sábado, 11 de setembro de 2010

Portus Cale lança nova revista

A Portus Cale, uma das mais antigas importadoras do país, completa 25 anos de existência, lança a nova versão da revista Portus Cale e se prepara para aumentar o seu portfólio de vinhos. Nascida em 1985, a Portus Cale é conhecida principalmente pela importação dos vinhos portugueses da Bacalhôa e os vinhos do Porto Taylor´s. Nos últimos anos, a Portus Cale tem passado por grandes mudanças para modernizar sua administração, se aproximar mais de seu público e se adequar às novas tendências de mercado. O lançamento da nova revista da empresa é mais uma forma de falar diretamente ao seu público alvo. A nova revista Portus Cale traz mais artigos, notas sobre vinhos e informações gerais do mercado.
A revista Portus Cale já está no seu segundo ano de edição, mas a número 5, a atual, marca essa mudança de linha editorial. O objetivo da revista é divulgar assuntos relacionados aos seus vinhos. A revista tem periodicidade trimestral e agora passa a ser editada pela Editora Isabella, a mesma que edita a revista Gosto. Bem acabada e direcionada para apreciadores de vinhos, as revistas estão disponíveis aos clientes que requisitarem e também são distribuídas em pontos freqüentados dos apreciadores do vinho. Atu¬almente a tiragem da revista é de 10.000 cópias, com flexibilidade para ser incrementada caso exista um crescimento na demanda.
Nesta nova edição comemoram junto com a italiana Mantellassi, localizada no sul da toscana, seus 50 anos de vida. Essa é a primeira vinícola fora de Portugal que importam parte desse novo projeto de ampliação das atividades da empresa. A Portus Cale traz da Mantellassi três rótulos, cujos preços variam de R$ 40 a R$ 200.
A história da empresa está muito ligada ao seu fundador, Manuel Augusto Garcia. Ao se aposentar de anos de trabalho no Grupo Horsa, Manuel Garcia desejava atuar no mercado de vinhos, sua grande paixão, criando um elo entre suas raízes portuguesas e o Brasil. Visionário e com muito conhecimento neste mer¬cado, a Portus Cale foi a conseqüência deste sonho. Visando inicialmente ajudar ami¬gos, donos de vinícolas de Portugal, Manuel se beneficiou de seu ciclo de amizade no mercado gastronômico brasileiro e trouxe alguns vinhos para comercializar em São Paulo. Ao Perceber que as boas oportunidades de negócios, além de vendas esporádicas que fazia para seus conhecidos, criou a Portus Cale. Desde o início Manoel selecionou duas vinícolas de renome para representar – a Bacalhôa e a Taylor´s.
Por muito tempo a Portus Cale permaneceu fiel a estas duas vinícolas e aos amigos que conquistou com o negócio de vinhos. Em uma parceria com a importadora Expand, esta se ocu-pava com a distribuição para o varejo e para os demais estados do país enquanto a Portus Cale vendia para os donos de restaurantes amigos de Manuel Garcia e pessoas bem relacionadas da alta sociedade de São Paulo. Com a virada do ano 2000, a Portus Cale voltou a importar diretamente os vinhos das Bacalhôa e Taylor´s. Então iniciou-se a fase de profissionalização da empresa, com a entrada de novos profissionais e a inauguração de uma nova era para a Portus Cale, com um trabalho mais estruturado e orientado para o mercado.
Os vinhos portugueses são os produtos centrais de comercialização da Portus Cale. Atualmente a empresa importa 45 rótulos entre tintos, brancos, roses, espumantes e Porto. Desde 2008 integra o seu catálogo a vinícola italiana Mantelellassi. A Portus Cale vem ex-perimentando um crescimento contínuo. Realizou investimentos substanciais nesta reestruturação e passou a ter uma posição mais agressiva no mercado. Um destes movimentos foi a mudança para uma sede própria com um elegante show room no bairro de Perdizes, onde a Portus Cale expõe seu portfólio de vinhos e recebe cli¬entes e amigos para degustações e reuniões comerciais.
Hoje a Portus Cale tem Roberto Vilela, do grupo Sigla, como seu presidente, tendo ao seu lado as filhas Karene e Tamires Vilela. Manuel Garcia e seu filho Marcio Garcia continuam na direção executiva da empresa auxiliada pelo Sommelier Eduardo Lopes na gerência comercial e Nina Castro no departamento de marketing.
Entre os produtos importados pela Portus Cale, observa-se que muitos deles receberam prêmios e boas pontuações em guias internacionais. O vinho Taylor´s Vintage 2003 recebeu a incrível pontuação máxima de 100 Pontos do Parker e o vinho italiano da Mantellassi, Le Sentinelle 2005, recebeu 92 pontos do mesmo crítico. Além disso, as próprias vinícolas receberam prêmios e certificações que atestam a qualidade de seus produtos internacionalmente.
A Bacalhôa, nascida em 1922, é uma das maiores produtoras e engarrafadoras de vinho da Europa. Com 25 rótulos em sua carta, a empresa produz vinhos de três regiões distintas de Portugal – Alentejo, Setúbal e Es¬tremadura. A Bacalhôa realizou importantes in¬vestimentos nos últimos anos na modernização de seus processos, com o objetivo de garantir maior eficiência e qualidade em suas produções. O re¬flexo disso se mostra através do cresci¬mento da empresa e aumento da penetração em mercados internacionais. A Bacalhôa conta com propriedades de mais de 400ha. Com o slogan “Arte, Vinho e Paixão” apresentam uma carta de vinhos extensa e de ótima aceitação no Bra¬sil.
A Taylor´s é uma vinícola familiar com mais de 300 anos de vida localizada nos arredores da cidade de Porto. A Taylor´s é considerada uma das mais impor¬tantes vinícolas da região do Douro. A quali¬dade de seus vinhos já foi ressaltada em diver¬sos guias e rankings internacionais, como por exemplo, a pontuação de 97.8 por Robert Parker, maior crítico de vinhos do mundo.
Do solo vulcânico aos vinhedos impecáveis, passando pelos modernos sistemas de fermentação, chegam grandes vinhos à mesa do consumidor. Em cada etapa da produção os cuidados trouxeram prestígio à marca Mantelassi. Hoje, seus vinhos chegam a obter 90 pontos no ranking da Wine Spectator. O viticultor Ezio se instalou na região de Alassio, na Liguria, visando produzir vinho do mesmo modo que seus antepassados, com no máximo 5 mil plantas por hectare, em plataformas baixas. Acreditava que o retorno ao passado era a melhor forma para trabalhar as condições climáticas da região. O resultado das primeiras produções foi frustrante, mas ao longo dos anos, enólogos de prestígio se renderam a qualidade de seus vinhos. Ezio diversificou as castas usadas em seus produtos para além da Canaiolo Nero, Ciliegiolo.

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