sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Canadenses visitaram a Feovelha 2010

Frank e Susan Osterwoldt são criadores da raça ovina tipo carne Charollais, na Província de Alberta, centro norte do Canadá. Em sua viagem de férias ao Brasil, Uruguai e Argentina, aceitaram o convite do jornalista Nelson Moreira, para conhecer a Feovelha, em Pinheiro Machado, RS, onde poderiam ter uma visão geral do rebanho gaucho e a genética brasileira, uma vez que nesta feira só não comparecem animais deslanados do nordeste. O casal foi apresentado a diversos criadores, à diretoria da ARCO e puderam conhecer também, os trabalhos feitos em lã, pelas artesãs gaúchas, ficando bastante impressionados. Na opinião deles os animais presentes na feira mostravam realmente excelente qualidade genética e devem ter dado um grande trabalho aos jurados para escolher os melhores. Frank falou que no Canadá não há muitas raças voltadas para a lã e gostou do que viu nas raças carniceiras. Achou interessante também o modelo de feira onde os animais ficam na maioria do tempo em espaço aberto e dividem a atenção dos criadores com empresas de outros segmentos. "No Canadá as feiras de ovinos são geralmente em espaços fechados, mesmo no verão e é raro encontrar empresas de tratores, por exemplo, oferecendo seus produtos". Na Feovelha puderam provar os vinhos da Terra Sul e gostaram tanto que levaram algumas garrafas.
Frank atua como consultor na área de meio ambiente para empresas de petróleo e Susan fechou uma clínca de atendimento a pet depois de 20 anos de trabalho. Sua propriedade a Fildstone tem 35 fêmeas em produção. Susan diz que atualmente a raça Charollais está em expansão e recentemente um mercado se abriu para o uso da lã, usadas no recheio de cobertores e colchas feitas com a técnica do Quilt. O casal ficou satisfeito em saber que um criador brasileiro está introduzindo a raça no País, mas lamentaram que as importações do Canadá estão ainda fechadas, por conta dos problemas sanitários que ocorreram naquele país. Esperam que as negociações entre Brasil e Canadá avancem logo para poderem oferecer sua genética aos criadores brasileiros.

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