 12,5% de graduação alcoólica. É aconselhável servir a uma temperatura de 5 °C a 7 °C. Preço médio: R$ 37,00.

Lançamento inédito da Don Laurindo


Ademir Brandelli e Laurindo Brandelli com o Don Laurindo Comemorativo
Foto Júlio Gobatto/Divulgação
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Elaborado para comemorar os 80 anos do patriarca Laurindo Brandelli e os 20 anos da Vinícola Don Laurindo, situada no coração do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, o vinho Don Laurindo Comemorativo foi apresentado terça-feira (dia 22 de março). A data marca o aniversário de oito décadas de vida de Laurindo Brandelli. “Este rótulo comemorativo é um verdadeiro símbolo da dedicação de uma vida inteira da família de Laurindo Brandelli no cultivo das uvas e elaboração de vinhos de castas nobres”, destaca o enólogo Ademir Brandelli, filho de Laurindo e com 33 anos de profissão.
O vinho foi elaborado a partir da assemblage de cinco variedades de uvas tradicionalmente cultivadas pela Don Laurindo: Tannat, Merlot, Malbec, Ancellotta e Cabernet Sauvignon. A porcentagem de cada uma é um mistério guardado por Ademir Brandelli. “O resultado é um vinho de aroma e paladar complexos, com potencial de guarda superior a dez anos”, garante Brandelli, que sugere harmonizações com carnes de caça, churrasco e cordeiro, além de um bom charuto.
Este vinho exclusivo elaborado pela Don Laurindo terá acesso limitado. A venda será exclusiva para clientes da vinícola até a Expovinis, que será realizada de 26 a 28 de abril, em São Paulo. Os pedidos já podem ser feitos pelo site www.donlaurindo.com.br. A produção é limitada em 2.680 garrafas, sendo que, dessas, apenas 1.980 serão comercializadas.

Wines from Brasil mostrou vinhos na Holanda


Vinhos brasileiros apresentados a sommeliers e jornalistas em Amsterdã
Foto Paula Kleinowski / Divulgação / Wines of Brasil
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Em Amsterdã, 11 vinícolas apresentaram seus vinhos e espumantes para sommeliers, jornalistas, compradores e formadores de opinião holandeses. País dos moinhos foi o 3º principal destino dos vinhos brasileiros em 2010. Os vinhos brasileiros foram apresentados com sucesso na Holanda, dia 21 de março. Como ocorreu nos últimos anos e por duas vezes em 2010, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com o projeto Wines of Brasil (Wof), realizado pelo Ibravin e pela Apex-Brasil, promoveram uma degustação para um Clube de Sommeliers da Holanda no NH Barbizon Palace Hotel, em Amsterdã.
Onze vinícolas – Aurora, Boscato, Casa Valduga, Cordilheira de Santana, Irmãos Basso, Lidio Carraro, Miolo, Piagentini, Pizzato, Salton e Santo Emilio – estiveram presentes mostrando seus vinhos e espumantes a 17 sommeliers convidados pela Embaixada Brasileira nos Países Baixos. A degustação acompanhada de palestra sobre os vinhos brasileiros foi feita pelo professor e jornalista holandês, Chris Ablas, que esteve no Brasil no ano passado.
Este tipo de evento – degustação – tem se mostrado bastante eficaz para as vinícolas verde-amarelas. No ano passado, as exportações de vinhos brasileiros aumentaram 150% para a Holanda, na comparação com o ano anterior. Os vinhos brasileiros vendidos à Holanda faturaram US$ 250,5 mil no ano passado, ante US$ 101 mil em 2009. Assim, o país dos moinhos passou da 6ª posição, em 2009, para o 3º lugar no ranking dos principais destinos dos nossos produtos vinícolas em 2010. “Este ano, os sommeliers disseram que notaram uma evolução nos vinhos brasileiros degustados”, afirma Andreia, acrescentando que, segundo eles, provavelmente este acréscimo de qualidade se deve ao tempo maior das videiras plantadas no Brasil.
Os espumantes continuam sendo uma unanimidade, tanto pela sua excelente qualidade como pela boa relação custo-benefício. Os vinhos tintos de variedades mais exóticas – como Cabernet Franc, Ancellotta e Teroldego, entre outros – foram os mais elogiados. Mas também sobraram loas a rótulos tradicionais elaborados a partir das cepas Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat. Houve a sugestão de que o espumante rosé poderia ser um atrativo para as comemorações do Dia dos Namorados.
- Depois da palestra, ocorreu uma degustação aberta para 70 pessoas, entre importadores, jornalistas e formadores de opinião escolhidos pela Embaixada do Brasil nos Países Baixos. Para encerrar o dia, um jantar harmonizado com vinhos brasileiros celebrou a parceria entre o MRE e o Ibravin, além da crescente presença dos produtos verde-amarelos na Holanda.
- Entre as autoridades presentes, destaque para o ministro Carlos Alberto Asfora, o cônsul honorário Reiner W. L. Russel, o gestor de projetos da Apex-Brasil, Marcos Soares, além de Ivens Signorini, da Embaixada do Brasil nos Países Baixos.
- Empresas como Casa Valduga, Lidio Carraro e Miolo, sempre presentes nos eventos promovidos na Holanda, aumentaram significativamente suas vendas para o país dos moinhos. A Lidio Carraro dobrou suas exportações para a Holanda em 2010; as da Casa Valduga cresceram quatro vezes; e a Miolo aumentou em mais de cinco vezes as suas vendas.

Preço do cordeiro

O preço do cordeiro em São Paulo continua atraente. De acordo com pesquisa do Informativo Semanal de nº 75 do indicador de preço do cordeiro do Estado de São Paulo, os preços se mantém acima da média histórica. Este projeto de levantamento de preços está em desenvolvimento pelo Centro de inovação tecnológica e Extensão Universitária (UNICETEX) da Faculdade de Engenharia de Alimentos e Zootecnia (FZEA) da USP, Campus de Pirassununga/SP, com a colaboração de docentes e pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP), APTA - Escritório Regional da Alta Sorocabana, Unidade de Agronegócio do SEBRAE-SP, ASPACO e IBS - Instituto BioSistemico.
O preços da semana oscilaram entre R$ 4,05 e R$ 5,83.

