quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ysern Tannat-Tannat

Seria a maior irresponsabilidade dar uma nota de prova para este vinho agora.No momento, o único aroma (cheiro em língua de fresco, como diz o LFV) é o do carvalho. Taninos à bolapé num ambiente de dormência geral.Não sei se os vinhos de tannat entram em fase muda, mas, se entrarem, seria isto.O cordeiro apanhou feio do vinho e, como os cariocas refugaram completamente, abriu-se Saltons Talentos, o que contentou a todos.Lembrou dos primeiros Stagnari, tal a taninada enraivecida. Passei a noite indo ao frigobar tomar água Prata pois, por ossos do ofício, bebi a garrafa quase sózinho .Então, vamos abrir uma garrafa a cada dois anos e ver como se desenvolve. Em princípio, se ele crescer para o bem, acredito que no mínimo dez anos para arredondar este brutal tannat.O problema é que esse Ysern Tannat-Tannat não se encontra no Uruguai. Tenho encontrado no Brasil e também aí na Vinhos do Mundo da República Riograndense, onde me informaram que há em garrafas magnum. Estas então... devem levar um mundo para acordar.

Um abraço

Olyr Corrêa, Rio

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