quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Selo fiscal do vinho




Cristiane Passarin, presidente do Sindivinho-RS
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Continua a polêmica em torno do selo do vinho, criado pela Receita Federal à pedido de um vasto setor vitivinícola (outros são contra). A presidente do Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul - Sindivinho/RS, Cristiane Passarin, afirmou, dia 7 de janeiro, que o setorvitivinícola nacional confia em que será derrubada pela Justiça a liminar concedida à Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas - ABBA - autorizando seus associados a não cumprirem a colocação do selo fiscal nos vinhos e espumantes.
Segundo a dirigente, o início de vigência da medida, em 1º de janeiro último, representa um passo de extrema importância para o fortalecimento da produção nacional. "O selo ai ajudar a moralizar o mercado interno, inibindo a sonegação e descaminhos (contrabando) e dará maior garantia ao consumidor de estar adquirindo um produto de qualidade assegurada", resume Cristiane. Lembra que o selo é um instrumento eficaz, já sendo utilizado com sucesso também em outras bebidas de largo consumo, como cachaça, vodkas, uísques, conhaques, etc. e suaaplicação nos vinhos e espumantes atendeu a reivindicação de todas as entidades representativas. Para a presidente do Sindicato, o pedido de liminar impetrado pelas entidades dos importadores é compreensível, portanto seus interesses são distintos daqueles defendidos pela cadeia vitivinícola brasileira. "O produto importado já abastece mais de 80% do consumo de vinhos de uvas de castas viníferas e certamente os importadores querem destruir o que resta de participação brasileira", assinala. Cristiane reafirma que as 20 mil famílias de produtores de uva e as mais de 1.200 empresas que atuam no setor vitivinícola do País têm plena convicção de que a liminar concedida à ABBA será cassada pela Justiça.

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