Miolo colhe sua melhor safra na Campanha Gaúcha

Não deu para acompanhar o Wine Day da Miolo na região de Candiota, é um dos primeiros que deixo de ir, porque, depois de uma semana viajando de ônibus por fazendas, no interior de São Paulo, o corpo velho não agüentaria mais uma viagem rodoviária até Bagé e Candiota. Mas minhas amigas da Móglia Comunicação me mandaram as informações, especialmente a de que o Projeto Seival Estate colheu uvas com grau babo de 24º. Isso vai dar um vinho maravilhoso. Eu deveria ter ido para ajudar na colheita das uvas que irão compor a segunda edição do Sesmarias. Na primeira edição, ajudei a colher as últimas cabernet sauvignon que entraram na assamblage.
As características climáticas da região da Campanha do RS de chover pouco no Verão e registro de maior número de horas de sol foram uma constante entre os meses de Dezembro e Março. As uvas, colhidas em 2011 pelo Projeto Seival Estate para a Miolo Wine Group, nasceram de videiras que apenas dispuseram desde sua brotação, ocorrida na segunda quinzena de Setembro, de 400 milímetros (mm) de chuva para as variedades de uvas brancas e 500 mm de chuva para as tintas.
“Ainda não havíamos experimentado um ano tão equilibrado para a elaboração de vinhos frutados, estruturados, macios e elegantes”, afirmou meu amigo, o enólogo responsável pela colheita na região, o português Miguel Almeida. Ele destaca a decisão de adotar no Seival Estate práticas agrícolas mais sustentáveis, o que também contribuiu para o resultado final da safra. Os vinhedos foram tratados com a tecnologia à base de calor, Thermal Pest Control, eliminando significativamente a necessidade do uso de defensivos agrícolas.
A empresa chega em meados de Março com 75% do total da safra realizada. De 150 hectares em produção, serão colhidos cerca de 1,3 milhão de quilos de uva - 400 mil quilos de brancas e 900 mil de tintas. O volume é 40% superior ao do ano passado, não somente pelas condições climáticas, mas também pelo aumento da área colhida, que em 2010 foi de 110 hectares. A colheita decorrerá até à última semana de Março, com as variedades Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Alvarinho.
“Estamos muito satisfeitos com o resultado da safra em todos nossos projetos do RS, especialmente no Seival, um ano depois de o termos anunciado como sede das linhas Miolo Reserva e Miolo Seleção”, afirma Adriano Miolo, diretor-superintendente do grupo.
A linha Reserva produzida no Seival é formada por cinco varietais tintos (Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Pinot Noir e Tempranillo) e quatro brancos (Chardonnay, Viognier, Sauvignon Blanc e Pinot Grigio). A linha Seleção tem dois tintos (Cabernet Sauvignon/Merlot e Tempranillo/Touriga), dois brancos (Chardonnay/Viognier e Pinot Grigio/Riesling) e um rosé (Cabernet Sauvignon/Tempranillo). Também é no Seival que são elaborados o Quinta do Seival Castas Portuguesas e o Quinta do Seival Cabernet Sauvignon, além do ícone Sesmarias.
Há pouco mais de 20 dias, estive em Livramento, com o Adriano Miolo, o Miguel e outros enólogos e, lá também, a qualidade das uvas está sendo maravilhosa. Animou até o Adriano Miolo a realizar seu sonho de elaborar um vinho ícone com tannat, o Tannat Velhas Vinhas, aproveitando os parreirais de mais de 30 anos da Almadem.
A Miolo Wine Group é líder no mercado nacional de vinhos finos entre as vinícolas brasileiras, com cerca de 40% de market share, e referência em qualidade. A empresa elabora mais de 100 rótulos produzidos em sete projetos vitivinícolas no Brasil, de diferentes regiões, incluindo as parcerias internacionais com Argentina, Chile, Espanha, Itália e França. É a maior exportadora brasileira de vinhos e está entre as principais produtoras de espumantes, com participação de 15% no mercado. As empresas do grupo elaboram 12 milhões de litros de vinhos finos e possuem a maior área de vinhedos próprios no País, com 1.150 ha, todos de uvas viníferas, conduzidas pelo sistema vertical (espaldeira).

Ibravin com seis vinícolas na FIMMA Brasil 2011


Vinhos do Brasil na Fimma, em Bento Gonçalves
Foto Iassanã dos Santos/Divulgação/Ibravin
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O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) participa da FIMMA Brasil 2011 (Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira), que abriu segunda-feira (21) e segue até hoje,sexta-feira (25), em Bento Gonçalves (RS). O estande coletivo de 50m² dos Vinhos do Brasil abriga seis vinícolas – Aurora, Casa Valduga, Dal Pizzol, Miolo, Peterlongo e Salton.
A 10ª edição da FIMMA Brasil conta com 675 expositores, sendo 468 nacionais e 207 estrangeiros. “Estamos pela primeira vez presentes na feira para aproveitar a presença de expositores de todo o Brasil e também do exterior, além dos milhares de visitantes que vem até Bento Gonçalves”, afirma o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. Segundo ele, a feira recebe mais de 40 mil visitantes que lotam os hotéis da serra gaúcha.
A feira é conhecida pela sua segmentação e diversidade de expositores: 33% de máquinas e similares; 23% de matérias primas; 21% de acessórios e ferragens; 14% de componentes e ferramentas; 9% de expositores de softwares, hardwares e eletrônicos, além de prestadores de serviço. A FIMMA Brasil funciona todos os dias das 10h às 19h, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. O estande vinhos do Brasil está situado no Pavilhão F, na Rua 38.

