sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Enoturismo também na Campanha

Num antecipação do grande projeto de transformar a Campanha gaúcha numa espécie de Napa Valley, da Califórnia, concentrando pequenas e grandes vinícolas de vinhos finos e farta oferta de enoturismo, conforme anunciamos ontem, já existe um projeto de turismo e vinho encaminhado na região e outros que vêm sendo estudados. Já começou a ser implantado o da vinícola Rastros do Pampa, de Valter José Pötter e sua filha Gabriela Hermann Pötter, que vão usar as instalações de uma antiga fazenda e transformá-la num centro de enoturismo, na Serrinha de Dom Pedrito, onde plantam videiras importadas da França e Itália. A idéia dos Pötter é remontar a fazenda, como antigamente, criando um ambiente tão aprazível como os que existem na serra gaúcha, mas diferente em estilo e decoração. Vai ter a identidade da Campanha. Este ano, a vinícola pretende construir sua cantina e iniciar a recuperação da antiga fazenda.
Outro projeto, em estudos, é mais ambicioso ainda. O empresário paulista Luiz Eduardo Batalha, pecuarista e dono da franquia Burger King em São Paulo, também dono de usina de açúcar e álcool, planeja investir em vinhedos e olivais em sua fazenda Guarda Velha, em Pinheiro Machado, e num grande projeto de enoturismo. Sua intenção é a construção de uma pousada de luxo, em área da fazenda, para aproveitar a bela vista das coxilhas e vales da região, e oferecer aos visitantes passeios pelos parreirais, degustação de vinhos e azeitonas e convivência com gado angus-lietchman e ovelhas higlander, que ele está introduzindo no Rio Grande do Sul. Ele imagina abrir a pousada já com 40% de ocupação permanente, pois, como na região não existem hotéis, conta hospedar os executivos da Usina de Candiota II, da fábrica de cimento da Votorantim, da termelétrica de Eike Batista e de outras que estão previstas para a região. A maior parte destes grandes empreendimentos estão a 10 ou 20 quilômetros da fazenda.
Um apelo histórico para a pousada de Batalha é que ela ficará bem sobre o local onde passava a linha do Tratado de Santo Ildefonso (1777) que dividiu partes do Brasil entre Espanha e Portugal. Consta no Tratado que a linha passaria no cemitério da Guarda Velha e no local, hoje, existe o Marco do Cemitério da Guarda Velha, a poucos metros da casa da fazenda. Batalha já pensa em contratar especialistas para definir maneiras de explorar turísticamente o aspecto histórico.
As vinícolas Almadem e Miolo já recebem visitantes, sendo que o Miolo possui um grande projeto para a Fortaleza do Seival, onde se deu a batalha que levou à proclamação da República Riograndense, na Revolução Farroupilha. A intenção é aproveitar o marco histórico para a criação de um complexo que envolva uvas, degustação de vinhos e de azeitonas, gastronomia e turismo.

Num antecipação do grande projeto de transformar a Campanha gaúcha numa espécie de Napa Valley, da Califórnia, concentrando pequenas e grandes vinícolas de vinhos finos e farta oferta de enoturismo, conforme anunciamos ontem, já existe um projeto de turismo e vinho encaminhado na região e outros que vêm sendo estudados. Já começou a ser implantado o da vinícola Rastros do Pampa, de Valter José Pötter e sua filha Gabriela Hermann Pötter, que vão usar as instalações de uma antiga fazenda e transformá-la num centro de enoturismo, na Serrinha de Dom Pedrito, onde plantam videiras importadas da França e Itália. A idéia dos Pötter é remontar a fazenda, como antigamente, criando um ambiente tão aprazível como os que existem na serra gaúcha, mas diferente em estilo e decoração. Vai ter a identidade da Campanha. Este ano, a vinícola pretende construir sua cantina e iniciar a recuperação da antiga fazenda.
Outro projeto, em estudos, é mais ambicioso ainda. O empresário paulista Luiz Eduardo Batalha, pecuarista e dono da franquia Burger King em São Paulo, também dono de usina de açúcar e álcool, planeja investir em vinhedos e olivais em sua fazenda Guarda Velha, em Pinheiro Machado, e num grande projeto de enoturismo. Sua intenção é a construção de uma pousada de luxo, em área da fazenda, para aproveitar a bela vista das coxilhas e vales da região, e oferecer aos visitantes passeios pelos parreirais, degustação de vinhos e azeitonas e convivência com gado angus-lietchman e ovelhas higlander, que ele está introduzindo no Rio Grande do Sul. Ele imagina abrir a pousada já com 40% de ocupação permanente, pois, como na região não existem hotéis, conta hospedar os executivos da Usina de Candiota II, da fábrica de cimento da Votorantim, da termelétrica de Eike Batista e de outras que estão previstas para a região. A maior parte destes grandes empreendimentos estão a 10 ou 20 quilômetros da fazenda.
Um apelo histórico para a pousada de Batalha é que ela ficará bem sobre o local onde passava a linha do Tratado de Santo Ildefonso (1777) que dividiu partes do Brasil entre Espanha e Portugal. Consta no Tratado que a linha passaria no cemitério da Guarda Velha e no local, hoje, existe o Marco do Cemitério da Guarda Velha, a poucos metros da casa da fazenda. Batalha já pensa em contratar especialistas para definir maneiras de explorar turísticamente o aspecto histórico.
As vinícolas Almadem e Miolo já recebem visitantes, sendo que o Miolo possui um grande projeto para a Fortaleza do Seival, onde se deu a batalha que levou à proclamação da República Riograndense, na Revolução Farroupilha. A intenção é aproveitar o marco histórico para a criação de um complexo que envolva uvas, degustação de vinhos e de azeitonas, gastronomia e turismo.

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