terça-feira, 24 de novembro de 2009

O bom cordeiro da Paraiba

Da culinária francesa à gastronomia regional, os pratos à base de caprinos e ovinos mostram que são versáteis a ponto de atender até os paladares mais exigentes, segundo esta matéria da Agência de Notícias Sebrae. Uma mostra dessas iguarias foi destaque no 2º Festival Gastronômico da Caprinovinocultura, dia 19 de novembro, dentro da programação do 4º Simpósio Internacional de Caprinos e Ovinos, no Hotel Tambaú em João Pessoa.
Doze restaurantes da capital apresentaram para um público seleto, formado pelos participantes do Simpósio, empresários, representantes de instituições e governos, além de estudantes e da imprensa, uma diversidade de opções de pratos que passam a integrar seus cardápios. A 'lasanha com carne moída de cabrito, mandioca, leite e queijo de cabra' foi uma das novidades de um restaurante regional que batiza os pratos com nomes de cidades da região do Cariri.
“A carne, o leite e o queijo de cabra já são presentes em vários de nossos pratos, como o Bode Boa Vista, que é um cabrito ao molho de alecrim, flambado na cachaça com queijo de coalho”, explicou a proprietária da Vila Cariri, Vita Souza. Já o restaurante francês Boulange Bistrô aposta na sofisticação. “Para variar nosso cardápio, fazemos uma regionalização sem perder a essência da culinária francesa, apresentando uma comida mais contemporânea”, esclarece a gerente Mirya Loreto, apresentando o prato Gardênia, um filé de cordeiro marinado e grelhado com fios de alho.
Dentro da programação, um desfile de moda com confecções e acessórios feitos de pele caprina e ovina também chamou a atenção dos participantes do festival - looks de vestidos, saias, coletes, além de colares, cintos e outros acessórios de produção paraibana e carioca. “Apesar de estarmos num país tropical de clima quente, as peças em couro têm grande saída porque são em pelica, bastante fina, e que se acomodam bem ao corpo”, justificou a empresária Patrícia Vieira, que há 12 anos investe em confecções à base de couro caprino e ovino e exporta para 25 países.
“O mais importante nessa iniciativa é não só estimular o consumo, mas apresentar toda a cadeia produtiva da caprinovinocultura e o potencial que esta atividade possui na geração de renda e desenvolvimento”, contextualizou Luiz Alberto Amorim, diretor do Sebrae e gestor do projeto Aprisco Nordeste, que apóia diversas ações no setor.

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