Novo lote do Gran Legado Brut Champenoise


Gran Legado Brut Chardonnay
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Os apreciadores de espumante brut poderão degustar o Gran Legado Brut Champenoise no mês de abril. É que a Vinícola Wine Park estará lançando um novo lote do produto, resultado da combinação dos vinhos Chardonnay e Pinot Noir das safras 2007, 2008 e 2009. A pequena partilha coloca no mercado apenas 12 mil garrafas, uma oportunidade para quem deseja degustar um espumante diferenciado.
De acordo com o enólogo Christian Bernardi, o produto iniciou seu processo de “champanhização” em maio de 2009, com degorge ocorrido em fevereiro deste ano. Ao todo, foram 21 meses de maturação , sob perfeitas condições de temperatura. “Este tratamento possibilitou um amplo desenvolvimento de aromas e enriquecimento das propriedades gustativas. O resultado é um espumante de alta qualidade”, destaca.
O produto se apresenta com coloração amarelo-palha com reflexos brilhantes, aroma intenso, notas muito complexas lembrando frutos frescos mesclando com as notas maduras das leveduras, amêndoas e frutos secos. No paladar, preserva a elegância e o frescor característicos do espumante com um volume de boca que o torna intenso e prolongado. No retrogosto relembra as notas aromáticas percebidas inicialmente.
Elaborado a partir das variedades Chardonnay e Pinot Noir é resultado de processo clássico, com prensagem direta da uva. Após etapas de assemblage e estabilização, tomada de espuma em processo champenoise (refermentação na própria garrafa), maturação por meses, degorge e colocação da vedação definitiva.
As uvas foram cultivadas em vinhedos próprios da Vinícola Wine Park, no Vale dos Vinhedos, conduzidos em sistema espaldeira com produtividade máxima de 8 mil kg por hectare.
Com uma área de plantio de 15 hectares, a Wine Park aposta na produção controlada e de excelência. Com uma produção controlada, a vinícola garante a qualidade da matéria-prima, favorecendo a elaboração de vinhos e espumantes diferenciados com atributos superiores, produzidos e engarrafados na sede da Vinícola (antiga Maison Forestier), no município de Garibaldi, na área demarcada de “Indicação Geográfica de Procedência do Vale dos Vinhedos”.

A ovelha pantaneira vai estar na vitrine da carne

O investimento em genética de produtores e instituições de pesquisa deu origem à ovelha pantaneira, um animal que responde melhor às condições oferecidas pelo bioma da região. Esse é um exemplo da capacidade de resposta do Brasil para aumentar a produção e a qualidade do rebanho visando atender ao crescimento da demanda mundial por proteína animal. A observação do vice-presidente de Finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ademar Silva Junior, chamou a atenção no lançamento do Congresso Internacional da Carne, apresentado na manhã desta quinta-feira (24) na Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre. O evento teve a presença de jornalistas e autoridades, visando consolidar a participação do Rio Grande do Sul no Congresso. “A Angus e a Hereford trouxeram grandes contribuições a melhoria da qualidade da carne e ao rebanho de Mato Grosso do Sul”, enfatizou o coordenador do Congresso, José Lemos Monteiro, citando duas das principais raças do rebanho gaúcho e fazendo referência .
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, fez apresentação do evento ressaltando a abordagem especializada dos principais temas da atualidade para o segmento tais como sustentabilidade, sanidade animal, dinâmicas de mercado e modelos de cadeia produtiva que atendem demandas específicas de mercado, como o australiano. “Serão abordados grandes temas para mostrar o que nós temos e como estamos lidando com os desafios que o mundo nos coloca”, disse Riedel, destacando que será a oportunidade da pecuária brasileira se mostrar como vitrine para os mercados externos. “Entidades internacionais anunciam incessantemente a necessidade de aumento de produção. Vamos responder a esse chamamento com todo o protagonismo que o Brasil pode assumir nessa produção”, sustentou Riedel durante o almoço.
O Congresso Internacional da Carne será realizado em Campo Grande (MS), nos dias 7, 8 e 9 de junho de 2011. Além de palestras e painéis enfocando os rebanhos bovino, ovino e suíno, vai oferecer visitas técnicas proporcionando aos participantes a visualização dos elos que compõem a cadeia da carne. “Estamos organizando um evento que não é de Mato Grosso do Sul, mas da pecuária brasileira”, enfatizou Riedel.
A captação do evento é fruto de um trabalho da Famasul para evidenciar a pecuária nacional diante da crescente e declarada necessidade de aumento de produção de alimentos em escala mundial. “As projeções da FAO (órgão da Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação) apontam que até 2030 haverá necessidade de aumentar em 34% a produção de carne bovina, 47% a suína e 55% de frango”, citou Ademar Junior, lembrando que o Brasil é hoje o maior exportador de carne bovina e de frango, figurando entre os produtores mais expressivos de carne suína.
“O desafio deste congresso é de ser porta-voz. Temos de mostrar ao mundo, em especial a América do Sul, que temos condições sustentáveis de aumentar a produção com qualidade e preço competitivo”, ressaltou o dirigente, complementando que na atualidade, o mercado comprador brasileiro é o mais promissor para o setor pecuário, devido ao aumento do poder aquisitivo do consumidor brasileiro.
Durante o lançamento, o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, destacou a necessidade de vencer barreiras protecionistas como as impostas pelo congresso americano para a penetração da carne brasileira nos EUA. José Lemos Monteiro também falou sobre os prejuízos da cheia no Pantanal. Dados da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) mostram que os prejuízos à pecuária sul-mato-grossense chegam a R$ 190 milhões, ainda que a cifra não contemple as perdas individuais de rebanho dos pecuaristas da região.
O Congresso Internacional da Carne é um evento rotativo realizado pela International Meat Secretariat. A próxima edição será realizada em Paris, na França, em 2012. O evento tem o apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS (Senar/MS), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de MS (Sebrae) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e conta com o patrocínio da Jonh Deere, Marfrig, JBS e AllFlex. A carne de ovino, ainda em escala muito pequeno país, estará lá, na vitrine da carne brasileira.

Revista Prazeres da Mesa premiará as melhores cartas de vinho

Paula Carone manda dizer que já estão abertas as inscrições para a oitava edição do Prêmio Cartas de Vinho, promovido pela revista Prazeres da Mesa (SP) – principal publicação enogastronômica brasileira. Em sua oitava edição, o prêmio – que é aberto a restaurantes, bares e hoteis - abrange toda a América do Sul, o que garante que estabelecimentos de 11 países, incluindo o Brasil, possam concorrer.
Criado para incentivar a melhora contínua do serviço de vinhos nesses estabelecimentos, o Prêmio Cartas de Vinho 2011 é dividido em três categorias. O Grande Prêmio de Excelência é concedido aos estabelecimentos que demonstrarem devoção pela qualidade dos vinhos oferecidos, trazendo uma oferta de, no mínimo, 200 rótulos. No Prêmio de Excelência, ganham as casas que têm comprovado o compromisso de manter uma oferta de vinhos acima da média, em cartas com 50 a 200 rótulos. Já nas Cartas Especializadas o prêmio vai para a melhor carta de vinhos argentinos, brasileiros, chilenos e portugueses.
Todas as cartas serão avaliadas pelo sommelier Maurice Bibas, que irá examinar quatro quesitos: estrutura, preço, serviços e armazenamento. Cada um deles tem critérios objetivos de avaliação e pesos variados, que vão resultar em uma pontuação. Depois da soma dos pontos, será estabelecida uma linha de corte e os estabelecimentos que ficarem abaixo dessa linha serão eliminados.
O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.prazeresdamesa.com.br até o dia 30 de abril. Os vencedores serão conhecidos em junho, como parte da comemoração dos oito anos da revista.
Com tiragem de 40 mil exemplares e circulação nacional, a revista mensal da editora 4Capas é hoje a principal publicação do setor graças a seu investimento em conteúdo editorial diferenciado e na realização de eventos de gastronomia, que aproximam seu público de interesse. A Prazeres da Mesa reúne em suas páginas um renomado time de colunistas nacionais e internacionais de gastronomia e de vinhos, reportagens especiais, entrevistas, receitas e guia de restaurantes, além de um caderno de vinhos.Para se aproximar do público, a revista tem como carro-chefe ações que promovem experiências na gastronomia. Um exemplo é o Semana Mesa SP, maior encontro de enogastronomia das Américas, realizado em parceria com o Senac São Paulo. Aberto ao público, o evento reúne renomados chefs nacionais e internacionais em palestras, congressos, workshops, degustações, jantares e exposição de produtos de fornecedores – que resulta em uma das edições mais esperadas do ano por leitores e anunciantes.
Além da revista, a Prazeres da Mesa também tem “filhotes”, como a publicação trimestral Mesa Tendências, voltada a estudantes e profissionais de gastronomia, e edições extras dedicadas a ingredientes, como massas e bacalhau, publicadas periodicamente. No mundo digital, está presente em diversos canais da internet, como o Prazeres da Mesa Online, atualizado semanalmente com conteúdo exclusivo; o Videoreceitas, que já ultrapassou a marca de 1 milhão de visualizações; o Facebook – onde é a quarta revista brasileira com maior número de seguidores (mais de 9.800 pessoas em fevereiro de 2011) - e o Twitter (mais de 5.270 pessoas em fevereiro de 2011). Desde setembro de 2010, está presente também em versão no iPad.

Espumantes .Nero são Ouro e Prata no Vinalies da França

Os espumantes da produtora Domno Do Brasil, .Nero Brut e .Nero Moscatel, receberam medalhas no concurso Vinalies, em Paris,França, em fevereiro de 2011. Este, que é um dos mais prestigiados concursos de vinhos e espumantes do mundo, contou com a participação de mais de 3 mil amostras de vinhos avaliados por 100 degustadores profissionais que conferiram a medalha de Ouro ao .Nero Brut e medalha de Prata ao .Nero Moscatel. Os .Nero são mias uma iniciativa da Famiglia Valduga, desta vez em Garibaldi. Mais detalhes em www.domno.com.br

Lacava desenvolve sistema exclusivo de adega


Lacava apresenta a Green Squall, nova adega
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A Lacava, especialista em adegas personalizadas para residências e restaurantes, traz ao mercado novo sistema de refrigeração. O Green Squall reduz em até 80% o tempo necessário para atingir a temperatura ideal. A tecnologia, única no país, foi desenvolvida com desenho e concepção locais. A redução de ruídos pode chegar a 50% e a economia de energia é de 30%.
O sistema Green Squall utiliza sistema scroll, que garante uma refrigeração homogênea na adega, minimizando a perda de energia. Para o funcionamento é utilizado gás ecológico, o que evita a emissão de CFC na atmosfera. Para evitar e entrada e saída de ar as portas possuem vedação emborrachada e são fechadas sob pressão. Estes são alguns dos elementos que garantem uma redução significativa no tempo necessário para alcançar a temperatura ideal.
- Buscamos tecnologias nos Estados Unidos e China para desenvolver o produto no Rio Grande do Sul. Pelo nosso conhecimento de mercado é um sistema único no Brasil – conta Flora Detanico, diretora da Lacava.
A Lacava desenvolve projeto e execução de sistemas, mobiliário e refrigeração para adegas. Mais informações em www.adegaslacava.com.br ou no blog www.adegaslacava.blogspot.com.

D.O. Brasil com grandes sugestões

Sábado, dia 26 de março, a D.O. Brasil, em São Paulo, trabalhará das 10h às 17h, de maneira que todos possam aproveitar a promoção. O fabuloso Dádivas Pinot Noir 2010 da Vinícola Lídio Carraro estará, apenas neste dia, de R$ 42,00 por R$ 35,00! E degustaremos! Todos devem experimentar! Imperdível! – diz Cecília M. F. Leite, sommelier internacional, técnica em Enologia e representante comercial da D.O. Brasil.
E mais!
O grande festival de roses continua! O vinho rose é um vinho ideal para qualquer ocasião e de facílima harmonização (aperitivos, peixes, massas, carnes brancas ou vermelhas leves, comidas orientais, comidas brasileiras do tipo arroz, feijão, enfim, muito fácil).
A D.O.Brasil - Vinhos, Sucos e Espumantes fica na rua Tomás Carvalhal, 620 – Paraíso, CEP 04006-001 - São Paulo – SP - (011)3051-5156/(011)3052-0507/(011)9933-7457/(054)9954-7457 - contato@vinhosdobrasil.net/cecilia@vinhosdobrasil.net - www.vinhosdobrasil.net

terça-feira, 22 de março de 2011

Mensagens

Cave Jado

A partir do dia 12 de março de 2011, estarei me desligando da Cave Jado. Participar ao lançamento da Cave Jado foi um desafio muito interessante e enriquecedor, e quero agradecer todos os clientes e amigos, a equipe da Cave bem como as pessoas que participaram ao
crescimento da importadora durante esses dois anos.
Favor encaminhar as suas mensagens para : dorothee@cavejado.com.br
e/ou olivier@cavejado.com.br
Jeanne Bourguignon – São Paulo
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Cartilhas Marfrig

Olá, Danilo,
Gostaria de informar que as cartilhas sobre os lançamentos Seara Angus e Seara Cordeiro serão enviadas a você até o final dessa semana. Por isso, gostaria de confirmar qual o endereço para envio. Fico no aguardo.
Obrigada
Abs
Simone Cesário
Texto Assessoria
www.textoassessoria.com.br
(11) 2198-1865

Resposta – Obrigado, Simone. Eu já andava reclamando, aqui pelo Blog, a demora das cartilhas. Tenho vários pedidos de informações que, acredito, com elas, poderei responder.
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Grand Tasting

Como você mesmo noticiou em seu blog e no jornal, no próximo dia 31 de março, realizaremos o Grand Tasting, nossa feira anual, na unidade de Porto Alegre. Escrevo para convidá-lo formalmente.
O evento acontecerá em dois horários:
Profissional | 15h às 18h
Consumidor Final | 19h30min às 23h
Preciso apenas que vc confirme presença. Pode ser por e-mail mesmo. Fique à vontade quanto ao horário.
Será um imenso prazer recebê-lo para degustar as novidades do nosso catálogo ao lado de grandes produtores, assim como conhecê-lo pessoalmente.
Abs e até dia 31,
 Camila Dezutti Perossi 
 55 11 9230-4844
 55 11 7896-7527
ID: 9*4758
 camila.perossi@uol.com.br
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Torrontés

A gente viu seu blog de vinhos e gostaríamos de convidá-lo a escrever um post acerca do Torrontes Argentino e a participar de nosso certame do Blogueiro do Mês. Você terá a chance de ganhar uma viagem grátis à Argentina! Esse aqui é um link para mais informações http://www.winesofargentina.org/en/bloggerofthemonth. Esperamos ler seu post de blog!
Obrigado!
A Equipe de Vinhos da Argentina

Resposta – Estou tentado a participar, até porque tenho uma história com o Torrontés. Embora um velho freqüentador dos bares e casas noturnas de Buenos Aires, em minha atividade como enviado especial dos jornais O Estado de S. Paulo (SP) e Zero Hora (RS) para cobrir as muitas agitações políticas ocorridas na Argentina, nos anos 60, 70 e 80 (no período da Guerra das Malvinas fiquei 86 dias por lá e conheci quase todos os restaurantes de Buenos Aires), eu nunca havia bebido um vinho Torrontés. A primeira vez que o fiz foi na casa de Carlos Saul Menem, quando ele foi eleito presidente da Argentina, em 1989. Em companhia do fotógrafo Antônio Vargas, meu parceiro na cobertura da eleição de Menem, em Buenos Aires, fomos até a província de La Rioja, terra natal do presidente eleito e participamos da comemoração junto ao então jovem político e seus cabos eleitorais. Acho que a família de Menem era produtora de Torrontés e azeitonas, em Anillaco, e bebemos muito vinho e comemos muitas aceitunas. No dia seguinte, alugamos um taxi só para conhecer as áridas montanhas que cercam a região, semelhantes àqueles desertos dos filmes americanos, áridos, mas muito bonitos.
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Genética para produzir melhor carne ovina


Highlander sendo alimentados, no Uruguai, durante a seca 2008-2009

Highlander no Uruguai, com três cordeiros

Highlander na Nova Zelândia
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Também na ovinocultura, assim como na criação bovina, é preciso utilizar-se de boa genética para conseguir bons animais e carne de qualidade. O boletim Conexión Tecnológica, de Blasina y Asociados, do Uruguai, publicou uma edição com importantes informações para a ovinocultura. Destaca como opções promissoras, para o Uruguai, a criação das raças highlander, frisona e finnsheep. Por falar em highlander, lembrei-me de uma parceiro que defende estas raças compostas, o Luis Mario Fros, criador estabelecido em Rivera, e que andou envolvido com um grande projeto, liderado pelo pecuarista brasileiro, em Pinheiro Machado, mas cujo andamento não sei como caminha, pois não tive mais notícias dele. Era ambicioso: oferecer 100 mil cordeiros/ano para o mercado brasileiro.
Vamos ao texto do Conexión Tecnológica: “Con el precio del cordero sólidamente instalado por encima de los cinco dólares por kilo en segunda balanza y la lana firme como complemento, los sistemas de producción altamente productivos en el rubro se miran con gran atención. Y la prolificidad es una de las herramientas que se ven con mayor potencial. En esta edición de Conexión apuntamos a dos opciones que se están probando con buenos resultados en Uruguay.
Highlander es una raza sintética ovina de alta prolificidad y supervivencia de los corderos, lo que, sumado a una buena conformación carnicera, y de altas ganancias de peso, permiten lograr una muy buena eficiencia en la producción de carne ovina. Esta raza, fue desarrollada en Nueva Zelanda a comienzos del 2000 por la empresa Rissington Breedline ( www.rissington.com/nz/sheep/highlander ). La raza se creó, como una respuesta o alternativa tecnológica para mejorar la competitividad del ovino frente a rubros como la lechería y forestación. La introducción de Highlander en Uruguay se hizo en 2005 por iniciativa de Rissington Breedline, en la búsqueda de asociaciones para introducir esta genética en la región.
En Uruguay, la empresa que desarrolla la raza Highlander es Frileck constituida 50% Rissington Breedline de Nueva Zelanda, y 50%, los titulares de los Frigoríficos Las Piedras y Carrasco. En Uruguay, la empresa se encuentra bajo la dirección de los ingenieros agrónomos Martín Aguirrezabala y Martín Garicoits. Garicoits, compartió con Conexión Tecnológica , información sobre el comportamiento productivo y reproductivo de esta raza, bajo nuestras condiciones ambientales como así también explicó el manejo necesario para obtener óptimos resultados.
• ¿Por qué puede sostenerse que Highlander es sinónimo de productividad y eficiencia?
“De productividad, porque su objetivo es destetar la mayor cantidad posible de kilos de cordero por oveja encarnerada. Para lograr destetar esos kilos de cordero, tiene que ser una oveja con capacidad de parir dos corderos y criarlos bien hasta el destete”.
“A su vez, es una raza en la cual la precocidad sexual en las corderas diente de leche, permite obtener un cordero en una categoría que normalmente en nuestro país sólo produce lana en su primer año de vida —en el cuadro que presento muestro estos resultados experimentales realizados en nuestro país—. Esto es muy importante en cuanto a la cantidad de corderos destetados por oveja en su vida útil.”
“En cuanto a la eficiencia, debo decir que se obtienen buenos valores de kilos de cordero destetado, logrados con ovejas de tamaño medio; o sea hay mayor expresión de productividad en kilos de cordero destetado, por kilos de oveja encarnerada” —y mostró la siguiente foto, donde se muestra el Índice de Highlander compuesto por: NLB=número de corderos nacidos; SURV=sobrevivencia de corderos; Hgt= fertilidad de borrega; CWT=crecimiento; EWT=tamaño de oveja adulta; Long=longevidad—“ .
“Esto que explico también lo podemos visualizar en el siguiente gráfico —donde se observa la evolución del núcleo neozelandés en kilos de cordero destetado por oveja, las barras azules expresan el 5 % superior del núcleo mientras que las naranjas indican el valor promedio—.”
“En resumen, Highlander es una raza maternal prolífica con buena aptitud carnicera”.
• ¿En qué consiste el programa de Highlander en Uruguay?
“Consiste en la distribución — venta — de carneros Highlander a empresas de productores para su uso en cruzamientos sobre las majadas comerciales con el fin de incrementar la prolificidad en las sucesivas generaciones. A su vez, el programa ofrece la posibilidad de canalizar la producción de corderos a los frigoríficos Carrasco y Las Piedras obteniendo bonificación por la cruza carnicera. En otras palabras, es un programa integrado verticalmente”.
“Como programa genético, la majada "núcleo Highlander" en el país, mantiene su link con Highlander Nueva Zelanda, mediante la introducción de semen de los carneros superiores del programa de selección en Nueva Zelanda”.
• ¿Cómo se está realizando la evaluación de esta raza en nuestro país?
“Como se comentó, la introducción de Highlander en el Uruguay se produce en 2005” .
Características de la raza Highlander en Nueva Zelanda:
• % de preñez supera 180%
• 150% de señalada con no más de 10-12% de trillizos
• Precocidad: con 6-7 meses de edad y 40 kg se encarnera y alcanza 90% de preñez.
• Se utiliza 1,5-1,8% de carneros, dada su alta líbido y capacidad de servicio.
• Alta tasa de crecimiento de los corderos
• Buena conformación y aptitud carnicera
• Longevidad.
“Durante los primeros años, se realizó una evaluación del comportamiento de esta raza sintética en nuestro ambiente, en el sentido de ver su adaptación, y la expresión de los índices reproductivos: % de preñez y señalada, precocidad sexual en corderas”.
“Al presente, podemos afirmar que Highlander se adapta muy bien a nuestras condiciones, y logra en la majada núcleo, porcentajes de preñez en corderas del 85-90% y de preñez en ovejas, del orden del 170%. En el cuadro puede verse la performance esperada para una hembra Highlander”.
“Lógicamente, es un animal que requiere adecuada alimentación en momentos claves como ser previo a la parición, durante la lactancia, y en la recría de la cordera que va a ser encarnerada de diente de leche. No obstante ello, en las categorías de borrega dos dientes y oveja adulta, se encarnera y se maneja sobre campo natural el resto del año”.
“La majada núcleo Highlander, se encuentra en el departamento de San José, sobre suelos de cristalino superficial. A partir de 2010, se ha comenzado con el SUL —Secretariado Uruguayo de la Lana — la registración de datos para la formulación de DEP´s — diferencia esperada en la progenie — de manera de tener parámetros objetivos a ser utilizados en la selección del núcleo y venta de reproductores”.
“El manejo que se realiza en la majada núcleo, es el siguiente: La encarnerada de borregas dos dientes y ovejas adultas, se realiza sobre campo natural en el mes de abril durante 40 días. Las corderas diente de leche, se encarneran sobre pasturas mejoradas. Luego de la encarnerada, toda la majada se maneja sobre campo natural hasta la esquila preparto a fin de julio. A partir de ese momento, las corderas diente de leche preñadas, van a pasturas mejoradas. 20 días previos al comienzo de la parición, todas las ovejas gestando mellizos van a pasturas mejoradas hasta la señalada. Las ovejas con cordero único, se mantienen en campo natural.
Luego del destete, los corderos se recrían sobre pasturas de achicoria y trébol rojo durante el verano”.
“En el año 2007, se realizó un convenio con la Cooperativa Unión Rural de Flores, para distribuir esta genética entre sus asociados. Al presente son unas 40 empresas de productores de diferentes departamentos: Flores, Durazno, Paysandú, Florida, Treinta y Tres, Maldonado, Rocha, Río Negro, Artigas) que utilizan carneros Highlander en sistema de cruzamiento y absorción sobre majadas comerciales”.
“El Programa Highlander, es abierto a toda empresa que desee utilizar esta genética, y desee tener una opción comercial para la venta a frigorífico de la producción de corderos”.
“El destino lógico de las hembras Highlander y cruza Highlander, es producir corderos, dada su prolificidad. El destino de los corderos machos y corderas de descarte, es la faena como cordero pesado”.
• ¿Por qué recomiendas a esta raza para nuestras condiciones?
“Recomiendo a la raza por las siguientes razones”:
a) Highlander es una de las pocas alternativas tecnológicas disponibles en el país, para mejorar el punto crítico en la producción de carne ovina como es la tasa de producción de corderos.
b) A su vez, es una oveja rústica, de fácil manejo, y con atributos secundarios destacables, como ser cara destapada, libre de garreo, con cierta tolerancia a parásitos gastrointestinales.
c) La información proporcionada por Unión Rural de Flores del seguimiento de empresas que vienen cruzando con Highlander desde hace algunos años, muestran buenos resultados en la perfomance de las hembras y corderos cruza Highlander:
- Corderas F1 (Highlander x Corriedale) con más de 38 kg de peso, obtienen 70% de preñez, a los 7 meses de edad.
- vientres Highlander x Merilin segunda generación (75% sangre Highlander), han obtenido 160% de preñez.
- Corderos F1 (High x Corriedale) al destete pesan 25% más que los puros.
• ¿Habría que considerar algún aspecto no favorable en las condiciones ambientales en Uruguay para esta raza?
“Aquellas condiciones ambientales que limiten la producción de forraje, como sequías o inviernos muy rigurosos y que afecten significativamente la condición corporal de las ovejas, pueden restringir la productividad esperada de Highlander”.
“Lógicamente, lograr altos porcentajes de preñez y altos niveles de ganancia de peso de corderos al pie de la madre o luego del destete, implica una nutrición adecuada a los requerimientos”.
• ¿Si hubieran personas interesadas en esta raza, hay algún soporte Técnico para ellos?
“El Programa Highlander cuenta con un "Manual Técnico", en el que se detalla las prácticas de manejo aconsejadas en la cría y recría de vientres Highlander”.
Por cualquier consulta dirigirse a Martín Garicoits: rissington@adinet.com.uy

Frisona x finnsheep no Uruguai

Otro emprendimiento que merece destaque por su desempeño comercial y sus resultados reproductivos apuesta a la cruza Frisona x Finnsheep. Al respecto, Miguel Jiménez de Aréchaga, Técnico Agropecuario, Asesor y Director de Empresas Agrícolas-Ganaderas, productor de Frisona x Finnsheep — Socio y Director de Consultora Agropecuaria SERAGRO — , brindó a Conexión Tecnológica , la siguiente información:
• ¿Por qué Frisona x Finnsheep en Uruguay?
“La competitividad de cada rubro no sólo depende del ingreso que determina su relación insumo/producto, sino de la posibilidad de hacer más eficiente su proceso productivo”.
“La especie manifiesta en todas sus razas la producción básica de lana — aunque hay razas deslanados o de pelo — carne, leche y pieles. A través de la mano del hombre -el arte de la cría- y contemporáneamente de la demanda del mercado, se han formado biotipos animales que responden con mayor énfasis a uno de los rubros, por ejemplo la lana, ya sea en kilos o en finura, que a la leche para industrializar o la carne, así como otros biotipos son netamente “carniceros”, sin embargo uno de los mayores atributos de la especie ovina es su alta prolificidad”.
“A nivel comercial podemos esperar dos corderos por parto. Los avances en la genética, hoy están a la orden del día. Es impresionante, hay un conocimiento que crece a tazas exponenciales. Por otro lado está bien determinado que la prolificidad es un carácter reproductivo de baja heredabilidad (0.1) estimándose que lograr un aumento de 25 a 40 corderos por cada 100 ovejas paridas llevaría unos 20 años de selección —y citó a Thomas, 1996 — .
“Entonces si para desarrollar una producción ovina eficiente y competitiva, el aspecto de la prolificidad es lo primero, y la oveja que tenemos no es “potencialmente” de alta prolificidad, tenemos que cambiar esa oveja por otra más prolífica”.
“El INIA introdujo en la década del 90 a la Frisona Milchaef y hace pocos años a la Finnish. En los dos casos se trata de razas que se destacan por su aspecto “maternal”. La Frisona de origen alemán tiene como uno de sus mayores atributos la producción de leche con la que cría de promedio 1,5 corderos por parto, y la Finnish , de origen finlandés, se destaca a nivel mundial, como la de mayor prolificidad (puede señalar más de 250%). A esta condición genuina, propia de las dos razas, se le agrega la precocidad sexual lo que permite que el resultado reproductivo sea sustancialmente superior a partir de los siete meses de edad”.
“A su pregunta le contesto que la cruza Frisona x Finnish es una excelente alternativa genética, como estrategia país, para recomponer el negocio ovino que deberá insertarse en un medio muy competitivo con los otros rubros alternativos”.
• ¿Qué se sabe sobre el resultado de ésta cruza en nuestro país?
“Hace más de 20 años que el INIA evalúa a la Frisona Milchaef como raza pura, y en un proyecto FPTA INA/Central Lanera 2007/2010 se evaluó el resultado reproductivo de Corriedale, Frisona y Finnish puras y sus respectivas cruzas. El proyecto se ha desarrollado en media docena de establecimientos al sur del país: Flores, Durazno, Lavalleja, etcétera”.
“A modo de ejemplo, en los resultados presentados del citado proyecto, se establece como indicador resumen la cantidad de kilos de cordero destetados por oveja, y mientas la oveja Corriedale entregó 13,5 Kg ., la oveja cruza Milchaef x Finnsh entregó 28,3 Kg . de cordero. Este indicador conjuga básicamente el número de cordero y la ganancia al destete, lo que determina una alta señalada y una muy buena producción de leche de la madre”.
“En el establecimiento a que hacemos referencia la producción ovina es parte de un proyecto productivo Agrícola-Ganadero en San José”.
“La rotación de cuatro años de agricultura — doble cultivo anual — y cuatro años de alfalfa “calza” perfectamente con la producción ovina de ciclo completo. En este sistema, “levantada” la restricción forrajera, el objetivo es lograr la mayor producción posible por unidad de superficie, en concordancia con la mayor extracción posible de kilos producidos/kilos en stock”.
“Nos iniciamos con 30 corderas Diente de Leche paridas en el año 2004, incorporando en los siguientes dos años más corderas y encarnerando con Milchaef, adquiridos a INIA Las Brujas, en un proceso de absorción. Los vientres Milchaef son servidos con Finnish para lograr, a nuestro entender, la mejor madre. Este vientre -línea maternal y F1- es la base para la producción de carne, que puede potenciarse cruzándolas con razas terminales”.
“La producción ovina de nuestro se podría “regionalizar” sobre la base de una mirada retrospectiva, sin embargo una producción moderna y competitiva podría ubicarse indistintamente en cualquier zona. En cada caso habrá que establecer con que recursos se cuenta y cuál es el proyecto productivo más adecuado”.
“En lo que tiene que ver con el “destino”, vuelvo a lo expresado anteriormente, estas razas también producen lana. En el caso de la Frisona Milchaef con mecha no muy larga y en un eje de 30/32 micras, en el caso de la Finnish con un vellón muy, pero muy blanco y en un rango de finura de entre 25 y 30 micras. La producción de lana por animal rondará los 3,5 Kg ”.
• ¿Hay resultados de indicadores productivos y reproductivos en Uruguay?
“Se trata de un ejercicio difícil por cuanto hay muy pocos ejercicios y muy pocos animales, lo que sí es cierto es que los resultados que se generan a nivel de la investigación, en nuestro caso, se corroboran totalmente en nuestra explotación comercial”. “A modo de ejemplo en vientres 50% Milchaef x 50% Finnish nacidos en la primavera del 2006, tenemos registros anuales del comportamiento reproductivo que “groseramente” se resumen en: 10% de trilliceras, 65% de melliceras y 25% de partos únicos, lo que quiere decir es que paren cada 100 vientres 185 corderos. En el último ejercicio hemos tenido una mortandad de hasta el 20% de los corderos, de los cuales la mitad se concretó en 2 días de temporal durante el parto”.
“El otro aspecto sustancial en el análisis de esta genética es el aporte que se hace analizando la precocidad sexual. Las corderas nacidas en primavera llegan al otoño siguiente con siete meses de edad en plena actividad sexual, pueden ser apareadas y paren al año sin problemas. En nuestras condiciones, hemos señalado entre el 80 y 85% habiendo casos de mellizos. Los machos enteros de siete meses, son totalmente aptos y eficientes para trabajar”.
“El establecimiento se encuentra en un proceso de crecimiento del stock en número de madres y de mejora genética de las mismas a través de la absorción y cruzamiento, a pesar de lo cual tenemos índices de extracción del orden del 73%. Esto quiere decir que por cada 100 kilos de vientre en stock estamos produciendo 73 kilos, básicamente, entre corderos a faena y corderas de reposición”.
“Al cierre de nuestro ejercicio ovino — marzo de cada año — tenemos un stock de vientres (700 incluyendo las corderas a encarcerar) que pesan promedio 56 kilos y el peso promedio de los corderos vendidos a frigorífico y las corderas que se integran a la majada es de 41 kilos”.
“Esto no es “soplar y hacer botellas”, como cualquier inversión financiera cuanto más interés más riesgo, en este caso se puede llegar a una extracción del 100% sobre su capital en kilos. Controlados y levantadas las restricciones (léase los riesgos: abigeato, sanidad, alimentación, etcétera) el negocio es muy atractivo”.
• ¿Para qué sistemas productivos es recomendable esta cruza?
“Entiendo que cada empresario o productor sacará sus números de las diferentes opciones productivas que pueda desarrollar a su mejor saber y entender. Si considera que el rubro ovino es una alternativa, no me cabe la menor duda que, una proporción de genética “maternal” le proporcionaran resultados de mucha utilidad. Por lo pronto tendrá más corderos por año, que serán más kilos de lana y especialmente más kilos de carne”.
“La intensificación productiva animal tiene en su base la alimentación, y en este caso el ovino es un rumiante que cosecha naturalmente la fibra que consume y la transforma muy eficientemente. Si mejoramos la dieta los resultados son muy buenos y muy competitivos, especialmente con el vacuno, que en nuestro país, es la alternativa más clara para competir con el recurso tierra”.
“Un buen manejo sanitario, buenas pasturas, suplementación estratégica con granos pueden potenciar la producción individual del ovino, pero hay una condición básica del biotipo animal que está determinada genéticamente y en este caso la prolificidad y precocidad sexual son atributos de estas razas llamadas “maternales”.
“Así como en el siglo pasado a la majada nacional se le introdujo genética de razas laneras con resultado exitoso, veo que la introducción de esta genética “maternal” será la base para una moderna producción ovina”.
Por cualquier consulta dirigirse a Miguel Jiménez: jimenez@mail.seragro.com.uy